quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Deputado carioca quer lei de manifestação cultural para o funk

Sinceramente, as ações de "nossos" políticos dizem muito do Brasil, da cultura deste país. Agora, o deputado Chico Alencar, do Psol (tinha que ser...) me vem com um projeto de lei para que o funk seja reconhecido como cultura e manifestação popular. Segundo ele é preciso reconhecer o funk como cultura por ser discriminado e perseguido por ser um ritmo principalmente ligado à cultura negra.

 

É mais um ato doidivanas e exótico, bem característico de um país imbecilizado como o nosso. Qual a necessidade de lei para institucionalizar uma cultura como o funk? Por que oficializar uma manifestação eivada pela marginalidade, onde a apologia ao crime e à violência em nada contribui para a formação da juventude?

 

Que se reconheça o funk como uma manifestação cultural – talvez micro. Afinal, é um estilo abrangente, que alcança as mais diversas esferas sociais e culturais. Porém, a idéia de se recorrer ao Estado para tanto só podia ser coisa de socialista de miolo-mole. Fico imaginando a UNESCO reconhecendo o punk como patrimônio cultural da humanidade! Putz!

 

O sr. Chico Alencar poderia pensar em políticas públicas para contribuir intelectualmente com as crianças e jovens expostos a um estilo de vida deletério, ao invés de criar leis de proteção a essa ou aquela manifestação cultural.

 

Não, não estou a me posicionar do lado daqueles que abominam o funk. É um estilo – muito mais musical do que de vida – com várias nuances e, independente da ação do Estado ou não, já consolidou-se em meio à sociedade.

 

Mesmo não gostando do ritmo, reconheço o direito de ouvi-lo. Mas daí a defender o funk em todas as suas manifestações, é algo totalmente distinto. Moro em periferia e vejo o quanto negativo é para crianças e jovens ouvir músicas cultuando o crime de forma pura e simples, como se fosse algo normal.

 

Vá lá, que se fale em créu, outra bobagem da mais tosca apologia ao sexo. Agora achar aceitável crianças saírem cantado pelas ruas peripécias sexuais dignas do mais ousado filme pornô ou louvações ao crime é irresponsabilidade. Deve ser é combatido.



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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Por que eles mentem?

A voz é de Paulo César Pereio. Os atores, seguindo a narrativa, interpretam num palco as realizações (sic) elencadas. Saquei logo: peça publicitária de alguma administração pública.

 

De início imaginei ser obra do governo Lula – ops!, a força do hábito personalista brasileiro. O barbudo está surfando em ondas de alta popularidade e seria o primeiro a saltar em minha memória. Um e outro quadro e, num passe de segundos, mudo de opinião: talvez seja propaganda do governo estadual Hartung – de novo, o vício. Afinal, também goza do grande prestígio de administrador junto à população.

 

Mais alguns segundos diante à tv e volto a rever a idéia formada: por mais que ambos sejam bem avaliados, nunca tinha visto uma propaganda com tamanho orgulho daqueles feitos (sic) apresentados – para se ter a idéia do tamanho do ego do responsável pela concepção da peça.

 

O tempo desenvolve-se, os segundos parecem minutos, e a exposição daquele trabalho (?) me faz repensar uma vez mais: não, como pude me equivocar! Isso é obra do prefeito João Coser. Deu uma lavada nas eleições da capital Vitória e as propagandas de sua administração apresentam um ufanismo e tanto – ainda que dessa vez parecia estar mostrando um paraíso ao invés de um município onde o centro de seu coração, a cidade de Vitória, esteja um tanto esquecida e mal-tratada.

 

No final, vejo o quanto dei com os burros n'água! Nem eu imaginaria, nunca, que aquele embuste tratava da administração de ... Vila Velha! A cidade onde moro!! Onde uma das principais vias, a rodovia Carlos Lindemberg, se encontra num estado de pós-guerra, colocando em risco a vida de motoristas e pedestres. Onde os projetos para a juventude, se existem, não chegam à periferia. Onde as ruas de bairros como o meu, nos dá vergonha – e olha não falo do pior bairro do município, mesmo ainda sendo periférico. Onde a administração do sr. Max Filho entregará ao próximo prefeito uma das principais praias – Itaparica – ou com obras pela metade ou numa situação que, não tardará, logo necessitará de nova reforma. Entre outras coisas mais.

 

Fico imaginando – e talvez este seja o problema de todos nós, cidadãos: como um político pode ser tão cara-de-pau? Um município cheio de problemas e o elemento gasta dinheiro do contribuinte para invadir nossos lares pela TV com uma peça de patifaria sem igual. Política nunca foi e nunca será algo com o qual sonhavam os humanistas. È uma arte complexa, real e, por diversas vezes, exige dureza no trato. No entanto, poderia ter alguma nobreza, não fosse o engodo e a patranha que não abandonam as personagens mais evidentes no processo: os políticos.

 

Como cidadãos, temos muita culpa por permitirmos certas personalidades na arena política. Vide Bush, que quase engoliu um sapato essa semana, para coroar o seu desastrado, e duplo, governo. Ou então múmias históricas que ainda fazem a cabeça de muita gente, como Fidel. E aí passo a começar a entender porque eles mentem tanto. Porque sustentamos, em grande parte, suas mentiras. Até glorificamos seus feitos. Bastam umas moedinhas arremessadas e a popularidade deles vai às alturas.



