terça-feira, 29 de julho de 2008

Resgatando o valor histórico do jiu-jitsu

O mundo vive uma constante muito positiva para quem está inserido no universo das artes marciais. Principalmente se olharmos para a síntese destas no espetáculo conhecido como vale tudo. A propósito, este foi assunto desta semana na revista semanal Época. Recebeu, inclusive, a capa da edição. Apesar de algumas imprecisões nos dados apresentados e uma ou outra descrição desnecessária do espetáculo – sempre arraigada na idéia de violência brutal –, foi mais um passo para a compreensão por parte dos leigos de que a modalidade se trata de esporte e não simples manifestação de violência.

 

No entanto, o motivo de meu comentário não é o vale-tudo em si. Gostei foi de uma matéria da revista especializada Tatame, publicada este mês na edição número 149. Trata da Universidade da Luta, um centro de treinamentos dos mais variados estilos de arte marcial, tendo como carro-chefe o brazilian jiu-jitsu, criado pelos irmãos e campeões mundiais de jiu-jitsu Saulo e Xande Ribeiro.

 

Visando ultrapassar a simples idéia de academia onde se aprende modalidades esportivas "violentas", os irmãos criaram um local onde é necessário aprender também a história do jiu-jitsu, bem como o básico da língua portuguesa – a Universidade é localizada em San Diego, EUA – e a geografia e cultura brasileiras.

 

Espero, sinceramente, que os irmãos Ribeiro também resgatem o valor da honra e do respeito não apenas no jiu-jitsu, como de todas as artes marciais. É preciso mostrar a molecada o quanto aprender um estilo de luta pode ser positivo não apenas física e psicologicamente, mas também socialmente, fazendo do indivíduo um ser seguro e ético, distante do "pitbull" idealizado graças ao comportamento irascível de alguns praticantes.



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terça-feira, 22 de julho de 2008

Correndo sobre escombros

Praticar a corrida diária por uma das principais rodovias de Vila Velha/ES é mais do que um hábito saudável; é uma aventura temerária.

 

Resolvi "brigar" com a minha já saliente pança e partir para o ataque: correr todos os dias úteis da semana a noite, depois do trabalho. Chego em casa coloco a "armadura" e parto para o combate.

 

O ato de correr pelas vias urbanas já configurou até tese de intelectuais quando o presidente da França, Nicolas Sarkozy, resolveu expor ao mundo seus hábitos saudáveis – além de pegar a Carla Bruni e casar-se com ela. Segundo pensadores esquerdistas é apenas mais uma forma de manifestação individualista numa sociedade idem.

 

Deixo para lá. Pego meu mp3, caminho até à chamada estrada de Capuaba, para em seguida correr alguns minutos até a rodovia Carlos Lindemberg de Vila Velha. Deveria ser apenas mais uma ação em busca do equilíbrio mente-corpo – apesar do ar pesado e contaminado –, porém vai mais longe. Graças ao prefeito de nosso município, Max Filho.

 

Talvez invejando o chefe municipal da capital, Vitória, "prefeito-tatu" João Coser, Filho resolveu esburacar Vila Velha também. Eleições próximas, "por que será?", me pergunto.

 

A aventura, já iniciada na estrada de Capuaba, mal iluminada a não mais poder, toma ares de filme bélico quando alcanço a rodovia. As calçadas, normalmente em condições desfavoráveis, sumiram. Em seu lugar, um terreno aparentando ter sido bombardeado. Também serve como obstáculos crateras de mais de 2 metros de largura por até 3 de altura. Sem contar o material para as canalizações, como manilhas "gigantes". É preciso muito preparo...

 

Nossos governantes são assim, precisam de um incentivo para mostrar serviço – ainda que o resultado, não raro, seja uma porcaria.



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sexta-feira, 18 de julho de 2008

O câncer está adormecido em nós

Há algum tempo observo com espanto a “disseminação” do câncer entre as pessoas. Acompanhando pelo noticiário, os casos no trabalho, na família ou mesmo familiares de amigos e conhecidos, sempre tive a impressão de que o câncer é uma das doenças ascendendo em nossos dias, consonante ao estilo de vida perturbado das grandes cidades. No entanto, não tinha conhecimento de estudo que pudesse corroborar a minha hipótese. Ao menos até o momento.

