terça-feira, 27 de outubro de 2009

Por que a nossa esquerda é patética

Eu tento, tento, mas sempre tem um Emir Sader da vida que não me deixa sem achar motivos para criticar a esquerda brasileira. Aí, mesmo tomando a pecha de reacionário e direitista entre os amigos interessados no assunto, me vejo obrigado a esculachar certos cabeças ocas esquerdistas.

Paulo Henrique Amorim, desde que deixou a Globo, tornou-se uma espécie de talismã dos esquerdistas chiques ou simples crentes.

Do alto de seu estilo “burguês-cônscio-metido-a-socialista”, que numa hipotética revolução vermelha ou se aninharia junto às botas dos poderosos para usufruir das benesses da classe revolucionária profissional ou partiria para a Europa ou para os EUA e daria uma de Madalena arrependida, dizendo que seus ídolos macularam a revolução, adora o panfletarismo virtual em seu blog.

Vive jogando para a torcida, declarando que a mídia é golpista e quer a cabeça de Lula. Seus textos se assemelham a arroubos de adolescentes que acabaram de descobrir o “Manifesto Comunista” e vivem num esforço contínuo para demonstrar o seu comprometimento social – mas sem ser muito coerente.

PHA, apesar de denunciar as tentativas de “golpes” da imprensa gigante – que não é imaculada, claro – não larga seu osso na... grande imprensa! Trabalha para a Rede Record, que nada tem de modelo de televisão a ser seguido, e posa de revolucionário chique. É tão patético a ponto de colocar em seu site um videozinho adolescente falando da morte da grande imprensa, no qual aparece incluso a marca da Rede Record, simbolizando juntamente com outras marcas a imprensa golpista.

Ou PHA é patético ou é uma espécie de pelego moderno, que está inserido na estrutura apenas para encher os bolsos e quando chegar o momento – de ser chutado – sair acusando seu ex-patrão.

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