quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Do por que de não aderir aos pretensos críticos da mídia

A imprensa não é isenta. Tem lado. Isso é fato. Os exemplos das preferências de certos veículos de comunicação no Brasil estão bem à mostra.

O governo Lula cuidou suficientemente bem da área social até o momento. Ao menos para garantir os altos índices de popularidade do presidente Lula. Da mesma forma, se garantiu na economia. O papo petista de derrubar juros, de chutar a responsabilidade fiscal, entre outras coisas, ficou trancado na mala de bravatas da majestade barbuda. E assim permanecerá enquanto for conveniente. Claro, volta e meia, tentado pelo demônio político que ronda a alma deles, Lula exerce o seu direito à bravata.

Quanto às instituições políticas, não se pode ser razoável com Lula e cia: os caras são um horror! Conseguem ser piores, em muitos casos, que aqueles criticados por eles no passado. É um emaranhado de vícios capaz de assustar o próprio Mefisto!

Logicamente, a imprensa não perdoa. Ao menor sinal de fogo, saiu como Nero em Roma: promovendo o incêndio. Às vezes, o fogo é cenográfico e o efeito praticamente nulo. Outras, conseguem esturricar altos figurões do governo – que o digam Palocci e Dirceu.

Como disse, a imprensa costuma ter seu lado. No entanto, muitos críticos dela, encorajados por causas supostamente nobres, se dedicam a analisar “profundamente” os atos da mídia e tentam mostrá-la como é: partidária, cínica e “golpista”. Gente como Luis Nassif, Paulo Henrique Amorim e Luiz Carlos Azenha – para ficar só com os novos ídolos esquerdistas – são alguns desses analistas implacáveis. Mas seriam eles mesmos isentos e comprometidos com os rumos da democracia e do equilíbrio institucional do país?

Pelo que volta e meia demonstram, não. Na verdade, são um outro lado da moeda, interessados ideologicamente na defesa é do governo Lula – por mais que gente como Paulo Henrique Amorim se esforce para posar de isento.

Um exemplo esclarecedor do que digo, vem do site de Luiz Carlos Azenha. Ele, que já foi repórter da Globo, assim como o jornalista Amorim, postou um daqueles cartazes de campanhas na internet. Supostamente contra o PIG – sigla cunhada por Paulo Henrique para Partido da Imprensa Golpista.

Nele, podemos ver diversos logos das principais redes de TV, jornais e revistas semanais como Globo, Band, Folha de São Paulo, O Estadão, Veja, Época, entre outras. Curiosamente, não enxergamos o logo da rede Record. Por que será?Coincidência ou não, tanto Azenha quanto Amorim trabalham para a rede do Bispo...

E tem gente que ainda adere ao coro dos hipócritas candidatos a salvadores do Brasil.

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