quarta-feira, 12 de setembro de 2007

De religiosos, políticos e canalhas – redundância?

As informações na era do império da internet são absurdas. E tem para todos os gostos.

Tomo conhecimento de assuntos escabrosos envolvendo política e religião nos últimos dias. Um ex-fiel da Igreja Universal – do embuste! – acaba de vencer uma contenda judicial por sentir-se lesado após cair no conto da prosperidade “teológica” – tenha riqueza espiritual e material meu filho! – vendida por um pastor, em 1999.

Luciano Spadacio, o otári..., digo ex-fiel, alegou ter sido abordado na rua pelo líder “espiritual”, sendo convencido por este a vender seus bens e doa-los para aquela denominação, passando a fazer parte da igreja e aguardar os benefícios divinos materializados.

Ao contrário do jovem rico que preferiu não abrir mão de sua riqueza para sair atrás de Jesus, o jovem Luciano vendeu seu único bem, um carro, por R$ 2.600,00 e entregou ao pastor dois cheques nos valores de R$ 2.000,00 e R$ 600,00.

No entanto, após ser zombado por seus amigos e conhecidos, achou melhor desfazer a compra do tal pacote de prosperidade divino, reavendo os valores doados para a igreja, conforme ele entregues ao pastor. Bailou! Sustou o cheque de R$ 600,00 e o de R$ 2.000,00 o pastor deve ter entregue pessoalmente a Deus, pois Luciano nunca mais o viu. E foi esse o motivo do litígio na justiça. A Universal terá de pagar o valor corrigido. Cabe recurso – sem apelar ao Pai...

Bem, nada mais falarei – hoje –, sobre religião. Ainda falta concluir o esculacho ao curso de “dotô” em teologia por correspondência e algumas palavras sobre um pastor aqui do ES, de quase 50 anos, casado, que fugiu apaixonado(!) por uma filha de um fiel, de 13 anos(!!).

Agora, os nossos queridos políticos.

Hoje é dia de votação sobre o caso Renan “calhorda”. Ele nada conseguiu desmentir das acusações. Ficou claro sua condição de culpado na história envolvendo amante, filho fora de casamento, bois, laranjas, chifres, etc. Além de a votação ser secreta, estão fazendo de tudo para manter a mídia e nós, claro, longe do processo de decisão da vida do presidente do senado. Aguardemos o resultado e a reação da sociedade consoante a ele.

Porém a notícia da noite que mais me causou asco, foi um caso noticiado pelo Jornal da Globo sobre a locupletação de um vereador no Mato Grosso do Sul às custas do salário mínimo de um aposentado.

O tarado político simplesmente se apossou indevidamente do salário de um homem simples durante quatro anos! Sim, quatro anos! Enquanto engordava a sua conta bancária, o velhinho praticamente vivia da boa vontade dos vizinhos para não emagrecer de fome.

Indago-me: até quando teremos de conviver com essa raça escrota, vil, capaz de maquinações perversamente esdrúxulas e atrozes para satisfazer suas ambições?

Fico a imaginar como seria “O Príncipe” de Maquiavel, se ele fosse nosso contemporâneo e vivesse no Brasil...

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