quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Curso de “bronha” espanhol

Morremos sem perceber a loucura do mundo em sua plenitude. A mais nova é sobre um tal curso de masturbação ou a boa e velha “bronha”, para ficarmos numa gíria secular – creio eu. As lições masturbatórias estão sendo introduzidas – ops! – na província espanhola – hum! – de Extremaduda – hã!? É sério. Basta clicar no link para tomar conhecimento deste fato inédito.

Inédito porque o curso, nomeado “O prazer está em suas mãos”, não se limita ao campo teórico; seu conteúdo programático visa também à prática – afinal, como demonstrar a milenar “técnica” masturbatória? Será oferecido como matéria facultativa nas escolas da famigerada Extremadura.

Bem, longe de mim fanicos de conservadorismo. No entanto, creio que certos responsáveis por pensar a educação e o comportamento veem o mundo como uma cobaia para testar suas taras e alternativas de sociedade. Pô!, valer-se de recursos do Estado para “ensinar” à garotada a “socar” uma ou a “siriricar” é de uma tara sem limites.

A popular “punheta” ou “siririca” é um ato natural. Inevitavelmente todo ser humano experimentará tal sensação. Ninguém precisa do Estado para aprender ato tão espontâneo. É um momento de auto-descoberta, conhecimento de si mesmo, derrubada de barreiras impostas por costumes e tradições.

Vá lá, séries de cursos, seminários e palestras sobre o assunto, visando à quebra de paradigmas censórios, nos limites do bom senso e ministrados por profissionais comprometidos com a educação, é animador. Porém, chegar ao cúmulo de oferecer “aulas técnicas” de masturbação, como exposto na matéria, é uma patifaria bem ao gosto dos tempos em vigor.

Fico a imaginar como seriam as tais “aulas técnicas”, até com auxílio de acessórios. Professorinhas meterão – opa! – a mão na massa e na ferramenta dos jovens? Aí vira pedofilia!

PS: não tem a ver com o assunto, mas como a nossa imprensa produz informação como se tivesse numa indústria fabricando um bem de consumo em massa. Quem acessa os links do g1, do ultimosegundo, do estadão, para ficar só em alguns dos mais conhecidos, vai ler exatamente a mesma coisa a respeito do assunto aqui tratado, cedida pelo site da BBC, como demonstrei no início deste comentário. Ninguém busca outras fontes de informações.

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