quinta-feira, 11 de junho de 2009

A tara dos Sarney nunca acaba

Se existe um exemplo perfeito do quanto a nossa política é viciada em patrimonialismo, este são os Sarney. Família que fez da política um modo de vida, reina em Alagoas há décadas, e nunca teve muito pudor em disfarçar suas relações híbridas entre o público e o privado. Além disso, o ex-presidente Sarney parece ser um adepto do fisiologismo sem precedentes. Seu partido, PMDB, idem. Onde tem governo, tem Sarney e seu partido. Esta semana tivemos mais um exemplo do apetite insaciável da dinastia alagoana.

Descobrimos que o neto do ex-presidente do “tudo pelo social” ficou quase 02 anos mamando no Estado. O rapaz, de 22 anos e sem curso superior completo, mordia a bagatela de quase R$ 8 mil reais por mês! O ilustre (?) era assessor do senado, contrato por mais um dos vis subterfúgios políticos: nomeações secretas. Os otários – no caso, os cidadãos comuns – não tinham acesso a mais essa malandragem perpetrada por nossos ilustres (sic) representantes.

O senador do “pelo social”, óbvio, nega. Diz não ter pedido nada. Nós acreditamos...

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