sábado, 30 de maio de 2009

Bocudo de Caracas aceita contenda e corre em seguida

O presidente Chávez, uma daquelas ilusões latino-ameriacanas que enche de esperança os incautos em busca de salvação terrena, se encheu de brabeza esta semana e aceitou um debate com o escritor peruano Mario Vargas Llosa e outros liberais que estavam na Venezuela para um encontro da oposição.


Chamou os liberais para uma contenda de ideias no palácio do governo. Em seguida achou melhor que eles se contrapusessem a intelectuais socialistas. Os liberais não aceitaram e ofereceram um debate entre Chávez e Vargas Llosa. O venezuelano logo esquivou-se. Disse que o peruano teria que ser presidente primeiro para poder “encará-lo” em um debate. Em resumo, como diria a molecada da minha rua, correu!

Lula quer, mas tem medo de “doer”

Parafraseei no título um dito muito popular quando o povo se refere àquela jovenzinha fogosa, com os hormônios em fúria, que provoca os amiguinhos ou a paquera, deixando-os ensandecidos de tanto, ah, tesão. Ela adia a realização do ato sexual, não se sabe se por prazer sado-masoquista ou se por receio de ser usada. Fato é que, quando isso ocorre, o povo diz que ela quer é mesmo, ahh, dar, mas teme as conseqüências – físicas quando virgem; emocionais quando já conhecedora do sexo.


O presidente Lula está mais ou menos nessa linha quando o assunto é o 3° mandato. Sabemos todos o quanto ele gostaria de disputar mais um mandato já em 2011. Sua chance de vitória seria enorme, a léguas de distância das chances de sua suposta candidata Dilma Roussef. Mas ele desconversa, deixando o trabalho “sujo” para setores do PT e aliados.


Nesta semana o deputado da base aliada Jackson Barreto, do PMDB, tentou conseguir o número suficiente de assinaturas para sua Proposta de Emenda Constitucional começar a tramitar e alcançar a Câmara e o Senado – intencionando principalmente viabilizar a disputa por um 3° mandato pelo presidente Lula. Não conseguiu. Ele promete insistir.


Já o PT resolveu escancarar as vontades. No último programa do partido na 5ª feira teve de tudo: é o governo contra o neoliberalismo; e malandramente anuncia redução de impostos. Ora, quem é a favor de redução de impostos são... os liberais! O programa não explica o porquê da redução dos tributos – alguns poucos, apesar de essenciais. Ignora o fator crise para alardear um feito que deve ter sido muito a contragosto. Fala em ampliação do PAC, mas fica quieto quanto aos passos de tartaruga do programa, que até agora só alcançaram os 3% do prometido.


Contudo o mais impressionante foi a “convocação” para que o povo conheça e assine um projeto para a realização de um plebiscito sobre a aceitação ou não de uma Assembleia Constituinte para a reforma política. Sei, daqui a pouco vem o desejo para que o povo escolha se quer ou não um terceiro mandato de Lula. Por fim, apareceu o próprio com o discurso ufanista característico e tentando tocar no coração do povo.


O presidente já repetiu muitas vezes que não quer disputar um 3° mandato. Na verdade, ele diz o que a oposição quer ouvir. Em seu íntimo, gostaria é de fazer o mesmo que FHC, quando deu o golpe e aprovou a reeleição. Lula só está com medo de “doer” se ele levar a frente o projeto ou abraçá-lo explicitamente. Tomara que permaneça com medo de “doer”. A Democracia agradece. Se quiser voltar à disputa em 2014, que o faça. Mas em 2011, faça suas malas e vá viajar pelo mundo e ganhar uma grana contando como foi o “salvador” do Brasil. Puxa-sacos e deslumbrados não faltarão para ouvi-lo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Porque alguns nem para ladrão servem

Que mundo! Um sujeito supostamente armado assalta uma padaria e leva R$ 20,00. O cidadão entra num estabelecimento, submete uma funcionária à pressão emocional, mostrando uma arma que se pensa ser verdadeira, para roubar R$ 20,00. Isso por si só já bastaria para demonstrar quão vagabunda é a estirpe desse pobre diabo. Mas ele achou pouco.