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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Lugar de “ancião” é no ferro-velho

Sim, este é o raciocínio do repórter do Jornal da Noite, na Bandeirantes, apresentado por Boris Casoy.

 

Estava eu essa semana assistindo o dito jornal logo após o CQC e muito me chamou atenção uma matéria sobre caminhões em "passado" estado de putrefação, se me faço entender. Alguns desses veículos nas vias brasileiras podem ter sua origem lá nos dias de Getúlio da década de 50 ou JK. Ou seja, desgastado é pouco para classificar sua condição.

 

A reportagem acontecia normalmente até que uma expressão para se referir aos caminhões, usada pelo repórter, me deixou intrigado. Ele falava da necessidade de muitos dos caminhões "anciões" estarem é nos ferros-velhos  ao invés de transitando pelas vias públicas. Pensei: putz!, será que o maluco crê num destino semelhante para os anciões humanos?

 

Absolutamente, não se trata de patrulha politicamente correta. Longe disso. Mas, após a fala espontânea do repórter, pus a exercitar minha imaginação. Afinal, quantos de nós, adultos ou jovens, não crêem piamente que lugar de velho, ancião é jogado em algum canto, por se tratar de gente "inutilizada"? No dia-a-dia vejo o quanto não se tem consciência e respeito pela velhice. Como se todos nós – ou grande parte – não fosse alcançar tal estágio.

 

Parece-me que para muitos que ainda não alcançaram a idade anciã, esta é uma condição exterior, sempre reservada ao próximo. Não se pensa como o velho de amanhã; seremos eternos jovens e aos anciãos de hoje é reservado o canto, o "ferro-velho".

 

No entanto, pensando em nível de Brasil, o velho para uma imensa maioria definitivamente é visto como o de pouca ou nenhuma importância. Pois não é raro ouvir até mesmo dos estudantes de hoje a velha – e intrigante –  indagação: para que estudar história?

 

E assim caminhamos no país do sifu.



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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lula, o homem do “sifu”

O presidente Lula se supera a cada dia. Ontem, em mais um de seus discursos, fazendo suas analogias doidivanas, diz que um médico deve oferecer esperanças aos seus pacientes por mais grave seja a doença e não chegar para o infeliz e dizer: ih, você sifu!

 

Sua "involução" no quesito comunicação é algo espantoso. Claro, alguns de nossos lingüistas, sociólogos e antropólogos deliram e corroboram o estilo lulês de comunicação. Afinal, o que importa é saber passar a mensagem para essa turma, não importa a regra gramatical. Daqui a pouco estaremos nos comunicando unicamente por sinais e esta tudo ok.

 

Sei muito bem de quanto é árduo lidar com as regras de nossa língua. Numa sociedade como a nossa, que pouco valoriza as letras e com um ensino cada vez mais deficiente – particularmente, sinto hoje pelos anos que passei na escola pública abandonada pelos governantes. Mas estou sempre tentando aprender e corrigir os erros.

 

Também não gosto de afetação. Me enfada ver certas figuras fazendo questão de soarem "eruditas" – e ininteligíveis. No entanto, para quem tem o mínimo de senso e gostaria de ver nosso povo indo para frente intelectualmente, é dolorido ver o presidente do país esforçando-se para mostrar aos humildes o quanto é positivo ser ignorante.

 

Os coleguinhas antropólogos poderiam me dizer que a forma de expressar-se do povo deve ser inteligível e devemos respeitar a particularidade de cada grupo. Não se trata disso. Nossa língua sofreu fusões entre o popular e o formal durante os séculos, mas naquele momento era algo inevitável. Agora, não podemos, inseridos num grau de desenvolvimento tecnológico e, vá lá, civilizacional como nos dias correntes, defender o direito à ignorância ao povo. Pelo contrário; devemos é lutar pelo direito de todos ao saber. A quem interessa relegar o povo à sua linguagem própria, ignorando o conhecimento mais profundo de sua própria língua?

 

Pô, num discurso formal, coberto por toda a impressa, o presidente me usa uma expressão que nada mais quer dizer se fudeu de forma popularmente sincopada, é para se pensar.

 

Na realidade, este ano anunciaram que estamos cada vez mais consolidados como economia de 1º mundo. Pena que social e culturalmente caminhamos na contramão.   



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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Mais um espaço nobre para o vale tudo (ou mma)

Um segundo para postar!

 

Aos apreciadores das lutas de artes marciais mistas – ou popularmente conhecido como vale tudo –, é recomendável a leitura da coluna de Guga Noblat no Terra Magazine.

 

Além de estar num nicho fora do habitual, o que permite aos leigos também usufruírem das informações do mundo as lutas, a coluna é bem objetiva e clara.

 

O Guga está de parabéns, juntamente como o Terra, por mais uma iniciativa para difundir o vale-tudo como esporte, bem como acabar com o estigma de violento que ainda o persegue. A propósito, a coluna da semana passada foi sobre a ascensão do mma nos EUA, enquanto o boxe declina.

 



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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A era Obama não será fácil. Talvez nem de “mudança”

Barack Obama venceu as eleições dos EUA, o mundo está empolgado, mas é bom ter cuidado com as emoções. Uma nação que tem em meio às suas bases o preconceito racial não muda tão rápido em três séculos. Os progressistas e militantes todos alvoroçados já dizem até que os EUA mandam exemplo para o mundo, afinal, superaram o racismo. Definitivamente não é tão simples.

