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quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Tucano "vampiro"
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Uma visão considerável do filme Tropa de Elite
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Seus problemas acabaram! A copa de 2014 é nossa!!
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O filósofo do “carvalho”!
Carvalho segue o estilo “pitbull” da filosofia: morde e sacode até a “vítima” não suportar. Emir Sader tomou algumas e preferiu o silêncio afetado de pseudo-sábio.
Olavo de Carvalho passou por diversos jornais e a revista Época. De todos saiu esbravejando, dizendo-se perseguido por esquerdistas. Talvez seja um sintoma de megalomania, crendo ser uma espécie iluminada de analista da realidade. Fato é que, mesmo esculachando a FSP por exemplo, ainda hoje tem espaço por lá, sendo procurado para entrevistas ou tendo seus livros lá resenhados. Para ele, tudo não passa de estratégia da hegemonia esquerdista, buscando álibi para dizer que a direita tem espaço na grande mídia.
Hoje o filósofo se encontra no JB e no Diário do Comércio, escrevendo para eles lá dos EUA. Mas o ápice do estilo “olaviano” é o seu programa de rádio transmitido de sua casa para todo o mundo via internet.
A despeito de seu conhecimento filosófico, no tal programa via internet, Carvalho destila um tratado nada erudito de palavrões, entre denúncias contra a revolução comunista em marcha e as patacoadas da política e do comportamento social no Brasil e no mundo. Parece um adolescente tentando mostrar rebeldia escandalizando os puristas com vocabulário chulo.
Ontem o programa foi impagável. Olavo começou desancando duas professoras brasileiras que utilizaram métodos, digamos, sacanas de ensino. Uma, Adriana Guimarães, responsável por ministrar a disciplina de Células e Moléculas no curso de Biologia, do Centro de Ciência Biológicas da Universidade Federal do Pará, convocou alunos do 1° período a coletar sêmen para aulas em microscópios. Algo fora do procedimento. Dois alunos recusaram-se e foram repreendidos pela professora. O filósofo não teve dúvidas: aconselhou os alunos a chamarem a mestra para executar o procedimento necessário até encher o tubo de ensaio!
Outra, Raimunda Gomes Castro, também no Pará, apelou ao método “olaviano”, ordenando aos alunos escreverem uma redação abarrotada de palavrões. Quem se recusou, foi constrangido perante aos outros alunos. Para Olavo tudo não passa de indução de comportamento, um método perverso das professoras, corroborado pela ONU para a transformação sutil das crianças. E mandou as professoras, acusadas de “biscas”, tomar no extremo orifício do reto – ou popularmente falando, cu. Além aconselhá-las mamar um pênis – no mundo pornô, “piroca”.
Segundo ele, palavrão é a única forma de comunicar-se em certos momentos. No entanto, não é válido passar tal método argumentativo sutilmente para as crianças.
E no decorrer do programa teve para todo mundo: o governador Sérgio Cabral, alunos universitários maconheiros e leitores de Foucault, Che Guevara “cagão”, Condoleezza Rice,Otávio Frias Filho, da FSP, donos do Globo. Aliás, os jornais para ele não servem nem para substituir papel higiênico. Falou sobre o dia em que mandou 300 sem-terras calar a boca e ficaram todos tremendo de medo. Também defendeu a guerra no Iraque.
Por fim, mandou igualmente Drauzio Varella tomar ânus adentro, por ter dito que o crime é uma instituição de direita.
Os interessados em ouvir um programa mais humorístico – para maiores, claro – que informativo, é uma opção do “carvalho”.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Falsos democratas, falsos humanistas (II)
Cecília é uma pessoa ligada à luta pelos direitos humanos e foi citada por Facina no referido artigo. Cobrar posturas humanistas do Estado e denunciar seus abusos será algo sempre urgente, com o qual concordo. O que não posso aceitar é a incoerência em certos discursos.
A presidente do Tortura Nunca Mais foi militante comunista nos anos de chumbo,sendo presa e torturada por representantes do Estado na ditadura militar brasileira. No entanto, isso não lhe outorga o direito de criminalizar uns e santificar ou omitir-se sobre outros. As coisas iniciam-se fora de ordem quando Cecília diz ter feito parte de um grupo de resistência ao militares no poder, tentando levar quem a lê ou escuta ao engano. Tanto ela como vários outros militantes dos anos de chumbo lutavam contra a ditadura militar, desejando a instalação de sua própria, a socialista. Não lutavam pela democracia, isso é fato. Nunca li em suas entrevistas, o seu reconhecimento a tal aspecto. Pelo contrário. Ainda insiste na instalação do socialismo.
