quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Seria a monogamia uma ilusão?

Um livro lançado recentemente no Brasil, "O Mito da Monogamia", do biólogo americano David Barash e da psiquiatra Judith Eve Lipton, sua esposa, anda sendo comentado com muito burburinho em revistas e cadernos culturais. Afinal, após pesquisas, lançam a tese de que a infidelidade está incrustada no DNA desde das aranhas até dos seres humanos. Fiel social e sexualmente, é coisa rara, como um verme parasita dos peixes - também, se fundem quando larvas e ficam grudados pelo resto da vida, hehehe.
 
Fora exemplos incomuns como este, o império da escapada reina entre os animais. No caso dos seres humanos, a monogamia é apenas um alicerce do modo de vida instituído pela predominância moral cristã - mesmo assim, a bíblia apresenta diversos exemplos de homens "exemplares", aparentemente não muito adeptos  da prática monogâmica.
 
Claro nisso tudo, é mais uma vez a demonstração que nem tudo é o que parece. Em dias conturbados, onde o desejo e a vaidade desenfreados levam a questionamentos, muitos machões, sempre adeptos da prática do predadorismo sexual, não compreendem o por quê da mulherada estar cada vez mais assanhada e lhes devolvendo com juros e correção os cornos secularmente impostos. Acreditavam ser o tal impulso por sexo, uma coisa exclusivamente masculina. Correm o risco, hoje em dia, de ganhar chapéu de coro e de lambuja, o livro lhe explicando porque não têm o monopólio da pulada de cerca.
 
Tempos estranhos...

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