 

Obama chega num momento delicado, de crise econômica em escala mundial. Os norte-americanos desejam respostas urgentes. E Barack foi eleito para resolver os "pepinos".

 

Apesar de uma grande parcela de eleitores brancos terem votado nele, uma outra igualmente grande não o fez. E não o fez por diversos motivos. O racismo é um deles. Não, não estou afirmando: todos os eleitores de John McCain são racistas. Mas não sejamos incautos: uma parte considerável é. E pode estar decidida a cobrar pela ousadia do "renegado" negro em ter invadido os domínios do poder de uma nação "cristã, livre e branca".

 

Os noticiários já expõem aumentos significativos de incidentes e manifestações racistas  após a eleição de Obama. Muitos pedindo a morte do presidente eleito. A Ku Klux Klan manifestou-se em sua página dizendo que esse dia mal-fadado – para eles, covardes racistas – chegaria e conclama aos brancos cristãos a se unirem para recuperar o poder.

 

Ante o histórico de assassinatos e atentados contra presidentes nos EUA, é bom tomar cuidado, muito cuidado. Afinal, muitos elementos podem ser um prato cheio para a tragédia: um inédito presidente negro nos EUA, uma crise econômica – e social – aguda à espera de resposta, uma parcela insatisfeita e racista da população.

 

Transformações sociais são lentas, graduais. Quando "acontecem" de repente, podem ser traumáticas. Espero que este seja o tempo de uma transformação paulatina, mas que um dia encha a humanidade de orgulho.



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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Obama eleito e minha falta de tempo – e de internet

Pois é, Obama foi eleito na semana passada e eu nem pude fazer registro no meu blog. A insistente falta de tempo aliada a falta de internet – a Oi Telemar não acha economicamente viável a região onde moro... – não me permitiu escrever.

 

Sem ressentimentos. O farei num momento mais oportuno. Enquanto isso vou colhendo impressões e tentando entender os efeitos desse momento histórico. Mas apenas para registro: é bom ter cuidado com a propaganda. Tem gente querendo ganhar dinheiro a ponto de vender livro de Monteiro Lobato – O Presidente Negro ou O Choque das Raças – como uma obra visionária que agora encontra sua "premonição". Balela.

 

Um artigo de Roberto Pompeu Toledo para a Revista Piauí coloca as coisas em seus devidos lugares. Para além do valor das obras de Lobato, o livro em questão era uma ode à eugenia. E nem vale aquela argumentação um tanto tola de "era um homem refletindo as idéias de seu tempo". Poucos anos depois Gilberto Freire arrasa a aversão à mestiçagem do criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo com o seu, também polêmico, "Casagrande e Senzala".



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Terrorismo e tortura

Recentemente o ministro da Justiça Tarso Genro e o ministro do STF Gilmar Mendes andaram falando e discordando pela imprensa sobre a revisão da Lei de Anistia. Um quer, outro não. Aí falam que é revanchismo, outros reparação. Tudo porque a ala petista que tem muitos ex-guerrilheiros dos anos de jumbo e é envolvida com os direitos humanos deseja pegar torturadores na era da ditadura militar.

 

Até aí tudo bem, se não fosse a tal Lei de Anistia ampla que contemplou até os milicos e afins sanguinários, além de ex-guerrilheiros adeptos de táticas terroristas. Logo, a coisa complica.

 

Por um lado os envolvidos com a "causa" crêem ser dever do Estado punir os responsáveis por mortes e traumas de gente que estava sob a tutela do poder militar. De outro lado, quem é contrário à revisão desse capítulo macabro na história brasileira, alega que se os envolvidos do lado militar com tortura e mortes merecem ser punidos nos dias de hoje, os guerrilheiros de outrora, capazes de atos enquadrados na definição de terrorismo, também. Respectivamente, argumentos defendidos por Tarso e Gilmar.

 

Não vou entrar nesse particular, por ser deveras espinhoso e não ter tempo – muito menos internet – para tanto. Não obstante, lendo algumas opiniões sobre a desavença entre ministros, certos aspectos chamam atenção e merecem comentários.

 

Kennedy Alencar, em sua coluna na Folha, toma partido de Tarso na contenda. Diz ele estar o ministro certo ao classificar os grupos de esquerdas como não terroristas, apesar de alguns valerem-se de métodos do terror. Para Kennedy seria uma injustiça para com a geração armada que encarou suicidamente o regime, além de um erro histórico. E compara os esquerdistas guerrilheiros aos resistentes da França, à época da invasão nazista.

 

Sei não, mas creio que o jornalista da Folha é quem comete um erro grande ao comparar as duas coisas. Definitivamente, a Resistência Francesa lutava pela liberdade de seu país. A maioria esmagadora dos que pegaram em armas contra a ditadura militar no Brasil, não estavam a fim de liberdade, democracia. Queriam uma ditadura ao seu gosto.

 

Resumindo a história toda, eu até defendo, se for possível dentro da lei, que a milicada e congêneres sedentos por sangue paguem hodiernamente por seus atrozes crimes. Mas uma avaliação dos que cometeram crimes em nome de uma suposta liberdade também deveria entrar em pauta. E muita gente ligada ao partido do governo pode ser respingada pelo sangue derramada no passado.

 

Além disso, uma revisão nas pensões de muitos gaiatos que nem peteleco receberam dos milicos seria muito bem-vinda. Que o diga mr. Lula...