Logo, quando vejo a professora defendendo incondicionalmente Cecília Coimbra, dizendo que esta sempre esteve ao lado dos oprimidos, da vida humana, vejo o quanto é falso o discurso dessa esquerda representada por elas. Quantas vezes vozes como a de Adriana ou de Cecília levantaram-se contra as ditaduras nada humanistas de Fidel Castro ou Kim Jong Il? Quando admitiram a violência dos regimes socialistas contra cidadãos contrários? Nunca, pois em nome da idéia que defendem, tudo é válido. Mesmo aquilo que denunciam hoje, sob um regime contrário aos seus ideais. É assim o funcionamento de uma mente guiada cegamente por uma ideologia radical e falsamente humanista.
Facina, quando a revista Veja traçou recentemente um perfil sanguinário de Che Guevara, escreveu contra. Ainda que pese o formato por vezes sensacionalista de Veja ao retratar certos fatos, a historiadora não teve coragem de admitir o caráter violento e equivocado de Guevara na Revolução Cubana. Preferiu ser leniente, afinal foi tudo pela causa.
Talvez, gente como Facina e Cecília não percebam o quanto aproximam-se de seus antagonistas. Da mesma forma, justificando algo maior, a ditadura militar alcançou o poder. E muita gente, comum ou destacada socialmente, até hoje a defende. Bush, apelando ao “sistema cabeça-de-cuco de pensamento”, foi para a guerra ao terror dizendo que quem não o apoiava estava ao lado do terror.
Advogar pela vida exige estar além de ideologias. É preciso livrar-se de seus grilhões.
sábado, 27 de outubro de 2007
Mino Carta, a Globo e a incongruência
Mino Carta, é dono da revista e tem um blog, onde publicou uma nota explicando o porquê de não aceitar um anúncio da Globo nas páginas de seu semanário. Em tempo: a Globo, juntamente com a Folha de São Paulo e outros jornalões, foi acusada por Carta de tentativa de golpe nas últimas eleições, ao expor às vésperas do escrutínio o dinheiro usado por petistas para comprar um dossiê fajuto, no intuito de atingir José Serra. Lula teria sido o prejudicado, tendo de definir a disputa em segundo turno.
Mino também lembra o passado tenebroso da emissora no mundo da comunicação e seu envolvimento com a ditadura, manipulações diversas e outras facetas pouco lisonjeiras do império Global.
No entanto, alega não ter colocado o tal anúncio na edição especial – referente às empresas mais admiradas do Brasil, uma tradição de Carta – por considerá-lo ofensivo. Dizia o seguinte: “De tanto nos investigar, a CartaCapital acabou descobrindo o que você já sabia”. Caso tivessem aceitado mudar o conteúdo, seriam anunciados.
Mino Carta parece sofrer de síndrome do socialismo chique. Critica acerbamente os donos do poder, o mercado livre, mas não resiste a uns milhares pingando em sua conta. Certa vez, mesmo contrário a produtos transgênicos, publicou anúncios da Monsanto, uma das maiores empresas produtoras de alimentos modificados geneticamente. Após certo tempo e recebimento de protestos dos leitores, parou. Agora, mesmo relembrando as peripécias nada decentes da Globo, tem a desfaçatez de dizer que, caso o anúncio fosse alterado, publicaria em sua revista.
Ora, se algo não presta, por que estampar festivamente na publicação? Estranha lógica do Mino...
Falsos democratas, falsos humanistas (I)
No caso específico deste comentário, volto-me para a esquerda brasileira, a religiosa – leia-se militante. Os indivíduos pertencentes a tal esfera política são os mais interessantes de observar. Têm discursos pomposos, citações de grandes pensadores ou políticos – nem sempre esquerdistas, haja vista o caso de Cláudio Lembo – e, não raro, posições polêmicas ou simplesmente equivocadas. No site fazendo media temos ótimos exemplares dessa espécie.
Há uma professora da Universidade Federal Fluminense chamada Ariana Facina que escreve por lá. Na realidade professa essa religião, a de militante esquerdista. Volta e meia registro alguns comentários discordando da forma como ela e outros articulistas expõem sua visão de mundo, sempre aparentemente com coerência e enleado à verdade.
Recentemente, a polêmica foi por causa do filme “Tropa de Elite” – novidade...
Para a professora e cia., não há dúvidas: “Tropa” é um filme fascista, de apologia à tortura e ao BOPE. Num misto de preocupação social e ideologia pura, Facina e Marcelo Salles, jornalista e articulista também do site, denunciaram a “lavagem cerebral” que o filme faz nas crianças da periferia. Conforme eles, já teriam testemunhado várias criancinhas encarnando o capitão Nascimento, demônio em forma de gente.
