quinta-feira, 17 de abril de 2008

O adeus do gênio

E Romário finalmente deu adeus ao futebol. Após tantas protelações, o baixinho viu a impossibilidade de continuar a fazer aquilo que mais gosta: jogar futebol. Andava meio sumido depois da suspensão por doping (!?), devido ao uso de uma substância proibida presente num produto para cabelos.
 
O futebol fica menos fúlgido sem Romário. O craque sem freio na língua, capaz de puxar para si os maiores desafios e responsabilidades, não conseguiu driblar o tempo. Aos 42 anos, num estilo até distinto ao qual nos acostumamos, o craque anuncia sua saída dos campos.
 
Para mim, Romário foi o último dos românticos do futebol, pertencente à galeria dos gênios desse esporte mágico e sedutor. Claro, temos os Ronaldos, Robinho e outros grandes craques da bola. Contudo, eles já configuram uma outra era do futebol – a dos negócios.
 
O baixinho cresceu em meio a estrelas como Zico, Júnior, Dinamite, Falcão, Maradona. Gente da era de identificação muito forte com seus clubes, de amor incondicional às seleções de seus países, onde não existia essa moleza de pedir dispensa de convocações.
 
Romário fez mágica em campo. Goste-se ou não dele, para os verdadeiros admiradores do futebol, a despedida do baixinho é como o final de um filme grandioso, ao qual nos recusamos aceitar.
 
Ainda bem que, como toda grande obra cinematográfica, podemos sempre voltar a rever os belos momentos gravados – e Romário fez questão de gravar mais de novecentos de seus gols em um dvd e disponibiliza-lo para os amantes do futebol... 


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