Na ISTOÉ desta semana tem uma entrevista com o bispo "marxista" Dom Tomás Balduíno. Cheia de clichês da esquerda ortodoxa, corrobora algumas bobagens que mostram o quão atrasada é a esquerda predominante na América Latina.
Sr. Balduíno lamenta o fim da CPMF, pois segundo ele "o país perdeu seu melhor instrumento para arrecadar o dinheiro dos ricos". Bobagem. Eu convidaria esse "santo" homem para passar uns meses comigo e constatar a minha "fortuna". Talvez, empiricamente, ele aprenderia que a CPMF não servia somente para abocanhar dinheiro de rico. Pobre também sofreu com esse imposto maldito - a não ser que o distinto creia na impossibilidade de pobre ter caderneta de poupança, por exemplo.
Outra passagem esclarecedora sobre a visão de mundo do babuí.., digo, Balduíno, é o seu olhar condescendente para com as ações do MST. Mesmo admitindo o caráter violento de certas invasões, Dom Tomás acredita nesse tipo de ato e diz: "Tenho o máximo de respeito e admiração pelos que arriscam a pele em ações desse tipo". O bispo, claro, é obcecado por uma reforma agrária passadista, comunal.
Por último, como não podia deixar de ser, o sr. Balduíno se derrete por Chávez. Cita-o como exemplo de governante para a AL. É, e depois não adianta culpar os outros por nosso atraso.
Definitivamente, sempre desconfiei dessa mistura de religião com marxismo - ainda que este tenha sido arrebatado por certo caráter divino. A considerar as idéias de Marx, lançá-las num mesmo balaio com preceitos religiosos somente pode resultar em "pensadores" esquizofrênicos.
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