Registrei um comentário argumentando que o filme “Cidade de Deus” provocou algo semelhante entre crianças. Facina respondeu que crianças de classe-média não brincavam de Zé Pequeno, personagem marcante da obra de Fernando Meirelles, e não havia comparação entre o impacto de “Cidade” e o de “Tropa” nas crianças. Repliquei lembrando-a da febre entre adultos, adolescentes e crianças de todas as classes, causada pela sutil frase “Dadinho é o caralho, meu nome agora é Zé Pequeno, porra!”. Além de ter ido parar nas pistas de dança da juventude abastada, sampleada por djs. Indaguei também como ela poderia ter tanta certeza em suas afirmações sobre o impacto no comportamento das crianças. Haveria alguma demonstração científica? Facina ou Marcelo nada respondeu.
Definitivamente, o comportamento da militância em geral é condicionado ao pensamento “cabeça-de-cuco”, adjetivo cunhado muito convenientemente por Arnaldo Jabor, um homem odiado por crentes direitistas e esquerdistas.
Voltando ao filme, na ótica maniqueísta da professora, como Rodrigo Pimentel - um dos roteiristas - alegou ser uma obra sem compromisso ideológico, trata-se de um alinhamento com o outro lado. Dentro do raciocínio dela, o filme é fascista por ter sido construído sobre a ótica opressora de Nascimento, reproduzindo e legitimando a ação do BOPE na vida real. Quando tomei conhecimento dessa perspectiva na qual os esquerdistas crentes afogam-se para criticar a obra, foi inevitável lembrar a cruzada religiosa norte-americana nos anos 80, contra discos e artistas do pop e rock. A culpabilidade por causa de comportamentos suicidas e insanos de jovens era atribuída à música. Sempre quando a justiça foi acionada, os músicos venceram...
Outra estranheza me causa certo “zelo” dos nossos humanistas crentes quando tem de referir-se aos criminosos da favela ou periferia. Na verdade não existem criminosos nessas localidades nunca, conforme o discurso dessa ala progressista. Todos envolvidos na ilegalidade estão no balaio de vítimas do sistema, foram obrigados a escolher o crime. Moro em periferia e posso garantir que as coisas não são bem assim. Muitas incursões ao crime são opcionais; afere-se numa balança da consciência os meios existentes para enfrentar as dificuldades sociais e chega-se à conclusão de que o melhor é alcançar o “status” pelo crime. A polícia, que realmente não é um braço confiável do Estado, passa a ser criminalizada unicamente. Não há o mesmo zelo em problematizar o comportamento do policial. Este sempre é o opressor, movido pela ânsia de matar pobre (sic). Se o sistema, posicionando-se agora no paradigma dos humanistas em questão, leva ou não ao agente do Estado proceder de tal forma, não é interessante. Tem-se uma falsa humanização do bandido – que é um infrator da lei, seja pobre ou rico –, descambando para uma leniência pura e simples.
Definitivamente, a parcela dogmática da esquerda não procurou analisar os vários problemas explicitados em “Tropa de Elite”, optando pelo escândalo e uma falsa moralização, portando-se como a direita conservadora. Encerro este comentário por aqui. Somente voltarei a falar do filme após vê-lo novamente, dessa vez no cinema.
Porém ainda seguirei com o assunto sobre a esquerda crente em outro comentário.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
O insatisfeito
Estar insatisfeito, principalmente no Brasil, é algo quase intrínseco a toda sociedade. Os pobres estão insatisfeitos; a elite está insatisfeita; os políticos estão insatisfeitos. O mundo está de saco cheio da zona armada por nós mesmos.
Lula está insatisfeito e quer a CPMF até 2011. O PSDB, também de saco cheio, não queria. Agora quer com ressalvas. Os demos, aborrecidos, fazem beicinho e, insatisfeitos, batem o pé e arvoram-se nossos heróis na luta contra a cobrança sobre a movimentação financeira. Outrora do lado dos tucanos no governo da nação, estiveram descontentes com os petistas porque estes eram contra. Hoje, são a favor. Nem todos. Há insatisfeitos com a majestade barbuda dentro de seu partido.
Existem insatisfeitos com Bush. Também com Chávez. O quê dizer de Bin Laden? Tem aqueles descontentes com um, mas não com o outro. Igualmente com o outro, não com um. Eu estou profundamente enfastiado com os três.
Talvez estejamos desgostosos de tal maneira, a ponto de não vermos sentido em apontar o dedo na cara dos canalhas e mostrá-los quem é que manda.
E nos damos por satisfeitos com nossa insatisfação.
Bizarro
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Religiosos brasileiros querem um Estado teocrático?
A questão é delicada - sem trocadilhos...
Primeiro ponto a ser considerado. Tenho colegas homossexuais e quando os encontro, trato como todos os outros amigos heteros. Isso incluiu até troças, algo dentro da idéia de relações jocosas que estudamos em antropologia; faço brincadeiras ácidas, mas dentro de um limite criado pelo laço de amizade. Não se busca a ofensa. Assim mesmo nunca escondi das amizades homossexuais com as quais tenho liberdade de conversar qualquer assunto, o quão acho estranho isso de, digamos, "bate-bolas". Uma sensação de estranhamento natural dado o contexto no qual crescemos socialmente.
