Algumas modalidades disputadas no Pan Americano são no mínimo curiosas. Veja o caso do badminton e do boliche. Ora, um é jogo de "peteca" e o outro uma bobagem para distrair-nos em fins de semana. Hoje no Pan, amanhã viram esporte olímpico...
Enquanto isso, o nosso jiu jitsu - do qual sou praticante nos momentos de folga - ainda é visto com ressalvas, quando não preconceito mesmo. Numa combinação de uma mídia mal-informada com uns aventureiros marginais no esporte, a modalidade de luta marcial talvez mais eficaz do mundo, se viu jogada num abismo de aversão por causa de episódios promovidos por irresponsáveis dizendo-se praticantes de jiu jitsu.
No entanto, os verdadeiros adeptos do jiu jitsu trabalham todos os dias para mostrar o valor dessa milenar luta, apresentada a membros da família Gracie no início do século passado, que a aperfeiçoaram, criando um estilo ainda mais eficiente e produzindo campeões fantásticos no Brasil e mundo afora.
Tenho certeza que a hora do jiu jitsu vai chegar e então será olhado com orgulho pelos brasileiros, afinal os maiores talentos estão aqui. Além disso a modalidade cresce em escala mundial a cada ano. Em pouco tempo teremos o número ideal de países praticando o jiu jitsu e aí ninguém poderá ignorá-lo. Invadiremos não somente o Pan. Também as olimpíadas se prostarão ante o talento do Brasil nesse tipo de luta.
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