quinta-feira, 9 de julho de 2009

Eduardo Guimarães, o caudatário

Bem, já do lado “progreçista” da força, temos essa figuraça que atende pelo nome de Eduardo Guimarães, o homem do megafone. O interesse deste é “desmascarar” a mídia golpista, conforme um termo caro ao cidadão. Guimarães ama o governo Lula. Isso é fato.

Nessa semana, o cara indignou-se com os jornalões por não terem noticiado – com foguetório – uma viagem de seu guru para Paris, onde ganharia um prêmio de suma importância para o Universo! Quer dizer, primeiro escreveu isso, para logo em seguida “anunciar” o furo da Globo ao noticiar o que ele gostaria de ler. Neste post, ele ainda acrescentou um PS para informar que seu escrito dizia respeito apenas à grande mídia, excluindo a imprensa alternativa. Em verdade, ele fez isso após um leitor comentar que nem os ditos alternativos divulgaram sobre o mais novo colossal feito de seu guru.

Porém, talvez os jornais da mídia golpista, segundo o homem do megafone, tenham lido sua “denúncia” e, temendo um contragolpe, resolveram explicar direitinho o motivo da viagem do presidente Lula a Paris.

A propósito, esse sr. Guimarães está do lado daqueles que acusam os acontecimentos em Honduras de golpe. Muito bem explicado: do lado, mas não ao lado. Eu entendo aquilo como golpe, mas não gostaria de ter falsos democratas ao meu lado, compartilhando de minha opinião. E o homem do megafone é um desses farisaicos travestidos de amantes da liberdade. Ele gosta é da democracia chavista (sic).

É bom lembrar que o único motivo de eu não reconhecer o governo golpista de Honduras, foi por ter apelado à força militar retirando o presidente bigodudo chavista de lá, mais por uma contenda claramente política, do que por zelo constitucional. Julgaram improcedente sua tara plebiscitária por um novo mandato presidencial – algo que feria a constituição do país – e mandaram os militares entrar em ação. Bem ao estilo autoritário do nosso continente no século XX.

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