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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Economia mundial desandando, EUA escolhendo novo presidente e o governo brasileiro quer mais é caipirinha!

Algumas coisas são impagáveis. Enquanto o mundo vive momentos históricos como a quebra do mercado financeiro e, por extensão, de paradigmas sobre a economia ou então uma disputa presidencial inédita nos EUA, podendo alçar ao poder um presidente "negro" numa nação que não reconhece a mestiçagem e de um conservadorismo atávico, o governo brasileiro põe em discussão a "fórmula" da caipirinha.  

 

Sim...

 

Está nos corredores do poder uma lei para padronizar a caipirinha. O governo resolveu que é ele o responsável por dizer como deve ser feita uma de nossas mais tradicionais bebidas.

 

Parece surreal, mas não é. Com tantas demandas em pauta os nossos legisladores entendem ser a discussão sobre como fazer uma caipirinha um assunto de suma importância.

 

Terá isso dedo de Lula, que em suas andanças pelo país e predileções etílicas não aprovara as caipirinhas dos nossos botecos?



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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estado não faz, moradores tomam atitude e ainda são ameaçados de penalização!

Quando falo que isto aqui está para tornar-se hospício, ninguém crê. Um fato ocorrido nessa semana ilustra bem como as coisas estão fora de ordem.

 

Numa das principais entradas para a capital do nosso Estado, Vitória, não existe sinalização das vias, mais precisamente faixa para pedestre. Foi sumindo com o tempo e conforme a burocratização da máquina governamental do município, os responsáveis pela pintura da faixa nunca chegavam no local.

 

Os moradores do bairro, Ilha do Príncipe, resolveram tomar uma atitude: pintaram eles mesmos o trecho, pois estavam expostos aos erros dos motoristas ocasionados pela falta de sinalização. Repórteres foram ao local saber a opinião de quem sempre trafega pelo trecho. Aprovaram, mesmo sabendo ser a medida ilegal.

 

Foram ouvir também o secretário municipal de Infra-estrutura Urbana, Alex Mariano, que apresentou sua versão dos fatos: existe um cronograma – em atraso – para pintura das vias. Aparentemente contrariado disse:

 

"Isso não pode se repetir, porque pode virar uma baderna que prejudicará a população. Acidentes que venham a ocorrer por causa da sinalização em cima da faixa improvisada, é de responsabilidade do pintor, que responderá pelo ato".

 

Alega o secretário que tal ato pode gerar "insegurança e transtornos" para a população. Mais: foi todo serelepe para a delegacia registrar queixa. Deu com os burros n'água. Tal qual um peru tonto, disse não saber a qual delegacia dirigir-se, porém faria o tal boletim de ocorrência.

 

Pelo enredo da história, vê-se que o secretário parece não saber ao certo para onde ir. Estaria ele também precisando de uma ajuda dos moradores da Ilha para saber qual direção seguir?



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Para onde vai o mundo?

As coisas sucedem-se de forma espetacular e bestificante nos dias atuais. Tecnologia, economias, comportamento, tudo numa espiral – ou deveria dizer num turbilhão? – constante e absurda. O mundo moderno exige tanto de nós, que é possível "empacotarmos" e ainda ficarmos a dever o cumprimento de algumas exigências.

 

Talvez algumas vidas a mais para viver ou uns 500, 700 anos de existência seriam suficientes para alcançar as "metas" impostas por nosso mundinho "pós-muderno" – ou então condenados a viver como Sísifo: quando se pensa que chegou ao fim da missão, recomeça tudo de novo.

 

Mas não é que em meio à tanta loucura ainda surge maluco com tempo para sandices sem precedentes? Tome-se por exemplo o político norte-americano dos EUA que resolveu processar Deus por atos terroristas contra nós, humanos, a saber: desastres naturais, defeitos congênitos, guerras genocidas, entre outras. Na realidade, o ato do senador, segundo o mesmo, foi de protesto, haja vista a justiça americana aceitar as mais diversas ações fúteis.

 

Pode até ser plausível o tal protesto do político. Mas a essência de seu ato não é original. Em 2005 um romeno resolveu também processar o todo poderoso por falhar com sua responsabilidade de tutor supremo e deixá-lo ser aliciado pelo diabo – o que acabou ocasionando em sua prisão.

 

Em ambos os casos os processos foram arquivados pois a justiça alegou não ser possível convocar o Homem para depor...

 

Talvez os tribunais romeno e norte-americano estejam vicejando de pessoal e com tempo de sobra para ao menos acatar pedidos de tal natureza. Quer dizer, não se pode falar muito. Afinal por aqui, igualmente, existem algumas ações na justiça dignas de meu compêndio de bizarrices que publicarei em algum lugar do futuro – se me sobrar tempo.

 



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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Por que eu, flamenguista, não desejo a queda do Vasco

Os amigos, quando ouvem de súbito tal idéia, ficam loucos: "endoidou?" Não e explico o motivo dessa minha vontade em não ver um dos principais inimigos do Mengão ladeira abaixo no próximo ano. Ele atende pelo nome de Eurico Miranda.

 

Nunca gostei do presidente vascaíno e não é pelo simples fato de ele ser bacalhau. Trata-se de uma questão de postura ou mesmo moral. Ele simplesmente não presta ao futebol – engana-se quem crê num mal proporcionado por esse cidadão somente ao Vasco. Representa os piores momentos deste esporte amado por multidões. É um elemento arrivista e deu diversas mostras de mau-caratismo. Um retrocesso.