Esta semana, leio na revista Veja uma entrevista com o psiquiatra francês David Servan-Schereiber, da universidade norte-americana de Pittsburgh. Ele expôs no livro Curar, de 2004, o seu drama com a doença aos 31 anos. Hoje aos 47, depois de ter entrado na batalha contra o câncer novamente aos 40 anos, volta a publicar sobre o mal que tanto acomete a sociedade moderna.

O novo livro chama-se Anticâncer – Prevenir e Vencer Usando Nossas Defesas Naturais. Basicamente discorre sobre a sua experiência após a segunda manifestação do câncer, quando passou a adotar outro estilo de vida, associando tratamentos alternativos aos naturais.

Volto à entrevista. David fala sobre como descobriu por acaso o tumor em seu cérebro, de como passou a encarar a doença, voltando-se para os tratamentos não-convencionais, entre outras particularidades.

Contudo, o que mais me chamou a atenção foi quando ele aponta para a relação de nosso estilo de vida moderno e o câncer. Segundo Servan-Schreiber nossos hábitos associados ao estressante dia-a-dia são peças chaves para acordar a “maldição” adormecida em todos nós. Claro, não despreza o fator genético, mas este parece ser menos responsável pelo surgimento da doença do que a vida sedentária e sufocante experimentada nos dias de hoje.

Chama a atenção para a alimentação, principal aliada na prevenção do câncer. Para ele, as alterações tanto nos hábitos alimentares como na produção dos alimentos, foram impactantes nos últimos 50 anos. O aspecto psicológico também é citado por David. Pacientes ouvidos por ele revelaram forte pressão exterior, responsável por abalos emocionais profundos e impactantes durante o período anterior à doença.

Por mais que a tese do psiquiatra ainda necessite de mais estudos, creio ser muito importante a ciência trabalhar os aspectos expostos pelo por ela na busca pela cura dessa doença devastadora. Quem já testemunhou a sua ação em pessoas próximas, como eu, sabe o quanto é doloroso não apenas para quem é consumido por ela. Nesses dias tão estranhos e artificiais, um mal desse tipo encontra ambiente fértil para alastrar-se.

Também quero quebrar a banca e ter regalia

Pois é. Na história dos crimes e regalias para figurões fico a pensar: se por acaso eu quebrar alguma instituição financeira, fraudar investimentos na bolsa de valores ou algo do tipo, poderei instar algumas prerrogativas da lei, que somente são postas em práticas quando “eles” são alcançados pela justiça?

Os noticiários informam que Salvatore Cacciola não quer ficar com outros presos e reclamou das acomodações. Mais: não jantou o cardápio dos detentos, um arroz com feijão e lingüiça. Conforme foi informado, apreciou o mesmo prato oferecido aos policiais.

Pô, deixa o patife com fome!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O delegado Protógenes e o ex-banqueiro Salvatore

A novela Daniel Dantas está rendendo. Esta semana afastou-se do caso o delegado responsável pela investigação Protógenes Queiroz. Segundo o ministro da justiça Tarso Genro, foi decisão do próprio Queiroz. De acordo com Queiroz, não foi decisão dele. Para completar o imbróglio, o presidente Lula diz que o delegado deveria continuar, por uma questão moral, ou explicar o motivo de seu afastamento. Está formado o circo.

 

Não é novidade. Toda vez que figurões são envolvidos em crimes é um celeuma. No caso de Dantas, é coisa antiga. Carta Capital, devo reconhecer, teve um trabalho importante e solitário ao longo da última década, sempre apontando as "peraltices" do banqueiro abelhudo e corruptor.

 

No entanto, é bom cautela. Segundo já pipoca pelo mundo virtual – sempre mais à frente que os canais tradicionais de informação –, o inquérito do Protógenes tem muita inconsistência e doses de delírio. A confirmar tal aspecto, pode ser um prato cheio para a defesa do pilantra. Pois sem provas consistentes até Collor saiu inocente da história conhecida pelo mundo.

