terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O elétrico embuste do Ricardo Eletro

Sempre tive minhas dúvidas sobre a propaganda espalhafatosa das lojas Ricardo Eletro. O tal negócio de ligar para o Ricardo pessoalmente no intuito de cobrir oferta, nunca soou bem aos meus ouvidos. Era canto de sereia. Ademais, esse negócio de colocar nas placas dos produtos expostos nas lojas "no carnezinho 1000 X de tal valor" evidencia o estilo velhaco e engana- trouxa adotado pelo "Ricardo".
 
Certa vez estava fazendo levantamento de preços de um determinado produto, juntamente com minha esposa, e entrei na Ricardo Eletro. À certa distância ouvia um cliente dizendo: "ué, vocês não dizem que o Ricardo cobre o preço da concorrência? Então, liguem para ele..." E o vendedor tentava tergiversar da melhor forma. Sai dali com algumas evidências do engodo "ricardiano".
 
Em algumas outras oportunidades pude, empiricamente, colher mais "vestígios" da velhacaria adotada pelo Ricardo (?) como forma de levar pessoas ao seu estabalecimento. Numa ocasião tentei negociar o valor de um aparelho de televisão e notei a dificuldade da vendedora em fazer cumprir o lema de enfrentar a concorrência com os menores preços. 
 
Escolhi um modelo de 29 polegadas da toshiba e comecei a dialogar com vendedores da Ricardo Eletro e de outra loja, a Eletrocity. Como uma fica próxima a outra aqui no centro de Vitória, o "leilão" pelo preço baixo foi em tempo real. Trazia o valor oferecido por uma loja e mostrava ao vendedor da outra. No final das contas, comprei na Eletrocity. O vendedor desta mostrou-se mais disposto a negociar do que a vendedora hesitante da Ricardo.
 
Hoje, no horário do almoço, tive uma prova cabal de que o tal Ricardo optou pela patifaria para vender seus produtos. Fui às Lojas Americanas e vi um aparelho de som portátil no valor de R$ 249,00 à vista, podendo ser dividido em 10 vezes no cartão - e não no "carnezinho" - sem juros. Passei em outras lojas e somente encontrei o modelo similar na Ricardo Eletro. Perguntei o valor. Algo em torno de R$ 289,00. Sorri para vendedora e já mandei: "será que o Ricardo (??) cobre o preço das Americanas?"
 
Falei o valor e as condições da concorrente para a vendedora. Ele lançou um olhar meio preocupado e seguiu até ao computador. Quase um minuto e meio depois ela me disse qual seria o menor preço possível a ser apresentado na loja, sem a necessidade de "intercessão" do Ricardo (???). R$ 269,00 à vista. Relembrei  dizendo que nas Lojas Americanas era menor e com condições a prazo definitivamente satisfatórias. Foi o golpe final!
 
Ela abriu o jogo e disse que não era possível cubrir a proposta da concorrente. O máximo seria igualar o preço, mas para tanto somente ligando para o Ricardo (????). Por fim, jogando a toalha, ela me falou: "O tempo perdido com a burocracia de ligar para Minas e falar com ... ele!, para, no máximo, se igualar às condições oferecidas pela concorrente não vale a pena". Sorri, agradeci e  disse que a Ricardo Eletro é pura enganação para tolos enfeitiçados por seu canto de sereia.
 
Em uma de suas propagandas enganosas uma moça atraente, com certo ar grave, diz que preço a Ricardo tem. Eu só encontrei embuste!
 


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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O pensamento profundo de...

Após o ato vil da produtora carioca Ana Cristina de Paiva, que tentou diminuir uma atendente num cinema por causa de sua cor, seu marido - que deve ter a mesma opinião da esposa sobre "negrinhas" e "crioulos" -, me sai com esta:
 
"chamar uma negrinha de negrinha e um crioulo de crioulo é crime? Como é que eu diferencio? Acho que isso é síndrome de novela"
 
A desfaçatez do indivíduo é oceânica. Fico triste caso esse casal tenha filhos. Afinal, a possibilidade de seguirem o comportamento sórdido dos pais é enorme.


