sábado, 22 de março de 2008

Chuchu com pimenta

As eleições para prefeito em São Paulo estão agitadas. Geraldo Alckmin, o famoso Chuchu, anda tumultuando – sua especialidade – as relações tanto dentro do PSDB como com o DEM. Tudo por conta de seu interesse em disputar o pleito pelo comando da capital paulista.
Preferido nas pesquisas, Alckmin acha um acinte ter que abrir mão de sua candidatura em prol de um apoio do PSDB ao atual prefeito paulista Gilberto Kassab, do DEM. Idéia esta defendida por Serra e parte dos tucanos – vereadores tucanos de SP manifestaram-se a favor na última semana. Há poucos dias, Alckmin disse ser contrário ao apoio tucano para demos, haja vista estar em primeiro na preferência dos eleitores e Kassab em terceiro, atrás de Marta Suplicy. Tudo muito bem, tudo muito bom, se não fosse um "senão".
Nas eleições para presidente de 2006, o "Chuchu" se considerava pré-candidato pelo PSDB mesmo estando atrás nas pesquisas. José Serra, seu concorrente entre os tucanos, tinha mais da metade da preferência dos eleitores ante o Chuchu e posicionava-se em vantagem a Lula nas pesquisas. E o que fez Alckmin? Perturbou tanto com idéia de prévias, dividindo os tucanos, até que Serra entendeu por bem abrir mão da candidatura e foi disputar o cargo de governador de SP – descumprindo a promessa feita 02 anos antes em campanha para prefeito da capital paulista, de que se eleito, iria até o fim de seu mandato.
Agora o insosso Geraldo vem com uma argumentação tão consistente quanto sorvete no asfalto em dias de verão implacável. Existe um adágio popular do tipo "o que fulano diz não se escreve". Indica que o sujeito é um contador de lorotas e fala algo que não deve ser considerado. Não é o caso de nossos políticos. Tudo o que sai da boca dessa raça deve ser escrito, gravado, registrado em cartório se preciso for. Contribui para entendermos a essência do tipo de política feita no Brasil.



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