Acionaram a polícia. Uma ronda foi feita na região e mediante a descrições feitas pelos moradores, os policiais alcançaram o infeliz, já desarmado – seria mesmo uma arma de verdade? Quando indagado sobre o dinheiro, disse já ter investido na “poupança”. Para quem não viveu os tempos, isto foi gíria para bumbum, bunda ou mesmo ânus. Parece brincadeira, mas é sério – e triste, degradante.


Os policiais levaram o miserável a um banheiro, que foi obrigado a retirar os R$ 20,00 depositados em sua “poupança”. Em duas cédulas de 5 e uma de 10. O que será feito com elas, desconheço.


Agora, na prisão, a besta vai ser motivo de piada. Isso se não for eleito o “banco” da cela, onde terá sua “poupança” investida por 5, 10, 15 “paus”, como diria a saudosa Aracy de Almeida no antigo programa de calouros de Silvio Santos.


Tempos estranhos e bizarros...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Aos covardes, a derrota!

Acabou o jogo entre Flamengo e Internacional, no Beira-Rio, pela Copa do Brasil. Vitória dos sulistas. Flamengo volta para casa e vai tentar mostrar alguma coisa no campeonato Brasileiro, o caminho mais difícil para chegar à Copa Libertadores. Ao contrário da Copa do Brasil.


O Flamengo foi castigado pela covardia. Após vários jogos sem marcar um gol sequer, conseguiu empatar com o Inter na casa do adversário, aos 30 minutos do segundo tempo. E o que fez? Acovardou-se. Apequenou-se. Encolheu como um time qualquer, contrariando a história de grandeza do clube. Ao invés de administrar indo para cima do adversário, preferiu limitar-se a tocar a bola fleumaticamente no meio-campo. Estava semeando os frutos podres a serem colhidos logo, logo.


O Inter, empurrado por sua esfuziante torcida, foi para cima. Uma falta aos 40 e poucos minutos prenunciava a pena. Gol do colorado. Flamengo tenta esboçar alguma reação, mas é parado principalmente pelo argentino Linhazu – ou algo que o valha –, símbolo de tudo o que o time carioca não mostrou no jogo. Vitória de quem quis vencer.


Faltaram coragem e vontade de ganhar ao Fla. Pelo jeito, mais um ano no qual teremos de nos satisfazer com um titulozinho carioca. E nada além.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Uns discos II - Crueza titânica incompreendida

O ano era 1991. Tempos de Collor e de pouca alegria para com o 1º presidente eleito democraticamente após mais de 02 décadas sob a égide dos milicos. A banda Titãs saía de um bem sucedido disco, "Õ blésq blom", e uma parceria de sucesso consolida com o produtor Liminha para o voo mais ousado e sujo de sua carreira. Eram dias da explosão grunge e os rapazes devem ter se sentidos capazes de produzir o seu próprio barulho de 1ª qualidade, algo próximo do "Cabeça Dinossauro", seu mais bem-sucedido trabalho até então. Esqueceram de avisar o público e a crítica.


Ninguém entendeu nada quando o Titãs lançou "Tudo ao mesmo tempo agora". O disco produzido num nível punk de sonorização e lirismo – se me faço entender... –, espantou todo mundo. As vendagens ultrapassaram pouco mais que as 100 mil cópias, algo impensável para o Titãs na época. A crítica não gostou da sujeira encontrada em forma de música – ao menos a crítica fresca. A maior parte do público também ficou chocada com o que ouviu. E o disco é até hoje visto com descaso por boa parte das pessoas. Bobagem do "espírito fresco" daqueles tempos.


Para mim, um dos melhores discos do Titãs, por diversos motivos. Primeiro, os cheios de dedos da crítica já deveriam estar de saco cheio em saber que a banda nunca foi de produzir um disco num estilo igual ao outro. Quando tentavam manter alguma semelhança, isso acontecia em no máximo dois discos seguidos – o que pode ser percebido nos 02 primeiros, no 3º e 4º álbum, entre outros.