 

Quando fiquei sabendo de sua queda e a ascensão de Roberto Dinamite ao posto máximo no clube vascaíno, não pude deixar de sentir um certo alívio. "Essa praga está morta, ao menos fora do comando do futebol", pensei. No entanto, calhou do time bacalhau mostrar toda a sua ruindade a ponto de ir para a 2ª divisão justamente sob a direção de Dinamite. Aí a praga já se assanha e ameaça ressurgir do esgoto.

 

A última dele, demonstrando a essência de seus atos, foi ameaçar o atual presidente do clube por um programa de rádio. Mandou na lata: "eu vou acabar com você". Deporá em breve para explicar sua atitude insana.

 

É por isso que entendo ser interessante o vasquinho continuar na 1ª. Cair somente abriria a possibilidade desse nefasto personagem voltar à presidência do Vasco e, consequentemente, ter holofotes a todo instante à disposição.

 

Ademais é bom ter o bacalhau na 1ª pois nada como poder diverti-se com suas trapalhadas em campo, além de podermos continuar batendo neles no Brasilieirão.  



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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O problema do proselitismo

Não gosto de militância. Talvez seja o estilo adotado por qualquer militante, o religioso fundamentalista. Quando se adota tal posição, invariavelmente se descamba para a intransigência, além de se equivocar em suas próprias tomadas de posição. Reivindicar o justo é direito e deve ser feito. No entanto, quando se apega a certas idéias de maneira inflexível, isto pode torna-se um grande problema.

 

Entre minhas leituras diárias, está o blog de Reinaldo Azevedo. Odiado pela esquerda proselitista, ele é um cara capaz de despertar paixões à esquerda ou à direita. Seu livro, "O país dos petralhas", é um dos mais vendidos no momento, apenas pouco mais de um mês de seu lançamento. Apesar de seu conservadorismo em excesso, curto o estilo de combate intelectual do Reinaldo. Costuma ser bem consistente, na maioria das vezes até mais que muito dito intelectual profissional-acadêmico, digamos assim.

 

Contudo, por ser apegado a certas posições de forma intransigente, até mesmo Reinaldo comete erros. Nesse caso da greve dos policiais civis em São Paulo, ele evidencia suas contradições. O conservador sempre se diz um defensor inegociável da lei. Porém, quando a lei vai contra seus princípios conservadores, passa a ser mal vista, como é o caso da legislação que permite greve ao trabalhador da área pública.

 

Fico a pensar: será que Reinaldo apoiaria um movimento pela mudança ou mesmo o fim da lei que defende a greve ao funcionalismo público? Mas aí ele abriria espaço para as reivindicações de alguns progressistas que tanto divergem da lei e lutam por mudanças na mesma, algo combatido pelo articulista.

 

Radicalismo é um mal em si. Defender princípios é válido. Fazê-lo a qualquer custo pode lhe custar a coerência.


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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Os buracos da Carlos Lindenberg e minhas canelas: tudo a ver?

Tomei gosto pelas corridas. Apesar de toda a dificuldade imposta pelo ambiente criado – má iluminação, ar poluído e buracos abertos pela prefeitura de meu município –, é uma atividade empolgante e com retorno garantido, seja a busca pela perda de peso, melhorar condicionamento físico, aumentar a resistência física, enfim, são inúmeras as vantagens.

 

No entanto, tenho tido um obstáculo preocupante: dores na canela insistentes. Não se trata de dor crônica, mas ela surge sempre após os treinos em meio aos escombros promovidos pela prefeitura. E se eu não tomar cuidado, vou para o estaleiro. Isso muito me deixa indignado.

 

Caso aconteça, mandarei a conta para o prefeito, por ser ele responsável por uma reforma desordenada e eleitoreira – o que nada adiantou, haja vista o candidato apoiado por ele ter ficado para trás.

 

Até já tinha escrito sobre a situação da avenida Carlos Lindenberg logo quando voltei a correr, no final de julho deste ano. No jornal A Tribuna de ontem foi publicada uma matéria acerca do caos reinante na avenida. Comerciantes e cidadãos reclamam de tudo quanto é forma. O prefeito responde: "não há como fazer ovos sem quebrar a casca" (sic). Ok, porém ao menos se espera manter ordem na cozinha. E isso a equipe responsável pelas obras da Carlos Lindenberg não mostra-se capaz. É mau cheiro, buraco causando acidentes no trânsito e a população quase impedida de transitar pela área.

 

O mais novo presente do prefeito para a avenida será um buraco de 600 metros de extensão, por 3,5 de largura e 1,5 de profundidade, passando por ela. Um mimo!

 

Ainda segundo informado pelo prefeito, a previsão para o final das obras é abril/2009. Podemos aguardar mais tempo...



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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Eleições, mercados em polvorosa, monografia e exercícios

Estou até me virando bem sem internet em casa. Faço meus acessos do trabalho, ainda que de forma superficial ao extremo, e me sobra o tempo necessário para as leituras visando minha monografia. Aguardo, ansiosamente, poder iniciar os trabalhos escritos a partir do mês de novembro e depois de pronta, me valer de todo o material usado para lançar alguns artigos sobre a cultura punk na rede. Informações riquíssimas é o que não faltará.

