terça-feira, 17 de julho de 2007

Os efeitos ilusórios que um título provoca

Pois é. A seleção brasileira ganhou uma Copa América, após ser duramente criticada. Pode até ter sofrido uma ou outra critica injusta, mas em linhas gerais mereceu as cacetadas. Pô, os caras jogando(?) aquele futebolzinho, queriam o quê?
 
Nos jornais de hoje lemos de tudo após a vitória sobre a poderosa – até a final contra o Brasil – Argentina. Algo que muito me chamou a atenção foi o presidente quase vitalício da CBF, Ricardo Teixeira, acrescentar sua voz ao coro dos descontentes com Kaká e Ronaldinho. Ao invés de chamar os caras para uma conversa séria, fica mandando recadinho e alimentando polêmica desnecessária via imprensa.
 
Bem, mais óbvio impossível a necessidade de deixar claro que os dois supracitados não têm cadeira cativa na seleção. Porém, até que algum fenômeno surja para as posições que ocupam, não podem ser descartados do time, a menos que queiram. Isso de picuinha entre jogador e treinador mais presidente é antigo. E deve ser tratado de forma séria.
 
O problema é que no Brasil, o técnico ou jogador quando é criticado – as estrelas de ambas categorias, claro – e consegue ganhar alguma coisa, logo se dedica a tentar vingar-se dos compreendidos como seus algozes. Não consegue entender a natureza do processo. Acredita ser toda a crítica uma ação sórdida de seres invejosos e rancorosos. Com raras exceções, técnicos e jogadores estão equivocados.
Agora, fica o pessoal vencedor da Copa América acreditando ter feito um papel maravilhoso, quando só conseguiram produzir algo genuinamente decente e com cara de seleção brasileira no último jogo. Como já disse antes, deveriam é recordar-se das conquistas de 2005 e 2006, respectivamente Copas América e das Confederações, quando após vencer os sempre fortes argentinos em duas finais seguidas, tomaram um cacete na Copa do Mundo de 2006, sem conseguir apresentar um futebol realmente vistoso, numa competição realmente medíocre, que teve como campeã, uma seleção com um futebol de dar calos nos olhos, a italiana.


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