sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sobre cones, “cavalgadas sem sela” e outras aventuras desmedidas

Sei, o mundo anda explodindo e assistimos a tudo sem saber ao certo como agir. A bola da vez é o novo-velho conflito entre israelenses e palestinos. A intolerância e o desejo de vingança guiam as ações dessa gente que se quer iluminada por Deus. Vai entender...

 

Os noticiários já estão congestionados e os ideólogos e partidários de um e de outro lado se posicionaram para sua guerrinha particular. Enquanto isso em Darfur, no Sudão, pessoas gritam silenciosamente por socorro e nenhuma atitude efetiva para tentar resolver a questão é tomada. Nenhum protesto, poucas vozes se levantam para lembrar a desgraça daquele povo.   

 

Mas o que motivou este comentário foram algumas leituras e programas tratando sobre o comportamento sexual de nós, humanos. No último domingo, o Jornal do Brasil publicou matéria sobre um assunto impactante: o crescimento da prática do barebacking – algo do tipo cavalgar sem sela. Trata-se de uma gíria para uma prática restrita – assim pensava-se – e mesmo obscura, inventada por gays na California.

 

As regras do jogo eram claras: uma básica orgia, onde participantes se "pegam" sem camisinha. O detalhe macabro é o fato de um ou outro adepto da festinha ser portador do vírus da AIDS e indivíduos sadios se relacionarem conscientes disso. A finalidade do bare é a adrenalina causada pela possibilidade de ser infectado pelo vírus. Um mimo...

 

Tal prática tem sido recebida com entusiasmo por alguns aqui no Brasil, não somente gays. O desbunde é total e maluco vai para essas festas disposto a ser convertido, ou seja, infectado pelo vírus. Veem como possibilidade de libertação e de viverem mais intensamente, sem a obrigação de se precaver contra a doença.

 

Apesar de não muito estudado no país, alguns especialistas arriscam especulações para a motivação da prática do bare. Uns acham ser uma escolha movida por desequilíbrios emocionais; outros, uma escolha motivada tanto pelo desejo de se alcançar o prazer sem amarras, bem como crer que com os medicamentos atuais a vivência com o vírus pode ser bem administrada.

 

Eu vejo como uma opção beirando à insanidade e à irresponsabilidade. Afinal, muitos dos adeptos por ventura infectados apelarão à saúde pública, jogando o ônus para cima da sociedade por causa de uma escolha imbecil de se alcançar o prazer. Ora, se decidem viver dessa ou daquela maneira, não me cabe censurar – mesmo não compreendendo certas opções. Mas fazer com que toda a sociedade suporte o peso consequente de atitudes doidivanas – para ser gentil – definitivamente não me agrada.

 

Também esta semana, mas precisamente ontem, vi no programa Superpop, comandado pela "Ratinho" de saias, Luciana Gimenez, a acusação de um ator de filmes pornôs gays sobre exames falsos apresentados às produtoras. Segundo o ator, Alexandre Senna, a realidade do mundo pornográfico no Brasil é bem menos gozada, por assim dizer, que aquela apresentada nos vídeos. Foi muito contestado pelas atrizes e um ator presente no programa. De qualquer forma serve de alerta para a moçada que cai na gandaia frente às câmeras sem preocupar-se com a proteção.

 

Por outro lado, o Senna parecia estar mais preocupado em aparecer do que fazer uma denúncia séria. Já participou do programa em outra oportunidade para falar de seu drama (?) de ser um ex-evangélico que partiu para o mundo pornô gay por causa da grana curta – e escolha da esposa. Se gaba de ter tomado dois "pepinos de carne", de mais de vinte cm cada, reto adentro e ao mesmo tempo! Além disso, detêm o recorde (!) de sentador em cones. Um mimo...

 

Pois é, assim caminha a humanidade. Entre bombas, ódios, hedonismo rasteiro e cones.



Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

Nenhum comentário:

Powered By Blogger