 

E os mercados continuam a assistir o derretimento de suas bases de gelo sob calor tropical. Notícias tensas pululam a todo instantes. Bancos estatizados, governo lançando dinheiro na praça para evitar quebradeiras que atingiriam mortalmente aos meros mortais e a nuvem negra continua carregada. Tomara a tempestade não cair torrencialmente. Aí, todo mundo se estropia.

 

Já as eleições municipais Brasil afora aconteceram com algumas surpresas para os institutos de pesquisa. Em São Paulo, por exemplo, dona Marta Suplicy acabou ficando em segundo, quando a projeção era o primeiro lugar. O prefeito Gilberto Kassab, o dos gritos e expulsão quando questionado por cidadãos, começa o 2º turno como vencedor e uma aprovação de mais de 60% pelos paulistas da capital, além de ter 17 pontos de vantagem frente à Marta nas pesquisas.

 

Por aqui, em meu município de Vila Velha, terei de enfrentar o 2º turno. Que fastio...

 

Bom mesmo está sendo minha corrida à noite – apesar do ar carregadíssimo da rodovia Carlos Lindemberg e umas malditas dores na canela, além da inconstância do clima. Aliada aos treinos de kickboxing duas vezes na semana e uma alimentação, na medida do possível, balanceada, estou perdendo uns bons quilos. E ainda faltam o jiu-jitsu e a malhação. É a guerra contra a pança e o estresse diário – promovidos pela vida moderna, mercados tresloucados e políticos enfadonhos!



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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Eleições municipais em Vila Velha/ES: uma esbórnia só!

Segundo resolução do TSE nº 22.718, é preciso zelo para falar sobre os candidatos na internet para não haver favorecimento deste ou daquele. Bem, no meu caso, estou a salvo. Vou é falar mal de todos que disputam a prefeitura de meu município, Vila Velha.

 

Definitivamente, não devemos aguardar nada de novo na política brasileira por enquanto. É tudo mesma coisa sempre. As propagandas dos candidatos a vereador é uma excrescência só. Já passou da hora de se repensar o formato de exposição das propostas dos pleiteantes a cargos para o legislativo. É impossível alguém fazer escolhas para vereadores ou deputados ante as propagandas atuais. Servem apenas para divertimento ou aborrecimento, de acordo com o gosto do cliente.

 

Quanto aos candidatos a prefeito por aqui, estão promovendo um espetáculo bizarro. Para tentar desbancar os dois favoritos na pesquisa, tivemos uma aliança esdrúxula entre socialistas, esquerdistas light, populistas rasteiros e aqueles que nadam para onde a maré leva. Dos líderes nas pesquisas, também não há muito por esperar: um promete tanto que será preciso uns 30 anos, no mínimo para a realização de seus "projetos". O outro é uma incógnita política, com a única certeza de não oferecer nada de novo para a administração pública.

 

Diante desse quadro, só me resta pensar: votar ou não votar?, eis a questão.



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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Reformando “noça lingua”

O presidente Lula assinou essa semana o decreto da reforma oficial da língua portuguesa. Ainda que soe como um sinal dos tempos para alguns críticos mordazes – "tinha que ser Lula, analfabeto, simplificando a gramática" –, a verdade é bem outra.

 

Primeiro, a reforma é uma convenção entre países de mesma língua, discutida por uma plêiade – uau! – de pensantes das letras há mais de uma década. Segundo que mesmo abolindo hífens e tremas, no caso dos primeiros isso não acontece plenamente e ainda o enfiam em algumas outras palavras mais, tal como microondas – passará a ser micro-ondas.

 

Existem outras alterações capazes de gerar mais confusão do que facilitação. Para mim, hífen e trema têm mais que ir para o espaço. Não se trata de apoiar qualquer mecanismo de simplificação de nossa língua, como por exemplo o minimalismo grotesco reinante nas conversas via internet, que enche os olhos até mesmo de alguns "mestres" das letras.

 

No entanto, algumas modificações devem ser bem vindas, haja vista a torrencial chuva de regras que afoga desde o mais simples cidadão bem como intelectuais, docentes universitários e jornalistas. Coisa de louco.

 

A propósito, Monteiro Lobato, um dos grandes escritores brasileiros, era avesso a complicações na língua portuguesa. Logo na abertura de sua obra "Cidades Mortas" é apresentada uma "Ligeira nota sobre a ortografia de Monteiro Lobato", onde o homem desanca uma tal regra de acentuação via lei, de sua época. Lobato era favorável a lei do menor esforço para as línguas. De certa forma, tinha muita razão.

 

Agora, uma coisa acabou esquecida em toda essa história foi a famigerada crase. Êta maldito acento resultante da contração "aa" que me enche o saco. Deveriam ter enviado o infeliz pros quintos também.



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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Trabalhador apanha por estar duro

Ah, dias modernos, para onde vão nos levar?

 

Leio no jornal local de hoje mais uma daquelas notícias que poderiam ser cômicas, mas representam o retrato de uma sociedade em desalinho.

 

Um infeliz trabalhador de 27 anos aguardava, em plena madrugada, o ônibus que o levaria para casa, após mais uma jornada estafante no serviço. No entanto, ao invés do ônibus, parou bruscamente em sua frente uma moto com dois desocupados. Um deles desceu de arma em punho anunciando o assalto e sem muita paciência para conversa.