Estranhamento este que não nos permite diminuir as pessoas por causa de sua prefrência sexual. Algo ignorado por grande parte dos religiosos.
Voltando ao conteúdo da reportagem citada acima, algumas declarações dos líderes religiosos oferecem um exercício de qual mundo eles poderiam construir se estivessem no poder, com apoio da maioria. Abaixo uma declaração do pastor Ely Blunck, daqui de nossa capital:
" Com a aprovação dessa lei, será legalizado o ato da pedofilia. O projeto se refere à opção sexual, e pedofilia também é uma forma de opção. A sociedade não é obrigada a isso de forma natural (sic)."
Ely Bluncky é apresentador de um programa religioso local chamado "Desafios". Creio ainda existir, sempre aos sábados após o almoço - caso você seja tradicional e almoce entre as 12 e 13 horas. Entrevistava pessoas que davam seu testemunho, naquele formato habitual de "estava perdido e encontrei Jesus". No final ele aparecia em um vídeo clipe de gosto duvidoso, com canções idem e voz anasalada. Parei algumas vezes para analisar o conteúdo do negócio. Há muito tempo não vejo nem propaganda. Por isso tenho minhas dúvidas se ainda existe. Caso tenha acabado, falta nenhuma fará; semelhantes a ele, tem às dezenas pululando a televisão.
Mas não quero falar do programa do tal Ely, e sim de sua declaração. Conseguiu ser pior que o programa a quilômetros. Esse cidadão, no afã de defender seu ponto de vista baseado numa concepção religiosa, comete uma bobagem sem fim. Alguém tem de lembrar a esse pangaré de Jesus que pedofilia é antes de mais nada, crime. Homossexualismo só é crime em Estados teocráticos, quase primitivos, onde normalmente nem a mulher tem voz ativa.
Ora, se um vizinho for indelicado com minha mãe ou esposa eu tenho várias opções para tratar o assunto. Posso tentar resolver dialogando. Ou então posso decidir fazer igual a ele com sua esposa ou mãe. Também posso matá-lo. No entanto isso é crime, ainda que opção.
Apenas um bronco, bitolado por tradições religiosas, pode considerar uma alternativa de relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, cientes de suas escolhas, igual a uma relação sexual entre um pervertido adulto e uma criança.
Outro representante dessa espécie de primata religioso soltou uma igualmente terrível. Segue as palavras do pastor Enoque, também daqui:
"São várias matérias que explicam os motivos pelos quais somos contrários à lei. Trata-se de uma condenação citada na própria bíblia(sic)."
Faça-me o favor! Quer usar seu livro divino para doutrinar seus fiéis em seus templos, tudo bem. Agora, vir evocar autoridade (?) bíblica para justificar o impedimento de uma lei dentro de um Estado laico, é loucura! Daqui a pouco vão exigir leis conforme o antigo testamento. Aí, haja chicote, pedrada e outros flagelos para a mulherada.
Questionar o conteúdo da lei é válido. Estamos numa democracia. Contudo apelar a conceitos religiosamente deformados ou considerados de inspiração divina é acinte.
O Estado é laico e não necessita de inspiração divina para resolver os problemas mundanos.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
O PC do B é pop
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PSDB mostra a cara. Apenas para os incautos
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Tiro no olho do favelado é refresco. Já no do bacana de Copacabana...
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terça-feira, 23 de outubro de 2007
Futebolísticas
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Tempos modernos
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Ainda sobre as bobagens raciais
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domingo, 21 de outubro de 2007
Um Nobel de bobagens
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Mengão vence a aproxima-se da Libertadores
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sábado, 20 de outubro de 2007
Capitão Nascimento faz até rir
Um dia quiseram ver quem era o melhor: MacGyver, Jack Bauer, ou Cap. Nascimento.
Chegaram pro MacGyver e falaram: “A gente soltou um coelho nessa floresta. Encontre-o mais rápido que os outros e você será considerado o melhor!” MacGyver pegou uma moeda de 5 centavos no chão, um graveto e uma pedra e entrou na floresta.Demorou 2 dias pra construir um detector de coelhos em floresta e voltou no terceiro dia com o coelho.
Daí chegaram pro Jack Bauer e falaram a mesma coisa. Ele entrou correndo na floresta, e 24 horas depois apareceu com o coelho. Durante a operação, desarmou 5 bombas nucleares, recuperou 10 armas químicas, escapou de um navio cargueiro e foi pra China matar 100 terroristas.