Ainda assim costumavam deixar algumas referências do álbum seguinte no trabalho anterior. Basta escutar "Massacre", a última faixa do "Televisão" e compreender que o impactante "Cabeça dinossauro" poderia acontecer de qualquer forma. Ou a sonoridade com alguns experimentos eletrônicos no "Jesus não tem dentes..." e sacar sua maior evidência em "Õ blésq...". Este trouxe ao menos uma faixa que caberia no "Tudo ao mesmo..": "Medo".


O início de "Tudo ao mesmo tempo..." já deixaria os mais puritanos e caçadores de hit em estado de alerta. "Clitóris" abre o disco contendo uns versinhos singelos tipo "Virgem suja, ah!, surja suja" e "Em cada berço que esse esperma espesso inunda". Segue a espirituosa "O fácil é o certo", sem escatologia mas numa levada dançante com guitarras pesadas. "Filantrópico", "Cabeça" e "Já" mantêm a levada ora mais cadenciada, ora mais rápida, porém sempre com as guitarras em evidência.


A próxima é uma das minhas preferidas "Eu vezes eu". Um punk dos anos 90. "Isso para mim é perfume" e "Saia de mim" foram as duas mais visadas e tomadas como referência do disco. A primeira, cheia de guitarras e acelerada, trazia versos ainda mais escandalizantes para as freiras de plantão. Coisas do tipo "Cheirar sua calcinha suja na menstruação" e "Amor, eu quero te ver cagar" devem ter deixado a crítica chegada à metáforas enfurecida. Já a segunda, mais pesada e cadenciada, dizia: "Saia de mim como escarro, espirro, pus, porra (...) Saia de mim a verdade".


Seguem "Flat-Cemitério- Apartamento", "Agora", "Não é por não falar", "Obrigado", "Se você está aqui", "Eu não sei fazer música" e "Uma coisa de cada vez". Variam peso, velocidade, minimalismo. E coroam um disco excêntrico, mas ainda assim a cara do Titãs. Não sei quanto dos críticos especializados que incensaram a banda à época do "Cabeça..." ainda estavam vivos. Só sei que a celeuma causada em torno do "Tudo ao mesmo tempo..." foi tola. Os caras fizeram um "Cabeça..." mais punk, apenas isso.


Muitos dizem que o Titãs estava com cheio de idéias em voga no mainstream musical, tipo grunge e mesmo o peso industrial capitaneado pelo Ministry. Pode ser. Mas que alguém na banda andou vendo ou ouvindo coisas do splatter metal, subgenêro do death metal inspirado em escatologia, isso aconteceu. A capa do disco deles, cheia de vísceras e pedaços de corpos humanos de enciclopédia Barsa parece referência bem comportada à capa do Carcass em "Reek of Putrefecation", um "mimo" repleto de montagens com fotos de pedaços de corpos humanos nada frescos.



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Enc: Uns discos – Titãs


O Titãs anda meio perrengue. Já não tem aquela força de outrora e nos últimos 11 anos o negócio foi ficar mais no remember – próprio ou dos outros –, seja em discos ou shows, do que discos de inéditas. Não que eu ache isso totalmente ruim. Produziram algumas coisas interessantes como o "Acústico MTV" e outras razoáveis como o 2º acústico e o disco de covers, "As 10 mais", bem como "MTV ao Vivo Titãs". Essa última turnê, juntamente com os Paralamas do Sucesso, talvez tenha rendido bons momentos.


No entanto quero escrever sobre outra coisa. Especificamente dois discos da carreira do Titãs não muito lembrados: o de estreia e o "Tudo ao mesmo tempo agora". Isso porque ando fazendo uma busca em minha cdteca, gravando para meu computador várias músicas para posteriores coletâneas em mp3, a serem ouvidas nas tardes de sábado com um bom destilado ou mesmo uma cerveja bem gelada.


Decidi fazer um apanhado de cada disco das bandas que tenho. Vou ouvindo música por música, buscando coisas além dos hits óbvios. Descubro – ou redescubro – muita coisa boa. Outras nem tanto. Vale à pena. Mas voltemos aos Titãs.