 

De nada adiantou rapaz apresentar-se como trabalhador à espera de um coletivo; o bandido levou-lhe um celular velho e sua carteira. Já sentado na moto, o canalha resolveu verificar quanto teria sido seu "ganho". Aborreceu-se: havia apenas R$ 2,00 na carteira. Desceu da garupa e desferindo chutes contra a vítima gritava: "Seu pobre, seu pobre! Como pode andar com R$ 2,00 na carteira?".

 

Depois da "lição", o rapaz ainda teve de aguardar mais uma hora no ponto à espera de seu ônibus...



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terça-feira, 23 de setembro de 2008

A crise e os ideólogos

Não tenho pretensão alguma de traçar "análises" sobre a crise econômica mundial reinante nos dias de hoje. Para isso já temos os especialistas – diga-se de passagem muitos estão aturdidos e também não sabem que pitaco dar no momento.

 

Interessante para mim, mesmo, que acompanho na medida do possível quem supostamente domina o assunto, é ver como o caráter ideológico reina nas opiniões e estudos de muita gente "entendida". Basicamente, existem dois grupos a expor suas análises. Um pró-mercado e outro pró-Estado.

 

O primeiro divide-se, do meu ponto de vista, entre os liberais radicais e os pragmáticos. Para os radicais, ainda que seja a crise financeira crônica, o Estado não deve lá meter seu bico para supostamente salvar o mercado mundial. A malucada crê numa saída para o problema vindo do próprio interior "mercadista".

 

Já os liberais pragmáticos, mesmo não sendo favoráveis à intervenção estatal na roda-vida das relações econômicas, entendem ser, sim, obrigação do Estado organizar a bagunça dos financistas, haja vista suas conseqüências irem muito além de simples quebra dos investidores; a sociedade sofreria muito com os efeitos. Claro, uma medida paliativa. Quando as coisas fossem organizadas, o Estado tiraria suas patas das relações econômicas e deixariam de novo sob as patas da tigrada investidora e, não raro, tresloucada.

 

Igualmente, existe uma certa divisão entre os pró-Estado. Uns crêem que essa experiência, mais uma vez, reforça a tese da necessidade do Estado em regulamentar a economia, não deixando-a ao sabor das relações nem sempre bem intencionados dos "mercadistas". Entendo-os como keynesianos  Outros, estilo apocalíptico, esfregam as mãos e já começam a contagem para o fim do capitalismo – mais uma vez...

 

Essa ação ideológica esta refletida escancaradamente mesmo nas revistas semanais sobre o assunto – em todo mundo. Aqui no Brasil, dois exemplos interessantes vêm de Veja e Carta Capital desta semana, a primeira dentro do quadro liberal pragmático e a segunda  no quadro keynesiano. Veja ataca com uma capa onde tio Sam aponta para o incauto leitor e diz ser o seu salvador. Carta prefere a imagem das torres gêmeas explodindo – alusão ao 11 de setembro de 2001 – e anunciando o "15 de setembro", ou seja, o fim de mais uma era na economia.

 

Importante nisso tudo é estar preparado para lidar com as preferências que permeiam as opiniões nesse momento. Quem embarca sem buscar a compreensão macro dos acontecimentos, corre o risco de apenas servir para aumentar o rebanho ideológico que se alastra em tempos de crise. É preciso bom senso.



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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

“Balzaquianos” go home!

Realmente não é fácil ultrapassar a barreira dos 30 anos de idade. Muitos ainda já te consideram velho. Na PM e no Corpo de Bombeiros do ES, por exemplo, ninguém entra com mais de 30. Agora o Estado resolveu que para Agente Penitenciário e Agente de Escolta e Vigilância Penitenciária, os "trintões" também não prestam!

 

Saiu no Diário Oficial de nosso estado, semana passada, a publicação da Lei Complementar nº 455 tratando sobre modalidade de subsídio dos dois referidos cargos acima citados e das condições para ingresso na "carreira". Para os homens, somente quem tiver acima de 1,65 m e abaixo de 30 anos é resguardado o direito de entrar no certame pelos cargos, algo que deverá acontecer em breve.

 

Fiquei curioso para saber o motivo de tal distinção, haja vista a necessidade de se passar por uma bateria de testes físicos e exames, além da prova escrita, para alcançar a aprovação.

 

Ou seja: se eu, com meus 33 anos, praticante regular de esportes desde a adolescência desejar disputar uma vaga para qualquer um dos dois cargos, já sou impedido de antemão. Mesmo sabendo de minha capacidade de deixar muito garoto de 18 ou 20 anos para trás na disputa física, sou dado por incapaz sem ao menos poder tentar.

 

Segundo um amigo, já lhe aventaram que tal exigência é um erro e pode ser contestada ante a justiça. De minha parte, apenas gostaria de saber qual foi o cabeça de pudim autor de tal bobagem.  



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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Peixe vermelho também morre pela boca

Ah, esses comunas... Falam tanto até morder a língua. Não é que sai no noticiário sobre certas doações da multinacional Gerdau para a candidatura de Luciana Genro, do PSol, na disputa pela prefeitura de Porto Alegre? Está no mundo virtual. Quem jogou a merda ao ventilador foi o PSTU, que não aceitou o peleguismo do partido irmão e botou a boca no trombone em pleno horário político gaúcho.

 

Mas os tolinhos radicais e incautos do PSTU não percebem as coisas. Vivem alardeando aos quatro ventos o seu orgulho comuno-marxista e não compreendem que a ação do PSol nada mais é que uma estratégia de derrubada do capitalismo doidão brasileiro?

