sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Cuidado com os desejos e as escolhas

Hoje parece ser um dia nebuloso daqueles. Já acordei com vontade de continuar dormindo. Ainda meio grogue, pensei: poderia pegar um já tradicional engarrafamento pela manhã de ao menos uma hora. Foi o primeiro desejo tolo e equivocado. Logo ao tomar o ônibus para o trabalho, passo pela roleta, vasculho rapidamente seu interior e escolho uma cadeira dupla vaga. Sento e me acomodo, já com o fone de ouvidos do mp3. Ao menos até o centro da cidade, relaxo. Novamente, um equívoco.
Não se passam 05 minutos de viagem e já sinto o calor no rosto. O sol, que aparentemente estava do outro lado do coletivo, voltou-se para o meu lado e me dava as boas vindas do dia. Eu não fazia questão alguma, mas como todas as outras cadeiras não tinham mais vagas, continuei ali, tomando um bronze contra a vontade.
Quando chego à praça do bairro São Torquato percebo que meu desejo em estado letárgico, logo pela manhã, tinha sido realizado. Mais uma vez iria enfrentar um trânsito. Acabei ficando meia hora com o sol perturbando a minha paz e sem o "relaxamento em trânsito" para o trabalho. Resignei-me.
O dia durante o expediente também foi sufocante. Ter que suportar decisões imbecis me corrói. Existem momentos nos quais a vontade é virar a mesa – literalmente – e sair para não mais voltar.
É preciso considerar todas as possibilidades quando chega o momento de tomar decisões ou fazer escolhas. Algumas podem mudar o curso dos acontecimentos terminantemente.



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