quarta-feira, 18 de junho de 2008

Ética a Aristóteles, o gari

Não se trata de uma nova perspectiva de leitura filosófica do filósofo grego encarnado como um agente responsável pela limpeza de nossas ruas. É, sim, sobre um gari capixaba, aqui da Capital Vitória, que encontrou um saco com R$ 400 mil em cheques e devolveu.

 

Primeiro tentou contatar alguns donos dos cheques pelo telefone. Porém, como ligou a cobrar de seu celular sem crédito, não obteve resposta. Dirigiu-se então à Delegacia mais próxima e relatou o ocorrido: tinha achado um saco, supostamente cheio de jornal velho, e deixou-o em seu carrinho de coleta. No horário de almoço resolveu saber o conteúdo. Foi quando deparou-se com um monte de cheques. Era da Associação de Moradores do Espírito Santo.

 

Aristóteles, que não é filósofo, mas parece entender bem de ética e justiça, preferiu não ficar com aquilo que não o pertencia. Encarna bem o ideal de homem responsável que gostaríamos de ver na política, ao contrário dessas encarnações em pessoa das palavras de Maquiavel em "O Príncipe", no cenário político brasileiro. Ganhou as páginas dos jornais e uma promessa de recompensa por parte dos responsáveis pela associação.

 

Se fosse adepto do "171", com certeza teria feito muito comerciante chorar.



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