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Canalha racista deveria pagar multa e prestar serviços à sociedade

Mais um caso de racismo envolvendo gente aparentemente esclarecida foi registrado. Uma  produtora chamada Ana Cristina de Paiva foi parar na cadeia depois de ter injuriado uma atendente num cinema na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
 
Conforme relatado, a produtora se aborreceu com a atendente depois de várias tentativas desta de passar um cartão de crédito para pagar pipocas. A canalha então começou o seu festival de baixeza, dizendo que o lugar da "negrinha" atendente era na favela da Rocinha. Testemunhas ainda confirmaram a seguinte fala da criminosa:'quer que eu a descreva como? Ela é negrinha da Rocinha mesmo, não é nenhuma princesinha da Barra.' E o marido, complacente com o crime de sua companheira, ainda disse não ver nada demais em chamar uma negrinha de "negrinha". Que maravilha...
 
Já disse: crime de racismo tem de ser multado financeiramente e de forma implacável. Além disso, o nefasto deveria ser obrigado a trabalhar alguns meses prestando serviços à sociedade, com camisetas identificando o programa ao qual o sórdido estaria submetido. Gente dessa estirpe tem de passar constrangimento para ver se aprende algo. "Ressocialização" para racista, somente assim.


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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O pensamento profundo de ...

Vou iniciar os registros de frases emblemáticas de políticos, intelectuais ou simplesmente faladores notáveis. São tiradas que, se não servem para mudar a raça humana, nos fazem pensar na merda na qual nos metemos ao cair no mundo dos humanos.
 
Começo com Rodrigo Maia, presidente dos demos, soltando a melhor descrição do político brasileiro - abraçada com ardor ontem e sempre pelo PFL e, agora, DEM.
 
"Às vezes, o momento de ser mais geléia e deixar agregar outros pontos de vista que não são os nossos é na eleição. Agora, é hora de se consolidar como partido"


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O crime e suas motivações

Se algo me intriga profundamente é o motivo pelo qual os seres humanos cometem crimes. Habitualmente, quando se faz tal tipo de indagação na academia brasilieira, uma grande parte dos nossos "mestres" pensantes já tem a resposta na ponta da língua: é o sistema injusto, capitalista, responsável pela disseminação da violência na sociedade. Quem já está calejado em acompanhar a guerra ideológica nas esferas intelectuais, sabe o quanto tal afirmação tem de sectária e, praticamente, nada de científica.
 
Motivação criminal é algo complexo, impossível de ser explicado por uma vertente teórica apenas. Isso é fato. Contudo, em Porto Alegre, uma turma "progressista" acadêmica parece não concordar. Estão tentando brecar uma pesquisa que busca entender o comportamento criminoso a partir do mapeamento cerebral de menores infratores, passando pelos aspectos psicológico e social. Ao invés de partirem para a discussão acadêmica, preferiram o método de apelo à manada por meio do abaixo-assinado. A reportagem sobre o assunto está na folha online. E aqui, a matéria completa do jornal impresso.
 
Por acaso hoje, no jornal local A Tribuna, leio uma reportagem sobre um jovem de classe média, universitário, que foi preso em um bairro nobre da capital, juntamente com dois amigos, após um assalto. O infeliz estava com o carro Celta presenteado pelo pai. Ganhou o veículo novo, zero. Segundo consta as informações, o dinheiro apreendido com os infratores, pouco mais de 200 reais, era para o aluguel de uma casa durante o carnaval. Como deve ter algum dinheiro, talvez não passará o carnaval na cadeia. Deveria...
 
Pois é. Talvez a pesquisa dos gaúchos - ou portoalegranses? - tenha alguma serventia para explicar acontecimentos como esse.
 
 
 


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Políticos: eles mentem; os tolos acreditam

O fim da CPMF foi uma boa para muitos. Inclusive para os "sem-grana", como eu, ao contrário do que pensa a "crentaiada" de esquerda. No entanto, nunca engoli o discursozinho salafrário dos demos e da tucanalha, supostamente unidos em prol da sociedade. Tudo feito por políticos no Brasil tem um motivo. Atos favoráveis a nós, apenas quando não tiverem mais nenhum interesse próprio ou para certos grupos privilegiados. Político bom ou é maluco, tipo Cristovão Buarque, ou alternativo - e por isso mesmo, não consegue nada -, a lá Gabeira.
 
O que me intriga é que tem gente até esperta, como o comentarista Reinaldo Azevedo, que crê numas estrovengas do DEM e do PSDB. Coisas de conservador, só pode.
 
No entanto, vou ao ponto interessante e motivador do comentário: o prefeito demo César Maia e o discurso vagabundo do seu partido, presidio por seu filho Rodrigo Maia. De duas, uma: Ou o Maia pai está para sair do partido ou o Maia filho é apenas mais um criador de factóides igual a seu velho.
 
