Li ontem em A Gazeta , jornal local, a crônica de Arnaldo Jabor sobre o filme de José Padilha. Ele o descreve como "um evento, uma experiência". Está correto.
Muita gente não gosta de Jabor. Eu, mesmo discordando vez ou outra, gosto. Costuma se aproximar daquilo que considero livre-pensador. Deve conseguir às vezes, pois é odiado por radicais da esquerda e da direita.
Seu artigo trata de vários aspectos da obra de Padilha. Contudo, existe um trecho que considero grandioso, pois define meu sentimento sobre a patrulha ideológica ao filme. Segue abaixo:
"Tinha lido nos jornais a eterna polêmica de nossos intelectuais dualistas: progressista ou fascista? Esquerda ou direita? Essa gente só consegue raciocinar com um cuco na cabeça, batendo o pendulo como um colhão pendurado, tentando enquadrar a realidade num conteúdo ideológico qualquer."
Pois é. Arnaldo acaba de me dar uma idéia para referir-me aos bitolados ideológicos: cabeças-de-cuco.
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