quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Bizarro

Imagine enterrar um parente e nove dias depois ele aparecer em carne e osso, sem nenhum sinal de "sobrenaturalisse", grintando: cheguei!. Pois é, aconteceu em Cachoeiro dias atrás.
 
O artesão José Batista Adriano de 44 anos, gostava de sair sem rumo e sem tempo certo de retorno. No entanto, sua família foi surpreendida pela notícia de morte de um andarilho nas cercanias do município onde José reside. O andarilho teria sido atropelado e fora encaminhado para o IML.
 
Abalados pelo fato até então trágico, alguns familiares do artesão dirigiram-se ao Instituto Médico para reconhecer e liberar o corpo. Por estar com o rosto desfigurado, de acordo com o relato dos parentes, o cadáver foi reconhecido pela digital.Transtornados, desembolsaram R$ 900,00 e providenciaram o ato fúnebre.
 
Mas como tragédia de pobre nunca é suficiente, quando ainda sentiam os resquícios da tristeza daquela fase de luto, surge José, o defunto mais vivo já visto e tão assustado quando os que viram seu caixão descer sete palmos abaixo do chão. Obviamente foi uma algaravia só, com desmaios e sustos de sobra. A filha de José incrédula, correu até o cemitério para conferir se o pai não tinha "fugido" do buraco.
 
Após resolverem o mal entendido, decidiu-se pela exumação do cadáver "morto" para tentar ser reconhecido definitivamente, enquanto o cadáver "vivo" será mantido em "cárcere" privado - leia-se sair e voltar no mesmo dia - para não dar mais prejuízo e susto à família. Afinal de contas, os 900 "contos" devem ficar para funerária mesmo, haja vista o IML alegar que a identificação do corpo ter sido feito conforme as regras estabelecidas.
 
É José, quanto tu morrer pela "segunda" vez, seus parentes tem que mandar cremo-lo ou pica-lo. 

Flickr agora em português. Você clica, todo mundo vê. Saiba mais.

Nenhum comentário:

Powered By Blogger