 

Bem, meu ceticismo não permite muitas expectativas. Espero estar equivocado.

 

Outro fato da semana, também envolvendo figurões do Brasil, foi a "devolução" do ex-banqueiro – que classe exemplar... – Salvatore Cacciola ao Brasil, pelo governo de Mônaco. O pilan.., ops, cidadão estava de férias por lá e foi preso em setembro passado. É culpado por alguns de crimes por aqui, da época em que estava à frente do banco Marka. Considerado foragido da justiça há 8 anos, partiu para a Itália e lá ficou, não podendo ser extraditado graças a acordos diplomático entre os países. Em Mônaco o buraco foi mais embaixo.

 

Cacciola chegou hoje ao país com a prerrogativa de não ser algemado – concedida pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Gomes Barros, por entender que o condenado não oferece perigo aos policiais.

 

Essa coisa de algemas foi um dos pontos de discórdia durante a operação que levou Dantas e cia à prisão semana passada. Consideravam exagero, não haveria necessidade, feria o direito do cidadão, etc, etc.

 

Até concordo. No entanto essas questões somente vêm à tona quando um notório ou abastado está no olho do furacão. Os desvalidos nunca tiveram as algemas, quando postas em seus punhos independente se ofereçam perigo ou não, questionadas. Claro, há o aspecto político das ações da PF e tal, mas, ainda assim, eu gostaria de ver a isonomia em prática para todos – e não apenas para uns poucos



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terça-feira, 15 de julho de 2008

Advogado espertalhão se dá mal

A Tribuna de hoje, jornal impresso daqui, traz uma matéria ilustrativa sobre os pilantras espalhados pelo nosso país. Um advogado metido a esperto resolveu entrar com uma ação na Justiça do Trabalho contra a Ceturb-GV, empresa responsável pelo transporte coletivo da Grande Vitória. O motivo alegado pelo gaiato foi um prejuízo causado por uma greve de motoristas e cobradores de ônibus, realizado por três dias consecutivos em maio deste ano. O malandro pedia a comezinha bagatela de 830 mil reais.

 

No entanto, patife não contava com a reação do Tribunal Regional do Trabalho, quando receberam seu processo por lá. O juiz Fábio Eduardo Bonisson Paixão, atento à patifaria do advogado, entendeu que a ação foi movida, isso sim, por má-fé e com intuito claro de tirar vantagem da situação. Logo, a suposta vítima transformou-se em réu. Resultado: vai ter que tirar 190 mil reais do bolso. Terá de pagar 166 mil à Ceturb-GV, por tentar lesá-la, 16,6 mil de custas processuais e ainda 8,3 mil por ter agido com má-fé. Rá rá rá.



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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Parabéns para esse eterno jovem senhor: o Rock and Roll!

Ontem foi comemorado mundialmente o dia do Rock. Nascido na década de 50 após brancos mesclarem country, jazz e o blues dos negros, nunca parou de crescer e estender a família. Filhos bastardos ou não, o Rock e suas vertentes são responsáveis por boa parte da válvula de escape dos jovens ainda hoje.

 

Foram vários os períodos marcantes da história e da sociedade nos quais o Rock esteve presente. Sempre disposto a transgredir e libertar o espírito humano. Despautérios existiram, excessos aconteceram, mas qual família ou geração não foi vítima das loucuras da alma?

 

O importante é estar vivo. E o Rock já demonstrou desde o seu turbulento nascimento que surgiu para ser eterno. Algumas coisas nunca morrem...



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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Será que agora vai?

Tenho acompanhado meio à distância o caso Daniel Dantas, um dos banqueiros mais influentes do Brasil. É uma torrente de informações de prisão, de habeas corpus, de prisão novamente. É delegado da PF, ministro do Supremo, ufa! Tentarei tirar um tempo no final de semana para selecionar as notícias mais relevantes e tentar entender – mesmo – o assunto.

 

No entanto, hoje li algo que me motivou um post sobre a zona formada no país por causa desse figurão – mais uma. Segundo Dantas, ele vai detonar geral. E, pelo pouco que sei a respeito desse cidadão, se ele acionar o "dispositivo" verbal, lançando toda a "munição" de sua memória, a coisa vai esquentar.