Pediram então para o Cap. Nascimento ir buscar o coelho. Se ele demorasse menos de 24 horas, seria o melhor. E ele respondeu:
— Tá de sacanagem comigo, 05? Ce tá de sacanagem comigo? Você acha que eu tenho um dia inteiro a perder com essa porra de coelho, 05? Tu é um mo-le-que! MO-LE-QUE, 05!!!
Virou-se para a floresta e gritou:
— Pede pra sair! Pede pra sair, cambada!Em menos de cinco segundos, já tinham saído da floresta 300 coelhos, 20 jaguatiricas, 50 jacarés, Robin Hood, 1000 paca-tatu-cotia-não, o Shrek e uma preguiça correndo a 40 km por hora!
Dai ele gritou:— 02, tem gente com medinho de sair da floresta, 02! Tem gente com medinho de sair da floresta, 02!!! 07, traz a “ponto 30”.Nisso, o Bin Laden saiu da floresta. Chorando.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Arnaldo Jabor passa pito nos demos. Eu falei antes
Ontem o Jabor comentou o caso dos demos – conforme São Lulão – ficar fazendo “biquinho”, se passando por heróis da sociedade ao posicionarem-se contra a CPMF. Coisa que não faziam 06 anos atrás. O comentarista relembrou quem criou a cobrança e o apoio empedernido dos demos a FHC e sua turma. Agora encenam o papel do PT desejando encalacrar o Congresso. Para Jabor, o governo não pode abrir mão desse “esparadrapo”, haja vista Lula não ter feito as reformas necessárias.
Particularmente sou contra esse imposto. O governo vem com essa história de que o bolsa-família – sua maior realização... – murcha sem a cobrança. Ué, mas ela não foi criada para a saúde?
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
A cantora Gil é um mulherão por que tem cabelo esticado, ou tem cabelo esticado por que é um mulherão?
“O mulherão da foto nada lembra a cantora espevitada que puxava trio elétrico em Salvador com um penteado esquisito. “Não tenho mais aqueles cocos”, diverte-se Gil, que, agora mais sofisticada, vive a melhor fase da carreira.”
Não gosto de patrulha politicamente correta. Porém, a mania de nossa sociedade em uniformizar padrão de beleza e sofisticação, nos mostra o quanto ainda temos de nos "sofisticar" e aprender a admirar tão unicamente o belo e o agradável, sem necessitarmos de modelos pré-concebidos.
Quando li a tal nota, referindo-se a Gil hoje como mulherão sofisticada, sem o penteado esquisito, fico a pensar que a bela Quitéria Chagas deve entrar na fôrma freqüentada por Gil para tornar-se também um mulherão...
O desencantamento com o mundo
A guerra no Rio é algo insustentável e lastimável. Quando me deparei com as cenas da ação da Polícia Civil mostradas nos jornais da tv e internet, um profundo desencanto tomou conta do meu ser. Fico a pensar qual é o limite de resistência para todos aqueles que estão na linha de tiro nessa guerra urbana. Pais e filhos, pessoas simples sem poder ir e vir, totalmente desorientadas em meio e tiros e granadas. E muitos "especialistas" preferem o apelo a teorias mirabolantes, afirmando não existir uma guerra no Brasil. Creio ser o momento de novos paradigmas no estudo desse fenômeno que tomou conta principalmente do Rio de Janeiro.
Igualmente chocou ver 2 criminosos fugindo insanamente da polícia, enquanto chovia tiros sobre suas cabeças. Nesse momento fico a pensando onde chegamos. A violência tornou-se algo tão absurdo nos dias modernos, que em certos momentos temos de assistir semelhantes perseguindo semelhantes de forma implacável.
Mesmo sabendo tratar-se de marginais, as cenas de perseguição mostradas ontem e disponíveis na internet obriga à reflexão. Afinal de contas, independente dos crimes por eles cometidos, são vidas humanas. Seria este o único caminho para resolver a questão?
Creio ser necessário a repressão, mas apenas ela é insuficiente. Mister faz-se atacar o problema por todos os lados possíveis, de forma igualmente implacável. Somente assim poderemos, talvez, alcançar a tão propalada civilização.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Quando a militância ou seus sintomas podem cegar
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segunda-feira, 15 de outubro de 2007
De volta à civilização?
Espanta-me saber que existe um lugar onde bicicletas, churrasqueiras ou outros objetos podem ficar expostos no quintal, aos olhos de pessoas transitando altas horas da noite e amanhecerem sempre ali. Conforme ouvi de alguns habitantes de Parati, praia onde passei o feriadão, preocupações com furtos em residências nas redondezas inexiste. Se é pelo fato de haver certos figurões ou não, interessa pouco. Mais importante é saber o quanto a localidade pode oferecer, ainda, certa paz de espírito.
Apesar de ter tido que levar material para estudo da minha monografia - e não ter conseguido fazer a leitura de 15% do necessário - foram dias aprazíveis, dos quais sempre desejamos um prolongamento interminável.