O primeiro disco do Titãs é esquizofrênico, meio mórbido mesmo. Tem reggae, new wave e até brega – chego lá. Abre com a clássica e trivialmente maravilhosa "Sonífera Ilha". Hit instantâneo. Depois passa por "Marvin", "Babi Índio", "Go Back", "Pule" e "Querem meu Sangue", só para ficar no que seria, talvez, o lado A do vinil à época – 1984. Vou abster-me de comentar "Babi Índio" e "Pule"; são toscas lírica e musicalmente. "Babi índio enjoy selva coca cola", diz o início da 1ª. Seria efeito do concretismo ou os caras já anteviam os índios do século XXI com celulares e carros, mas sem abri mão da mãe-selva? A segunda, com certeza tem "concreto" na essência – a letra tem dedo de Arnaldo Antunes. Bem, acabei comentando. Volto-me ao que interessa.


"Marvin", "Go Back" e "Querem meu Sangue" são grandes canções? Não aqui. No meio da ainda efervescente new wave no Brasil, os caras fizeram um disco atirando para todos os lados e essas músicas sofreram influência do reggae – tocado insossamente. Tanto é que, das três, a primeira e a segunda foram regravadas posteriormente, com arranjos decentes e tornaram-se sucesso. A terceira recebeu uma roupagem de primeira no 1º acústico dos caras com direito a participação do "dono" dela em inglês, Jimmy Cliff, e aí sim se tornou uma indispensável canção.


Quanto ao restante do disco, ainda encontramos músicas como "Mulher Robot" e "Seu Interesse", que nada têm de interessante, e "Toda Cor", outro sucesso e ótima canção de levada new wave. Também inventaram uma versão em português para "Ballad of John and Yoko" extremamente exótica. A letra tem coisas do tipo "Cristo não é biscoito" e "Cristo não é fumaça"; um negócio esquisito. Contudo é a bregaça "Demais" que me espanta nesse disco. Se derem para um jovem nos dias de hoje escutar essa pérola e outra música tipo "Porrada", do disco "Cabeça Dinossauro", e pedirem para achar alguma relação, eles ficarão abismados com o inquiridor. Nunca diriam serem da mesma banda.


Produzido por Pena Schmidt, o 1º Titãs vale muito mais como registro histórico da banda do que propriamente um bom disco. Igualmente seria o capítulo inicial da história mutante-musical dos caras. Cada disco é praticamente um estilo, de preferência se estivesse evidenciado.


Na próxima postagem uma incursão no incompreendido "Tudo ao mesmo tempo agora".



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Corno real e digital

Essa foi boa – considerando a perspectiva. O corno descobriu a sua condição ao comprar um DVD de filmes pornôs. Uma das estrelas era sua mulher! Como não sabia das "atuações" da digníssima, revoltou-se. Chutou a esposa e esfaqueou o algoz e ex-amigo açougueiro – quanta ironia –, que "contracenou" com a adúltera. Segue a matéria do G1.


13/05/09 - 13h29 - Atualizado em 13/05/09 - 13h29


Homem compra DVD pornô e descobre traição da mulher


Ele descobriu após comprar filme 'casos com as esposas dos outros'.
Taiwanês foi indiciado nesta terça-feira após atacar seu ex-amigo.


Um carpinteiro de Taiwan comprou um DVD pornô e acabou descobrindo a traição de sua mulher. O filme foi gravado secretamente em um motel onde sua mulher manteve relações sexuais com um amigo do marido, segundo o jornal taiwanês "Liberty Times".

O marido, identificado apenas pelo sobrenome Lee, descobriu a traição da mulher após comprar o DVD em 2002. Em agosto de 2008, Lee atacou o açougueiro na cidade de Chungli e acertou uma facada na coxa do ex-amigo.


De acordo com o jornal, o filme pornográfico tinha sido feito com uma câmera escondida no motel e estava em um DVD chamado "casos com as esposas dos outros", que o marido comprou de um vendedor para assistir em casa.

Lee, que vive no Condado de Taoyuan, se separou da mulher depois de assistir ao filme. O ex-amigo fugiu da aldeia. O açougueiro processou Lee por agressão física, mas Lee não conseguiu processar o açougueiro por adultério, porque já havia passado cinco anos.

