quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Livro de história polêmico

Os afazeres mil, me distanciam deste meu espaço para o desabafo. No entanto, forço uma abertura e arrumo uns segundos para comentar a vida.
Para quem acompanha as contendas de nossos analistas políticos e comportamentais via internet, nada como o debate em torno do livro didático "Nova História Crítica" do professor Mario Schmidt.

Tudo começou por causa de uma matéria de Ali Kamel em O Globo. Como ultimamente tudo saído da pena de Kamel gera polêmica, isto não poderia ter sido diferente.

Tem para todos os gostos: a favor, contra, talvez mas nem tanto. O global acusou o livro de valer-se da estratégia socialista-gramsciana de seduzir a molecada via educação para alcançar a hegemonia do pensamento e instalar o "paraíso" na terra. Foi Deus nos acuda!

Saiu Reinaldo Azevedo em favor do Kamel, Nassif contra, Olavo de Carvalho com "eu já tinha dito isso há um século", o pessoal do vermelho.com rodando a baiana, o próprio Mario Schmidt devolvendo as gentilezas a Kamel e até o ministro da educação tendo de se explicar. O assunto ainda está rendendo e estou juntando o material para analisar as posições de nossos pensantes.

De minha parte posso comentar sobre o livro, pois tenho duas edições comigo - Brasil e Geral, ensino médio -, que usei juntamente com as de Cláudio Vicentino, há 05 anos para estudar pro vestibular. E devo confessar que, apesar da proposta do Schmidt em usar uma linguagem coloquial para seduzir a molecada, realmente o livro tem uma queda descarada para o socialismo. Apesar dos tons de mea-culpa quando do trato de fatos sobre descalabros socialistas, o autor descamba para a panfletagem aberta na hora de exaltar a esquerda revolucionária.

Sempre preferi o Vicentino, mas historiador e menos sectário.

Nenhum comentário:

Powered By Blogger