Retornando de carona com um casal amigo, ao chegar na região próxima ao meu bairro, comento a volta para casa. Meu amigo, ao volante, diz: de volta à civilização. Retruquei, será? E volto o pensamento para o afastado e inspirador Parati, sempre torcendo para que a civilização não chegue por lá...
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Ao litoral!
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Chávez quer tomar a Venezuela de assalto em definitivo
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quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Dias de luta na política capixaba
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Espírito Santo exporta Merda para Europa. São Paulo manda Leptospirose
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O privilégio de classe para irresponsáveis
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Seu presente de Natal até 2011: a continuação da CPMF
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Seleção da Bolívia pede sorte aos deuses
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Arnaldo Jabor vê e descreve Tropa de Elite e dá nos cabeças-de-cuco
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terça-feira, 9 de outubro de 2007
O PT é uma vergonha descarada!
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O equívoco da periferia
Ferréz, que parece ser um cara esperto, vencedor vindo da periferia, costuma ser raso em suas exposições. Vive a defender ações criminosas, como se a condição de desfavorecido fosse suficiente para justificar crimes. Nasci e vivo na periferia, e não gosto dessas facilidades. O fenômeno é muito complexo para olhar tão superficial e, em muitos casos, odioso.
Nunca fui fã do estilo do "escritor" rapper. Lembro-me de ter lido algumas coisas suas na Caros Amigos. Sua forma de escrever, extremamente coloquial, sem preocupações com a norma culta, é algo que talvez encante a acadêmicos de miolo-mole, sempre em busca do "enfrentamento" ao sistema a qualquer custo, mas não a mim. Parece-me muito mais uma rendição às dificuldades impostas, optando por facilidades. De minha parte, mesmo não sendo escritor, aceito as dificuldades da língua pátria e tento compreendê-la a todo instante.
Voltando ao assunto da polêmica em torno do Huck - de quem também nunca fui fã, pelo contrário -, interpretei o "artigo" do Ferréz como uma ode à violência. Nada acrescentou para o entendimento do fenômeno, apenas confirmou toscamente o estado de barbárie ao qual todos estamos submetidos.
Inversamente ao rapper, Luciano deu uma entrevista na Veja desta semana e não demonstrou ressentimento. Para desespero de Ferréz e da classe abastada que porventura desejasse ouvir dele o apoio à violência do Estado como combate ao crime.
José Padilha, o homem da "Tropa" no Roda Viva
Foi inquirido sobre os mais variados assuntos, já conhecidos por quem acompanha a polêmica em torno do filme: apologia à violência policial, obra fascista, pirataria, forma de fazer cinema e tudo mais acerca da polêmica obra. Saiu-se muito bem.
Não esquivou-se das questões levantadas, mostrou equívocos de análises dos entrevistadores - presentes em várias críticas contrárias ao filme - e chamou a atenção para a patrulha ideológica, uma das primeiras coisas comentadas por mim, logo ao ver a obra em versão pirata. Esta praga, sempre presente quando algo não lhe agrada, o perseguiu antes em "Ônibus 174", principalmente por parte da direita, e agora por parte da esquerda. E de forma tal que, ao comentar sobre uma coletiva, Padilha relatou o caso do repórter bitolado louco para ouvir uma confirmação dele sobre o caráter fascista do filme. Tamanha era a tara ideológica do sujeito, que chegou taxar a música "Lado A, Lado B", do Rappa, de ... fascista!
O diretor igualmente falou sobre o fenômeno da pirataria de sua obra e as histórias envolvendo-a. Ele recebeu e-mail de gente que viu a versão pirata do filme e se dispunha a pagá-lo diretamente, depositando um valor em sua conta!
Em suma, foi um programa ótimo, melhor que o mau-humor idolatrado pela academia do Mano Brown, semanas atrás.
De minha parte, Padilha pode dormir sossegado. Vi a versão do mundo virtual - e pirata -, mas irei ao cinema prestigiar a obra. Sou um "subversivo" que preza os originais - quando merecem e não vivem apenas de propaganda de mercado para nos empurrar garganta abaixo.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
A biografia do bispo Macedo
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Mengão breca
Vamos lá Joel "Cachaça", não deixa a peteca cair.
domingo, 7 de outubro de 2007
Rehab, uma canção
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Lula só estatiza os sonhos dos petistas
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Vale Tudo em Vitória
Como também estou fora dos treinos mesmo esporádicos, somente na última semana tomei conhecimento da realização desse evento. Muitos atletas locais e alguns de fora. No entanto é a luta principal o deleite para amantes do vale-tudo. O veterano e guerreiro da luta-livre carioca, Joihl de Oliveira medirá forças com o já internacional Rodrigo Damm, campeão brasileiro de luta olímpica, submission e mundial de jiu-jitsu.