 

Nos últimos 05, 06 anos, Daniel Dantas freqüentou regularmente o noticiário – principalmente em Carta Capital. E sempre de forma pouco lisonjeira. Se realmente o banqueiro pagou por sua influência nas mais diversas instâncias do Estado brasileiro, a cambada que "se" aguarde. O bicho vai pegar e pode sobrar até para Lula.

 

Estou ansioso para a bomba ser acionada. Quem sabe consigamos a iniciar a limpeza necessária de nossas instituições?  



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“Eu não posso pagar por essa sociedade podre que eles construíram!”

A frase em epígrafe foi proferida por um pai que acabara de perder seu filho de apenas 3 anos, após uma ação desastrosa do braço armado do Estado brasileiro, ou seja, a polícia. A operação da polícia, no Rio de Janeiro, resume o quão insano pode ser a opção pelo extermínio dos bandidos – ao invés da convergência prevenção/repressão.

 

O desabafo de Paulo Roberto Amaral, pai do menino João Roberto Amorim Soares, foi ouvido por todo o Brasil pela TV, internet, jornais impressos e vários outros canais de informação. Na realidade, representou o grito de toda uma sociedade que vive refém do crime e do despreparo do Estado para lhe dar com a questão.

 

Representa o grito daqueles das favelas e periferias, há muito sofrendo com tal realidade crua, que os fazem vítimas do horror, sem ter a quem recorrer. Representa o desabafo da classe média que, não raro alienada, nunca soube cobrar do Estado o seu dever junto a toda sociedade. Talvez imaginando não ser jamais atingida pelo câncer gerado nas ruas mal iluminadas e empoeiradas de nossas periferias, por onde rondavam os "destemidos" justiceiros com seus esquadrões da morte e a polícia corrupta.

 

Sim, o mundo real é implacável. Mas poderia ter tido outra representação nos dias de hoje, se ontem tivessem encarado a questão de forma séria e profunda, não deixando o mal alastrar-se e procriar-se até chegar à situação na qual nos encontramos.

 

Que o grito desse pai faça a todos despertar e agir hoje, sob essa "luz" cinza, para que o amanhã não ficarmos todos nas trevas. Vidas como a de João e todos os outros inocentes nessa guerra insana não podem ser perdidas em vão. Devem ser honradas por meio de ações visando um amanhã menos bárbaro.



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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Que papelão TSE!

Essa história do TSE de restringir a internet nas eleições é um ato que beira o ditatorial – além de absurdo.

 

Ninguém poderá "abrir" a boca para comentar as insanidades dos nossos estimados políticos porque o Tribunal Superior Eleitoral resolveu, não se sabe por conta de qual lógica, achar que a ação na internet deve ter o mesmo valor que as concessões públicas – rádio e TV.

 

Segundo a Folha  a Resolução nº 22.718 funcionará conforme um guia das eleições municipais e cortará a nossa livre expressão acerca dessa raça excelsa que são os políticos. Nem a favor nem contra. Teremos de ficar de bico fechado ouvindo mentiras e devaneios. Os "grandes" magistrados entendem estar fazendo um bem (sic), ao limitar a ação da militância partidária via os mais diversos meios "internéticos".

 

Claro, não são todos os ministros que acreditam nesse ato censurável. No entanto o TSE agiu de maneira tresloucada. Desde quando blogs e orkut podem ser equiparados à concessões públicas? Ora, se existir abuso dos internautas, a justiça está aí para ser acionada. O que não pode ser aceitável é restringir uma ferramenta revolucionária e verdadeiramente democrática como a internet e acreditar estar fazendo bem à sociedade. Pelo contrário.

 

Seria sensato o TSE rever tal postura. Ela não enriquece de forma alguma a democracia brasileira – esta eterna incompreendida...



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quinta-feira, 3 de julho de 2008

O estranho Mundo de Carta Capital

O suposto jornalismo exemplar de Carta Capital parece não ser exemplo no sentido positivo, e nos deixa com um ponto de interrogação: o que fez Mino Carta oferecer sua revista aos militantes petista pela metade do preço (desconto na assinatura)?

