quarta-feira, 25 de julho de 2007

Arnaldo Jabor, o "direitão", pede trégua a Lula

Hehehe. Sempre digo aos amigos comunas e de esquerda que o Arnaldo Jabor nada tem de direita. Ele caceta - e com razão - o PT e seu esquerdismo arcaico, mas bem curte a Majestade Barbuda.

Hoje, num comentário após mais uma matéria sobre o desastre em Congonhas e o caos aéreo, decidiu mandar um recado a Lula, caso estivesse assistindo-o - se o próprio não fazia, com certeza o assessor do "sifú", Marco Aurélio Garcia, sim, rá rá rá.

Disse a Lula que ele e a imprensa não querem o seu mal, mas o bem do Brasil. Não estava ali para culpar o governo e sim para mostrar as coisas como são. Por fim, declarou que se o presidente se acha mesmo perseguido pela imprensa, então haveria uma trégua entre eles, para a busca de uma solução ao caos atual.

Gosto do Jabor. Ele pode até falar demais vez ou outra, mas no geral é um bom comentarista e articulista, interessado em incitar sempre a polêmica para um bom debate. Seu problema com certos esquerdistas, é justamente sua falta de trava na língua. Ademais, pertenceu à esquerda de forma declarada quando jovem, nos idos da ditadura, e conhece muito bem os velhos cacoetes que a maioria esquerdista ainda insiste em apegar-se. Isso é demais para os "crentes" seculares.

No entanto, muito pouco a direita é admiradora da Arnaldo. Já li cada coisa sobre ele, vinda do lado de "lá". Principalmente quando caceta o "Brusho" e conservadores decrépitos - quase um pleonasmo, hehehe.

Talvez seja por isso a minha admiração por ele. Quando tem de tecer elogios, o faz, não importa se vai para a direita ou para a esquerda. O contrário igualmente é posto em prática: não prestou cacete em todos. O livre pensamento tem de ser assim: sem amarras ideológicas - mesmo preferências existindo.

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