 

A revolução começará no Sul, onde todas as mansões serão expropriadas, sendo as menores reservadas para os banhos coletivos semanais de piscina dos trabalhadores, regados a champanhe e salmão – criados nos campos de trabalhos forçados, para onde serão enviados os milionários com a finalidade de serem reeducados socialmente.

 

Claro, as colossais mansões serão reservadas à alta cúpula do partido dos proletários, responsável por guiar para o burac.., digo, o paraíso os trabalhadores. Devido ao grande esforço intelectual, os líderes revolucionários terão direito ao banho de piscina diário, além de cotas ilimitadas de caviar. Tudo pela revolução no lombo do povo.



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33

Mais um dia, mais um ano completado. Estou eu, hoje, alcançando os 33 anos de idade. Sinceramente, ainda não consigo me ver com tanto tempo de vida. Quando olho para trás, parece que tudo vivido aconteceu há uns poucos dias. Mas a realidade não me deixa dúvidas: sim, tenho 33 anos.

 

Segundo alguns, é a idade de Cristo quando ele partiu dessa para melhor – literalmente, conforme a história bíblica. Quando volto-me aos meus dias e à sociedade em volta, vejo o tamanho do significado que é o costume criado por nós, homens civilizados, de medir o tempo e tentar controlá-lo.

 

Aos 33 tem muita gente já cansada de guerra e sem pensar no que poderia ter sido se tivesse a oportunidade de ter feito algo diferente; outros param e pensam em quão diferente poderia ter sido suas vidas se tivessem aceitado o desafio de mudá-las; alguns, mesmo com todo o sucesso alcançado, ainda não pararam para viver, correndo atrás de mais sucesso. Tem também quem nem chegou aos 30, preferindo morrer jovem e na intensidade a viver uma vida nos moldes oferecidos. Cada um na sua escolha.

 

Eu costumo dizer que apenas estou vivo no jogo. Nada foi decido ainda em minha vida e continuo fazendo o que deve ser feito, conforme as coisas nas quais acredito. Tenho uma esposa apaixonada ao meu lado, meus amigos e disposição para viver os desafios propostos.

Que venham os próximos anos. Nunca me senti tão bem.



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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O canguru e os execráveis

Os noticiários de ontem mostraram uma matéria que indigna o mais simples do cidadão detentor do mínimo senso de respeito ao seu semelhante e à natureza. Trata-se de um vídeo caseiro encontrado na internet onde um imbecil gravava um ignóbil travestido de ser humano e um pobre canguru.

 

Em meio à noite, o asqueroso, parecendo um jovem de vinte e poucos anos, supostamente travava uma luta contra o infeliz animal. Aparentemente detentor de conhecimentos de muay thai, o celerado socava o animal, que fazia alguma menção de se defender. De repente o escroto do homem solta um cruzado levando o canguru a nocaute. O câmera ri de felicidade com a ação vil.

 

Bem, não sei se os dois idiotas andaram assistindo desenhos demais. Segundo alguns especialistas o animal pode ter ficado de posse dos asquerosos, sofrendo maus tratos antes do "combate". Talvez tivesse sob efeito de algo, pois normalmente, como foi explicado, cangurus não ficam praticando pugilismo ou muay thai com seres humanos – ou supostos. Sua ação natural é fugir.

 

Sinceramente, fico muito chateado e revoltado assistindo algo dessa natureza. Já não me enche os olhos ver animais sendo submetidos e abatidos por outros em seu habitat natural, quanto mais sofrendo nas mãos dos privilegiados humanos, supostamente os racionais entre todas as espécies.

 

Mas o que esperar de um ser incapaz de lidar razoavelmente com seus semelhantes. Será que chegamos mesmo ao estágio civilizatório definitivo ou ainda estamos parados pelo caminho?



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terça-feira, 9 de setembro de 2008

De volta ao front

Putz! Mais de duas semanas sem lançar um comentariozinho sobre as dores do mundo. Uma união surpresa entre minhas férias e a falta de internet em casa, aliada ao fato de ter que ler e ler para iniciar minha bendita monografia, acabou por afastar-me do blog. Mas deixe estar, como diriam. Terei muito sobre o que comentar quando acabar o trabalho. Minhas incursões no submundo do punk nos anos 70 e 80 estão mostrando-me que não conhecia tanto quanto imaginava sobre o assunto.

 

Por falar nisso, qualquer dia desses escreverei sobre GG Allin, um maníaco punk coprofágico que se dizia Deus. Nessas minhas visitas e revisitas ao mundo punk, acabei por encontrar em meus recortes uma matéria do início dos anos noventa falando sobre a morte do escatológico personagem. Era uma coluna do Pedro Só, Alcova, de um jornalão qualquer, escrita por André Barcinski – creio ser grafado assim. Lembrei hoje, então, de dar uma olhada na net e fiquei sabendo um pouco mais sobre o pirado elemento. É preciso estômago.

 

No entanto, isso fica para um outro momento –  não sei quando. Claro, se o mundo não acabar amanhã, após o teste de uns outros cientistas doidões na fronteira entre Suíça e França, 100 metros terra adentro. Os caras querem simular o Big Bang, a possível origem do universo. No entanto, outros malucos apocalípticos, igualmente cientistas, estão alegando que o mundo pode ir pelos ares nessa nova aventura dos homens experimentadores.

 

Aguardemos...    



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