O Jr. deu para alardear por aí que seu partido vai ser conservador, valorizando um Estado enxuto, mas que age nos pontos nevrálgicos e problemáticos da sociedade brasileira. Contudo, seu pai preferiu abocanhar o bolso dos cariocas este ano via impostos, a ponto de grande parte dos cidadãos do Rio de Janeiro protestarem não pagando o tributo. Algo mais próximo de partido social-democrata do que de centro-direito, como quer Rodrigo Maia.
 
Isso é apenas um pequeno exemplo de como agem os políticos brasileiros. Essa historinha de ser a favor do povo em primeiro lugar é para tapear manés.


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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O olhar torto do bispo

Na ISTOÉ desta semana tem uma entrevista com o bispo "marxista" Dom Tomás Balduíno. Cheia de clichês da esquerda ortodoxa, corrobora algumas bobagens que mostram o quão atrasada é a esquerda predominante na América Latina.
 
Sr. Balduíno lamenta o fim da CPMF, pois segundo ele "o país perdeu seu melhor instrumento para arrecadar o dinheiro dos ricos". Bobagem. Eu convidaria esse "santo" homem para passar uns meses comigo e constatar a minha "fortuna". Talvez, empiricamente, ele aprenderia que a CPMF não servia somente para abocanhar dinheiro de rico. Pobre também sofreu com esse imposto maldito - a não ser que o distinto creia na impossibilidade de pobre ter caderneta de poupança, por exemplo.
 
Outra passagem esclarecedora sobre a visão de mundo do babuí.., digo, Balduíno, é o seu olhar condescendente para com as ações do MST. Mesmo admitindo o caráter violento de certas invasões, Dom Tomás acredita nesse tipo de ato e diz: "Tenho o máximo de respeito e admiração pelos que arriscam a pele em ações desse tipo". O bispo, claro, é obcecado por uma reforma agrária passadista, comunal.
 
Por último, como não podia deixar de ser, o sr. Balduíno se derrete por Chávez. Cita-o como exemplo de governante para a AL. É, e depois não adianta culpar os outros por nosso atraso.
 
Definitivamente, sempre desconfiei dessa mistura de religião com marxismo - ainda que este tenha sido arrebatado por certo caráter divino. A considerar as idéias de Marx, lançá-las num mesmo balaio com preceitos religiosos somente pode resultar em "pensadores" esquizofrênicos.
 


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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

“Lula está salvando o capitalismo”

Para um liberal, a frase em epígrafe soa como uma blasfêmia. O autor foi o deputado federal Delfim Neto, ex-ministro nos tempos da ditadura militar no Brasil, no programa Canal Livre de ontem, transmitido pela Band. Ele falava sobre a administração de Lula na área social e seus impactos positivos na área econômica.

É curioso perceber o quanto a política tem suas peculiaridades. Delfim, antes amaldiçoado por grande parte das esquerdas, hoje goza de “conselheiro” de Lula. Para o deputado, o presidente e seu partido representam a social-democracia que o PSDB não conseguiu ser. Ainda que Maquiavel esteja sempre envolvido em polêmica por causa de sua obra “O Príncipe” - afinal é um manual para governantes ou simples descrição da essência política? –, pode-se perceber o quanto foi importante para entendermos certas ações no ambiente político.

No entanto, volto ao início. Delfim Neto falava sobre o efeito positivo dos programas sociais no governo Lula e o quanto os liberais se equivocam quanto aos seus sonhos de um mercado livre, leve e solto no Brasil.

Bem, quanto aos benefícios sociais sob a égide da administração petista, nada falarei por enquanto. Interessa-me é comentar a fala do ex-ministro quando ele discorre sobre o efeito das políticas excludentes na América Latina. Delfim vê a revoada esquerdista pró-Estado na região como um efeito dos anos deletérios das classes dominantes na AL. Faz até pilhéria ao comentar a eleição de Evo Morales na Bolívia: foi graças ao esquecimento do índio por parte das oligarquias bolivianas. Nada mais sensato.

