quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Notícias nada edificantes do Espírito Santo

As coisas por aqui não andam muito animadoras. No último fim de semana, o vereador do município de Vitória, Antonio Denadai, foi preso numa cachaça só. Na delegacia pagou multa e não teve a carteira de habilitação apreendida. Segundo o vereador, ele foi agredido pelos policiais e teve dinheiro furtado. Bem, que certa parcela da polícia é podre, isso até os peixes das profundezas oceânicas sabem. No entanto, essa acusação do sr. Denadai deve ser apenas uma tentativa para atenuar seu crime.

Conforme as informações, o vereador estava com uma graduação alcoólica oito vezes maior do que o permitido. Logo, deveria estar numa "água" considerável e achando-se numa condição privilegiada de membro da câmara municipal, possivelmente resistiu á prisão. Aí, o resultado de um bêbado "autoridade" com uma polícia truculenta por natureza, deve ter sido algumas torções e outros safanões mais severos.

Outra notícia pouco alentadora acerca destas bandas diz respeito à saúde pública de nosso estado. Os jornais locais publicaram que Cirineu Antonio de Jesus, 33 anos, morreu terça-feira no hospital Dório Silva, em Serra, após esperar 02 anos por uma cirurgia cardiovascular. Na semana passada, foi para o hospital e ficou dias no corredor. Quando foi encaminhado para a UTI, não resistiu e faleceu.

Segundo a Secretaria de Saúde, o paciente não poderia ser operado, haja vista não estar em condições de saúde desejáveis. Creio que independente de poder ou não sofrer uma cirurgia, o caso demonstra mais uma vez a deficiência do SUS. O cidadão fica 02 anos à espera de uma solução para o seu caso e ela não vem. Quando procura o hospital já em estado crítico, fica dias no corredor. È lamentável.

Também foi denunciada pela tv Gazeta, a cardiologista Rosana Arpini Pagung, por não cumprir o horário devido no hospital Infantil de Vitória. Ademais, segundo apurou a reportagem, a médica é malandra: bate ponto e ninguém a acha quando é procurada.

Não conheço a médica, mas suas ações são o retrato de certa categoria de profissionais que pouco apreço tem pelos pacientes necessitados do serviço público de saúde. Já falei sobre isso aqui. Muitos médicos(?) deveriam estar longe ao menos dos consultórios públicos, uma vez que não tem respeito nenhum pelos pacientes, tratando-os não raro com certo desprezo. Afinal, são pobres e ignorantes, né? Não estão pagando –diretamente – por consulta, como fariam num consultório particular. Para quê ouvi-los?

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