Damm é atleta daqui, já desponta em eventos no exterior, mantendo-se invicto no Bodog. Infelizmente não poderei estar presente, mas o pensamento positivo para mais uma vitória de Rodrigo já existe desde já. A batalha tem tudo para ser grandiosa.
O Mengão é mau!
Joel Santana, o Joel "Cachaça" na boca do povo, mais uma vez veio, viu e está vencendo. Ao menos, a cada jogo, as trevas da segundona parecem cada vez mais distantes. E hoje, para coroar a boa fase, Mengão deu uma sapecada de leve no São Paulo, simplesmente líder do campeonato e virtual campeão.
O rubro-negro não se intimidou, despachando os paulistas - invencíveis há 16 jogos - por 1 x 0, dentro de um Maraca com recorde de público. De quebra subiu na tabela para o 10° lugar com um jogo a menos que a maioria esmagadora da disputa. Assim eu gosto Mengo!
Agora é não perder a concentração e mostrar ao Fluminense quem manda no Rio. Se apertar, eles entregam.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Os democratas são um sonho...
Os demos se dizem hoje contra Canalheiros e contra a CPMF. Assim como os petistas, mudam de posição num passe de interesse. Renan, o Calhorda, serviu como ministro da justiça ao governo FHC, onde o PFL ficou mamando por dois mandatos. Ah, mas na ocasião o senador garanhão estava "limpo", poderia argumentar os prosélitos. Mesmo, não me diga? O calhorda mamava no governo de Collor, hoje bem visto até por Lula. Ademais, velhacaria não toma o corpo de ninguém repentinamente. Está na condição do pilantra. Mas em política, o que os olhos do povo não vêem, político não tem com que se preocupar...
Igualmente, os demos eram a favor da CPMF no governo FHC - assim como os tucanos, tendo, vejam só, os petistas contra. Hoje a democralha e a tucanalha estão a favor do povo, enquanto a petralha e caterva contra. Assim, ouvindo a historinha dos demos em horário nobre, percebemos como nunca fomos felizes e não sabíamos.
Vivemos no reino da mentira.
Nova siderúrgica e a vocação de sempre ser o país exótico do futuro
Nada tenho contra instalações de complexos estrangeiros. Se render frutos para o país, tudo bem. Mas fico imaginando quando se iniciará a produção de tecnologia no Brasil, para começarmos a enxergar mesmo o futuro e deixarmos de seguir interminavelmente em sua direção nunca avistada.
Parece ser uma vocação eterna do país: a de eterno vendedor de bananas e comprador de bananada enlatada.
Na inauguração do tal escritório, estavam presentes as autoridades políticas maiores da Capital e do Estado. Em meio aos grandes figurões sempre presentes nessas ocasiões, prefeito e governador, juntamente com chineses, "tocavam" congo, cada um com uma casaca, regidos por uma animada moça, conforme a foto no jornal.
Muito provavelmente deveria ter um grupo de congo tocado por crianças e adolescentes. É outra coisa estranha para mim. Esse tesão cultural em mostrar o nosso lado folclórico, sempre pelas mãos dos menos favorecidos. Para os gringos, somos uma diversão exótica, uma curiosidade quase primitiva. Nossas crianças pobres nunca conseguirão ir além dos batuques. Às favas!
Não sou contra a cultura popular. Porém, quero ver políticas públicas para pobres desenvolverem seus talentos nas tais artes nobres. Que história é essa de só projeto de batucada para nós? Quero ver eles levarem a molecada de classe média para tocar casaca frente aos gringos. Por que não criam projetos contemplando o erudito e o popular para mostrarmos que podemos ir do tambor ao violino ou piano numa mesma escala? Que tal um exotismo, vá lá, de vanguarda?
Enquanto isso, sim, nós temos bananas à venda.
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Mas que filho de uma Putin!
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terça-feira, 2 de outubro de 2007
Esses pensadores e seus fantásticos "barracos" intelectuais!
Intelectuais entenda-se por todos pensadores e comentaristas que demonstram utilizar o cocuruto - ou ao menos aparentam - para emitir suas visões de mundo, muito além da vista de nós mortais.
Dito isso, a internet veio a calhar. Para os antenados nos principais comentadores das mais diversas áreas, vindos do universo virtual brasileiro, é um deleite. Praticamente toda semana tem uma estocada de parte a parte.
Obviamente nesse universo gigantesco da internet, mesmo em âmbito somente nacional, temos os "astros" maiores, os médios, os pequenos e os micros. No entanto, isso não impede os "nanicos" - leia-se sem muita visibilidade, ou quase nenhuma, do público em geral - de apontarem o dedo para as "estrelas", desafiando-as para uma peleja que pode custar até credibilidade, dependendo de quem acompannha a porfia.
