domingo, 24 de junho de 2007

Frei Betto, o Anacrônico.

Fazendo uma leitura rápida do jornal A Gazeta de hoje, deparo-me com uma entrevista de Frei Betto. Particularmente, não sou entusiasta do intitulado Frei. Vejo-o como um representante de uma esquerda retrógrada, amante de ilusões violentas, de ações ditas em nome do povo, mas que sempre deixam o povo sempre submetido às suas vontades. Uma oposição à oligarquia secular do Brasil, porém ainda atrelada ao passado, incapaz de aceitar o desafio dos problemas modernos descobrindo soluções modernas.
Betto falava de seu novo livro sobre os bastidores do poder, sucessor de "A Mosca Azul". Em dado momento da entrevista, o Frei comenta sobre os governos Hugo Chávez e Evo Morales e para variar acredita que a mídia nacional é injusta com as figuras histriônicas. Entende ser, isso sim, modelos para o Brasil.
Hum. Vou falar o quê? Mesmo com eventuais exageros da nossa mídia, formadores de opinião que consideram os governos de Hugo e Evo bom modelo para alguém, só merece crédito entre os crentes políticos da América Latina. Esses dois cidadãos querem incluir o povo com medidas de retrocesso.
No caso de Chávez, é um governo que, valendo-se da democracia, usou seu poder baseado na vontade de um povo desesperado por anos e anos de exploração e descaso por parte de uma classe patética e poderosa - como a nossa - e articulou para consolidar sua idéia maravilhosa de um socialismo que se quer moderno, mas já nasceu anacrônico. Seu cacoete autoritária somente engana incautos e seduz canalhas.

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