A Justiça pediu para os homens resolverem o caso fora dos tribunais, mas eles recusaram. Lee foi indiciado na terça-feira acusado de provocar danos corporais em outra pessoa, segundo relatou o jornal "Liberty Times".

Lee deve pegar menos de seis meses na prisão, pena que pode ser convertida em multa.

Leia mais notícias de Planeta Bizarro

Link: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1124529-6091,00-HOMEM+COMPRA+DVD+PORNO+E+DESCOBRE+TRAICAO+DA+MULHER.html



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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pernalonga: bichona satanista e racista???

Recebi isso por e-mail. O coelho é mau... A internet é acometida por essa doença chamada paranoia


Looney Tunes: satanismo, bi-sexualismo e racismo


Quem, nas últimas 4 décadas, criança, jovem ou adulto, nunca se deliciou com as aventuras de Pernalonga, Gaguinho, Patolino e Cia? Quantas não foram as tardes nas quais nos colocamos ante a TV para dar boas gargalhadas com esses incríveis e mágicos personagens? Afinal, nada como aliviar a tensão com o bom e velho desenho animado.


No entanto é preciso cuidado e zelo para com o espírito. Por trás de uma aparente sessão de desenhos podemos estar sendo ludibriados pelos discípulos de satã e condenando não somente nossas almas, mas como a de nossos filhos também. Recentemente estudiosos da área de semiologia, juntamente com psicólogos e teólogos travaram um debate acerca de pesquisas que mostram como os desenhos podem contaminar a mente humana – e por extensão, o espírito.


Foram demonstradas várias evidências nas quais personagens como Pernalonga e Patolino na verdade estão a reproduzir e naturalizar o mal, o bi-sexualismo e racismo. Na realidade, a turma Looney Tunes estaria é encarregada de conquistar corações para Satanás. Vamos aos fatos.


Por trás daquela sagacidade e espontaneidade em seus atos, Pernalonga representa mesmo é estilo de vida do bissexual, da imoralidade travesti e da patifaria. Não perde uma oportunidade para vestir-se de mulher e sair jogando-se em braços masculinos, apelando ao beijo na boca intenso e com vontade. Não bastasse isso, ainda vive dizendo "ô diabo", tentando demonstrar naturalidade na invocação do inimigo.


Já Patolino é o modelo da raça subjugada, travestida num pato preto. As investidas e os planos do pobre pato são sempre frustradas, principalmente quando está próximo do coelho bissexual. Este sempre é o mais inteligente, o mais esperto, mais eficiente. Sua coloração cinza é apenas um subterfúgio para ludibriar as pobres mentes infantis e desprevenidas. O coelho ideal sempre é branco. Aí já fica mais do que claro qual seria o empreendimento por trás das trapalhadas do Patolino e das genialidades do Pernalonga: o primeiro é o preto, tolo e imbecil, enquanto o primeiro é o branco, esperto e superior.


E o que dizer do Piu Piu? Com sua vozinha afeminada, sempre correndo da voracidade do gato Frajola, simbolizando o mestiço? É a superioridade do gay sobre a fraqueza da mestiçagem! Isso é armadilha do diabo, irmãos!!!


Isso é somente uns parcos exemplos do que está oculto por trás de "inocentes" desenhos, atrações para crianças, jovens e adultos. É o reino do inferno se alastrando pela terra e acomodando-se sorrateiramente em seu lar. Proteja suas crianças e a sua alma. O inimigo está à espreita, pronta para devorá-la.



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terça-feira, 12 de maio de 2009

O horror como espetáculo

Qual será o espírito de nossos dias? Será ele mesmo um outro ou apenas sofreu uma gradação e continua essencialmente igual? Espetacularização é algo sintomático de nossos dias? Ou apenas evidencia-se hoje devido à era tecnológica?


Semanas atrás um prédio de uma loja tradicional de instrumentos musicais e produtos eletrônicos incendiou-se no Centro de Vitória, onde trabalho. Como era horário de almoço e teria que deslocar-me até o banco e passar por perto do desastre, dei uma olhada nos acontecimentos.