 

Quem entra no site do PT encontra a propaganda de Carta num link maroto, à direita. Abrindo-o, dá de cara com a promoção generosa aos petistas filiados, localizado na página de Carta Capital.

 

Bem, volta e meia leio Carta, como faço com qualquer outra revista semanal. É uma revista razoável, como as outras. Às vezes melhor, outras nem tanto. Orgulha-se de ser "independente". E muita gente acredita. Gostaria de saber qual motivação levou Mino Carta a ser tão benevolente com os petistas...

 

Desconfio, mas não falo, rá rá rá...



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quarta-feira, 2 de julho de 2008

Bizarro – e fatal

A notícia é trágica. Mas o seu conteúdo bizarro inevitável.

 

Ontem, assistindo ao jornal local, fico sabendo da morte de um aposentado "assassinado" por um... porco. Não é sacanagem . Foi no município de Serra, na Grande Vitória, ES. O pobre velhinho foi alimentar o suíno ingrato e acabou mordido por ele na virilha! Morreu poucas horas depois. Há suspeita de o animal ser portador da doença popularmente conhecida como raiva.

 

Putz! Que troço trágico com uma porra de elemento bizarro ao extremo. A reportagem esteve presente para saber informações sobre o insólito acontecimento e fizeram filmagens do animal. Mais parecia um javali, com grandes presas, muitos pêlos pretos e uma baba típica de cão raivoso. O filho da mãe é feio!

 

O negócio foi tão esquisito que a matéria também teve toques de bizarria: um pastor conhecido da vítima não sabia se ria ou se entristecia ao dar entrevista, visivelmente bestificado; o apresentador do jornal chamou o suíno de "porco assassino"! Mais trash impossível.

 

Coitado do velhinho. Logo me lembrei do dito popular: "para morrer, basta estar vivo".



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terça-feira, 1 de julho de 2008

Políticos não sabem brincar, apenas…

É incrível como o mau humor ronda os nossos políticos. Vivem metidos em falcatruas e fatos difíceis de explicar – por meio da verdade, que fique bem explicado.

 

Ontem, assistindo ao programa CQC da Band, um dos repórteres tentava fazer uma matéria cobrindo a convenção que lançava a candidatura de Marta Suplicy à prefeitura de São Paulo.

 

Logo na entrada deu para sentir o clima pouco favorável. Ao tentar falar com um militante – ou "fiel"? – petista, o cara logo se esquivou feito diabo ante a cruz. Outro, com cara de poucos amigos, ao ouvir falar o nome do Paulinho da Força – pedetista metido num dos "fatos difíceis de explicar" –, ficou com cara menos amistosa ainda e recusou-se a falar.

 

Dentro da convenção até que o repórter conseguiu falar com alguns políticos Porém, ao sair para cobrir o evento novamente fora e tentar voltar foi barrado. Conversou com um dos responsáveis à porta. Entrou para novamente ser colocado para fora. Definitivamente, repórteres com veia humorística e sarcasmo venenoso incomodam.

 

E incomodam por quê? Porque costumam fazer as perguntas que todos os brasileiros gostariam de fazer aos políticos sobre suas contradições e embaraços. Como dispensam sutilezas, acabam sendo mal vistos.

 

O CQC tem como símbolo uma mosca. Mosca é um bicho chato e inconveniente. Gosta tanto de sobrevoar manjares dos deuses, como merda nauseabunda. Logo, onde há moscas pode haver diversos tipos de coisas. E nós percebemos elas sobrevoarem à distância.

 

Os políticos não gostam do CQC, a ponto de impedirem sua entrada no Congresso Nacional. Haja vista o que os políticos costumam fazer, normalmente não podem ser comparados com manjares dos deuses. E o CQC, tal como as moscas, gosta de "sobrevoar" o Congresso. Como não querem chamar a atenção negativamente, tem sentido os políticos manterem o CQC longe do Congresso. Poderia ser confundido com uma imensa latrina entupida...



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