Em minhas conversas sobre gente como Chávez, sempre disse que boa parcela da culpa de governantes como ele serem eleitos, dá-se por conta de governos anteriores nunca terem agido com a maioria da forma necessária. Grande parte dos governos na América Latina sempre optou pelo descaso com o dito povão. Um dia a conta ia ser cobrada. É daí que surgem Chávez, Morales e outros escandalosos. E aí também está a origem da tolerância com ações corruptas dentro de certas administrações – como a de Lula. É lição básica em história: a maioria é acuada; quando surge uma voz carismática, voltada para os acuados, fica claro o que acontece.

Não adianta, por mais modernidade que o capitalismo possa oferecer, desejar um modelo de total liberdade mercadológica dentro de uma sociedade desequilibrada social e economicamente como a brasileira. Os ajustes são estruturais e demandam séculos para efetivação. E, com as classes política e dominante instaladas por aqui, infelizmente isso não acontecerá sem passar pelo o crivo do Estado.

Para mim, admirador de um ideal anarquista de liberdade, é preciso ter os pés no chão. O ser humano dificilmente conseguirá viver sem o Estado ou sem a religião. Em resumo: sempre optará por ser dependente.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Dias cinzas

O clima está instável por aqui. Ora o sol nos brinda com seu calor, ora a chuva resolve cair despudoramente por minutos. Até frio o clima chegou a ficar.
 
Hoje, apesar do sol pela manhã, o que predominou foi um dia de nuvens cinzas, pouco carregadas. Particularmente, esses dias nublados, sem chuva ou sol me agradam. Transmitem para mim a lucidez e reflexão faltante nos dias festivos de sol ou nos enfadonhos dias chuvosos.
 
Mesmo gostando de assistir ao pôr do sol, não me aborreceria se ele aparecesse em sua plenitude apenas nos finais de semana. Durante a semana é um castigo trabalhar com ação solar implacável.


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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Cuidado com os desejos e as escolhas

Hoje parece ser um dia nebuloso daqueles. Já acordei com vontade de continuar dormindo. Ainda meio grogue, pensei: poderia pegar um já tradicional engarrafamento pela manhã de ao menos uma hora. Foi o primeiro desejo tolo e equivocado. Logo ao tomar o ônibus para o trabalho, passo pela roleta, vasculho rapidamente seu interior e escolho uma cadeira dupla vaga. Sento e me acomodo, já com o fone de ouvidos do mp3. Ao menos até o centro da cidade, relaxo. Novamente, um equívoco.
Não se passam 05 minutos de viagem e já sinto o calor no rosto. O sol, que aparentemente estava do outro lado do coletivo, voltou-se para o meu lado e me dava as boas vindas do dia. Eu não fazia questão alguma, mas como todas as outras cadeiras não tinham mais vagas, continuei ali, tomando um bronze contra a vontade.
Quando chego à praça do bairro São Torquato percebo que meu desejo em estado letárgico, logo pela manhã, tinha sido realizado. Mais uma vez iria enfrentar um trânsito. Acabei ficando meia hora com o sol perturbando a minha paz e sem o "relaxamento em trânsito" para o trabalho. Resignei-me.
O dia durante o expediente também foi sufocante. Ter que suportar decisões imbecis me corrói. Existem momentos nos quais a vontade é virar a mesa – literalmente – e sair para não mais voltar.
É preciso considerar todas as possibilidades quando chega o momento de tomar decisões ou fazer escolhas. Algumas podem mudar o curso dos acontecimentos terminantemente.



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Sempre procurando tempo...

Engraçado. Imaginei que quando as férias na Universidade chegassem, me dedicaria mais a escrever no blog. Quanto engano...
 
Não adianta. São tantas as coisas a serem feitas quando arrumo algum tempo. Voltei a exercitar o corpo no academia; aos treinos de jiu-jitsu; a criar e pintar minhas próprias camisetas; a baixar vídeos variados na internet e a elaborar os meus dvd's em consonância ao meu gosto; inventar seleções intermináveis de músicas, gravá-las em mp3 e, ao escutar, perceber algo faltando; entregar algumas horas aos filmes baixados ou comprados, ao lado da esposa. A dedicar algum tempo à literatura – estou lendo Madame Bovary, de Flaubert, e O Canalha, de Chico Anysio. Logo, escrever para o blog somente com alguma inspiração.
 
Confesso: gostaria de ter um tempo maior para destinar a todas estas atividades e outras mais. No entanto, devido às circunstâncias, faço o que posso: durmo menos durante a semana.
 
Nas férias do trabalho em fevereiro, é hora de empregar algumas horas aos textos necessários para minha monografia.
 
Ah, tempo amigo! Como gostaria de encontrá-lo...


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