Curioso é o comportamento de muitos entre eles. Falo de alguns.
Um dos maiores polemistas seja no mundo virtual ou no real, gostem ou não dele, é Olavo de Carvalho, o homem aparentemente mais nervoso do pensamento mundial, hehehe. Desde os anos 90 o filósofo - título contestado por seus opositores - resolveu chamar a atenção esculachando a intelligentsia brasileira de esquerda. Lançou naquela década o já legendário O imbecil Coletivo, onde bate na esquerda de tudo quanto é jeito.
Muita gente considerada boa, preferiu sentar no cume - hum... - de seu ego e fama no terceiro mundo, fingindo ignorar Olavo. Emir Sader, o intelectual-doutor-militante, já apanhou e continua apanhando intelectualmente, mas prefere fazer de conta que não é com ele. Do mesmo modo, a senhora Marilena Chauí. Esta, por sinal, é espinafrada por Reinaldo Azevedo, articulista de Veja, regularmente. Contudo, também prefere disfarçar não ser com ela e opta pelo silêncio. Estranha forma de mostrar-se com razão em seus argumentos: calando-se - isso não a impede de abrir a boca em momentos chaves para soltar bobagens apologéticas ao petismo e a Lula. Recentemente Olavo continua a lançar seus impropérios num programa de rádio via net. Seus adversários alegam ser nocivo debater com ele, haja vista o rol de palavrões produzidos pelo filósofo pitbull.
Por falar em Reinaldo Azevedo, um "liberal em conservas", não dá para pensar em polêmicas intelectuais atualmente sem citá-lo. Já deu no "lombo" de Sader - aliás, se fosse adepto do livre-mercado, Emir deveria lançar um boneco com sua careta para ser socado exclusivamente pela direita -, se pegou com Luiz Carlos Azenha, ex-repórter da Globo, rendendo bons debates, com acusações de lado a lado. Segundo Reinaldo, largou o Azenha para não dar ibope. Aliás, esse argumento do jornalista tucano - ele não percerbeu o quanto é ou faz de conta nos enganar - as vezes é duvidoso. Vejamos.
Menos fulgurante, porém igualmente controverso, é Janer Cristaldo. Inimigo declarado de Olavo de Carvalho - com quem já se estranhou intelectualmente, claro - este ateu militante, da mesma forma anti-comunista empedernido, defensor do capitalismo com ressalvas, poderia ser um representante do grande pensador atual. Mas costuma emitir opiniões meio duvidosas regularmente. Trata a questão do racismo com certo desdém, deixando o debate raso, além de não ter pejo nenhum em mostrar asco para com pobres. Contudo, deixo isso para uma outra hora. Quem sabe ele não esclareça tudo em uma entrevista? Arriscarei no futuro.
Bem, apresentado o sr. Cristaldo, volto a Reinaldo. Entendam. Janer é um dos poucos que têm coragem para tentar arrostar Reinaldo Azevedo. Mino Carta e Paulo Henrique Amorim, são espicaçados por Reinaldão e fingem superioridade no estilo silencioso de Chauí. Cristaldo volta e meia tenta uma "aproximação". A última foi ontem, por causa de uma suposta incongruência do tucanopapista - nas palavras de Janer - sobre a idéias de Santo Tomás de Aquino acerca da condição imaculada de Maria.
Somente tomei conhecimento da afronta de Cristaldo a Azevedo após chegar da universidade ontem à noite. Mais cedo já tinha visto um comentário de Reinaldo em seu blog sobre um "velhote babão com nome de travesti" que teria enviado pseudo comentários sobre o erro do articulista de Veja, na esperança de ter seu nome finalmente citado naquele blog. Azevedo nada disse além, muitos leitores que desconhecem Janer ficaram cheios de curiosidade e apenas um acertou na mosca, mas sem escrever nomes, ao citar em seu comentário as desavenças do "velhote babão" também com Olavo de Carvalho. Quem acompanha essa raça toda, como eu, matou a curiosidade na hora.
Agora, voltando a tese de Reinaldo Azevedo, de não citar nomes de alguns opositores apenas por supostamente não querer dar ibope a eles, creio tanto furada. Principalmente vindo dele, sempre disposto a desafiar os "famosos" como Carta, Amorim, Nassif ou Rossi. Independente de estar em evidência ou não, Janer Cristaldo tem um certo número de leitores, já passou por redações de grandes jornais e se dispôs a apontar um suposto erro de Azevedo. Este, sempre pronto para combater seus desafetos, deveria sim dar nomes aos bois. Ou estaria ele errado e preferiu esconder? Tentar fazer gracejo ocultando o alvo, está mais para "gigante" do jornalismo - adjetivo muito caro a Reinaldo quando refere-se a Mino Carta.
Outros barracos existiram e muitos outros virão. Estamos de olho.