Mais parecia um espetáculo catastrófico. Na era digital, delimitada pela linha de segurança da polícia, a "plateia" – sim o número de pessoas equivalia a uma – filmava e fotografava tudo de seus celulares e máquinas. O fogo era intenso e, pelo visto, proporcional à euforia das pessoas diante do horror. Mesmo com uma fumaça densa se formando, muitos não retrocediam; perder um instante daquele jamais!


Hoje, também na hora do almoço, uma algazarra explodia na avenida, enquanto estávamos na sala do trabalho. Quando olhamos pela janela do 1º andar, apenas víamos os gestos e expressões das pessoas do outro lado do prédio. Não restavam dúvidas: tratava-se de um ladrão que roubou alguém e saíra correndo rua afora.


Ao descer para ir à Caixa Econômica – quem vê pensa até que estou cheio da grana ... –, "focos" de pessoas já estavam formados, em especial frente ao banco, localizado a 20 metros do meu trabalho. Pensei: devem ter agarrado o bandido – "grande" marginal, diga-se de passagem – e o mantiveram em frente à Caixa. Quase isso.


Quando entro no espaço dos caixas 24 horas, com uma plateia já formada em frente e dentro deste, percebo a vítima do ladrão chorando – uma mulher –, já sendo retirada e um policial militar meio escondido num canto e telefonando. Entendi: o "malandrão" estava detido, enquanto o policial chamava a rádio patrulha.


Em meio aos comentários revoltados e olhares curiosos, me esgueirei entre funcionários do banco e dei uma olhada no acusado. Hum... Era um pobre coitado, "pé-rapado" na gíria popular. Devia ter entre 35 e 40 anos, blusa de manga curta e calça, puídas e ditas sociais. Parecia calçar um chinelo, não deu para notar. Novamente imaginei: putz!, um desgraçado tolo e talvez desesperado, só pode ser.


Ninguém em sã consciência adere a esses expedientes nos dias de hoje. Em pleno meio-dia atacar uma mulher para levar sua bolsa ou algo que o valha, sozinho, com porte de vendedor de picolé, e sair correndo por uma rua lotada enquanto muitos resolvem te caçar, só pode ser coisa de maluco ou desesperado.


Fiquei sabendo em seguida que algumas pessoas alcançaram o elemento e começaram a aplicar-lhe a justiça de quem já está cheio de injustiças: cobriram o infeliz de pancada. Racionalmente os seguranças da Caixa Econômica tomaram as rédeas da situação e impediram o mané de sofrer o pior, detendo-o e levando-o para o interior do banco. Logo em seguida chega o policial correndo com a arma em punho para mostrar sua "otoridade".


Claro, não defendo criminosos. Mas é preciso prudência nesses momentos. Por mais que o elemento esteja errado, aplicar a justiça que achamos correta, num momento de fúria, somente pode gerar mais injustiça. Muitos na "plateia" já aprovavam o corretivo aplicado pelas ruas ao meliante. Num show de horror, por menor que seja, até mesmo o "público" se mostra grotesco.



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domingo, 3 de maio de 2009

E Lula não acha nada demais...

Muita coisa aconteceu na última semana: discussões entre ministros da justiça, paranóia com gripe do porco – pobres porcos –, ainda a economia e, como não poderia deixar de ser, nossos políticos em mais uma de suas peripécias ímpares. Excluindo esta última, não vou nem linkar as notícias. Daqui a 50, 100 anos é só buscar no Google do futuro e ainda estarão lá, demonstrando um pouco do zeitgeist – hum, tão erudito... – dos nossos dias.

Mas não pude resistir a mais uma do nosso (de quem?) querido presidente Lula falando sobre a farra das passagens áreas por parte de deputados, senadores e toda trupe política. Para ele não há problema em políticos distribuírem – esse é o termo exato – passagens à família, amigos e puxa-sacos. Isso seria algo simples de ser resolvido.

Não mr. Lula, isso não é simples. Como o sr. mesmo disse, isso está arraigado na alma política desse país. É uma das “coisas que são mais velhas que a descoberta do Brasil”. E, justamente por isso, não é fácil a sua resolução. Demanda séculos de comprometimento para uma nova consciência. Para tanto, é necessário pensar que a falta de ética não se resolve com uma decisão trivial da câmara. Menos ainda com bravatas.
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