quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Dias de “luta” na política capixaba

O mundo político no ES, mais precisamente na região da Grande Vitória, anda em polvorosa. Tudo por conta de velhas rixas, alimentadas pela decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar do Partido o mandato do político.
 
Temos por aqui um folclórico deputado estadual, outrora vereador no município onde resido, Vila Velha, chamado Jardel dos Idosos. Trata-se de um daqueles políticos construídos dentro do estilo populista mais raso, de muita determinação prática sem nenhuma base teórica. Político por instinto. Sempre atuou junto às comunidades mais carentes de maneira extravagante. Uma de suas plataformas sempre foi a assistência aos idosos, daí sua alcunha.
 
Como todo bom político excêntrico, não raro vê-se envolvido em desavenças e intrigas. Desse modo, cultiva seus inimigos. E para fazer jus a Jardel, seu principal hoje adversário chama-se Heliosandro, vereador por Vila Velha e próximo do Prefeito Max Filho, outro contrário a Jardel dos Idosos.
 
Jardel pertencia ao PMN(!). Heliosandro foi para o PMN, fato que incentivou a Jardel sair da legenda e ir para  o PTC(!!). O STF entende pertencer ao partido e não ao político o mandato. Assim foi decidido há dias. Logo, para não perder seu mandato, dos Idosos resolveu voltar para o incrível PMN. Por algum motivo, não consegue. Para Jardel, o motivo é claro. Chama-se Heliosandro(!!!).
 
Ontem os jornais locais noticiaram um bate-boca entre o deputado dos idosos e a deputada Janete de Sá, igualmente PMN. Ela acusava ter ouvido de Jardel, ameaças de morte a Heliosandro. Dos Idosos respondeu que a deputada entendeu a conversa pela metade, pois ele iria é matar o vereador de raiva.
 
Nos jornais de hoje, a polêmica continuou, agora com o próprio Heliosandro. Jardel invadiu a Câmara de Vereadores de Vila Velha, nervoso e disposto a dar um corretivo em seu adversário. Foi contido.
 
Heliosandro (!!) pensa em prestar queixa contra Jardel, pois além de tentar agredi-lo fisicamente, o fez verbalmente. Já o deputado exótico explicou ao jornal A Gazeta suas intenções, como se pode ler abaixo.
 
" Eu fui lá e disse que se eu perder o meu mandato eu vou dar uma surra nele. Vou dar uma surra porque estou tentando voltar para o partido e ele não está me deixando voltar. Vou dar uma surra bem dada, de mão aberta, para ele aprender a ser homem"
 
É a autêntica tentativa de dominação irracional pelo porrete.

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