segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2008, em horas

Daqui a pouco chega ao fim o ano de 2007. As expectativas para o próximo ano são as de sempre: que tudo - ou algo - dê certo.
 
Sinceramente, não faço planos. Não vou para praia dar saltinhos sobre ondinhas. Apenas tento realizar o que tem de ser feito. E assim entro o ano. Sempre pronto para a batalha.
 
 


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Wanderlei não supera Chuck

Não deu. Em seu retorno ao octágono do UFC, Wanderlei Silva foi derrotado por Chuck Liddell. Ainda não vi o vídeo, mas pelos comentários a luta foi intensa, sendo decidida pelos juízes.
 
É uma pena. Estava na torcida por Wand. Seria uma vitória fundamental haja vista o momento de sua carreira. Paciência. É trabalhar para que a próxima luta seja a volta ao sucesso.


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sábado, 29 de dezembro de 2007

A mãe de todas as batalhas

"I see your future, it's nightmare...
… Looking in your eyes, looking in your eyes…"
 
Suicidal Tendencies
 
A epígrafe soa clichê. No entanto, para quem acompanha o mundo das lutas, mais especificamente o vale-tudo ou mma, nada melhor para resumir o acontecimento de hoje à noite em Las Vegas, EUA. O norte-americano Chuck Liddell e o brasileiro Wanderlei Silva entram hoje no ringue do Ultimate Fighting Championship, o UFC – maior evento de lutas misturadas do mundo -, para mostrar quem realmente pode ser considerado o melhor entre os dois. Isso somente seria o suficiente para voltar a atenção à contenda. Porém, muito mais coisa está envolvida nessa luta: além de valores financeiros exorbitantes, valores pessoais, destinos de carreiras, reestréia de Wand no Ultimate e outros elementos explosivos.
 
Tanto Wanderlei quanto Liddell, vem de duas derrotas consecutivas. O brasileiro amargou nocautes. Foi derrubado por outros dois monstros do vale-tudo, o croata Mirko Cro Cop e o também norte-americano Dan Henderson, sendo que esta derrota custou-lhe o título de campeão do extinto evento japonês Pride. Já Chuck perdeu por pontos sua última luta para o mediano e pouco conhecido Keith Jardine, e viu seu título de campeão do UFC ir para a cintura do algoz Quinton Jackson, após um nocaute implacável. Era a segunda vez que Liddell caia ante Quinton – a primeira deu-se há anos, no Pride.
 
A luta entre Wand e Chuck já faz parte do imaginário de lutadores e fãs de lutas desde os tempos em que o brasileiro reinava no Japão e o norte-americano foi alçado à condição de estrela do UFC, atropelando Tito Ortiz, Randy Couture, Renato Babalu, entre outros. Com a derrocada do Pride e a ida de Wanderlei para o Ultimate, o mundo das lutas ficou em polvorosa. Agora, seria inevitável o choque entre as estrelas.
 
Bem sei o quanto o embate é imprevisível. São dois dos maiores trocadores do vale-tudo face a face finalmente. Tudo pode acontecer. Um soco bem dado, no local exato, acaba com tudo em segundos. Estratégias bem executadas podem levar a luta para a decisão dos juízes, além de marcá-la como uma das maiores, senão a maior, do mundo das lutas misturadas. Que todos estejam preparados.
 
Não obstante o brasileiro precisa muito mais dessa vitória. E quem conhece Wand, ainda que somente dos ringues ou pela tela da tv ou do monitor do computador, sabe o quanto ele vai dar de si por essa vitória. Penso ser o momento exato para Wanderlei renascer das cinzas, tal qual a Fênix mitológica, e mostrar ao mundo que o "cão louco" está vivo e sequioso para alcançar seu posto de destaque novamente.
 
Wanderlei Silva já passou por muitos obstáculos na vida. Ouso dizer que esse é o maior de sua vida. Então fica aí o meu desejo de sucesso para o Silva, somado a outros milhões mundo afora.
 
Vai "cão louco", olhe fundo nos olhos do "moicano" e mostre a olhe o pior de seus pesadelos.


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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O horror no Oriente. Até quando?

Mais uma vez as notícias vindas do Oriente não são animadoras. Após um atentado, morreu a ex-premiê paquistanesa Benazir Bhutto, hoje, no Paquistão. Ela foi assassinada juntamente com outras pessoas, em meio a um ataque suicida. Alguns dizem que Bhutto foi vítima de fragmentos da bomba acionada pelo suicida, outros que foi alvejada por tiros em meio à explosão. Bezanir era opositora do ditador do Paquistão, Pervez Musharraf
 
Fato é que, mais uma vez, a intolerância reina do lado de lá. E o resultado é catastrófico, matando e ferindo pessoas. Fico a imaginar até quando carregaremos essa chaga do terrorismo entre nós, seres humanos. O grau de perversidade e insanidade no ato terrorista é algo absurdo. Nem os seres irracionais chegaram ao menos próximo de tal vileza.
 
E assim caminha a humanidade...


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Por que não soltarei fogos se a Globo “acabar”

Volta e meia circula pela internet notícias sobre a "queda" do império global. Basta o ibope registrar alguma queda nos índices de audiência e os urubus já começam a sobrevoar imaginando estar chegando a hora de atacar um cadáver. Mas ainda nada aconteceu. E, ao que tudo indica, demorará a acontecer.
A mais nova está atrelada à saída de Gloria Maria do "Fantástico" e sua ida para a Record. Uns dizem que ela está tirando umas "férias" para cuidar de projetos pessoais, outros que o problema são os desafetos, como Pedro Bial. Na esteira corre o fato da queda de audiência do "Fantástico".
Particularmente, há tempos acho o programa dominical mais chato do que interessante. No entanto não parece estar em declínio como querem seus críticos. Seu concorrente da Record, o "Domingo Espetacular", mesmo parecendo mais dinâmico e interessante às vezes, ainda não conquistou o coração dos brasileiros - e está longe de trazer alguma novidade.
Onde quero chegar com isso tudo? Na verdade, vejo pela rede e nas bocas de "revolucionários" o desejo insano pela queda da Globo. Vá lá, eu pouco me importo se ela desmoronar amanhã. Porém fico imaginando: o que virá em seu lugar? Apenas outro lixo, reflexo de uma população incapaz de pensar longe da tv. Ora, se temos que suportar essa torrencial chuva de porcaria na televisão, agradeçamos ao povo que dá audiência para as redes transmissoras de programas enfadonhos. Melhor, temos de agradecer à nossa educação, principalmente estatal, que contribui para a permanência dessa letargia em frente ao quadrado colorido e mágico, enquanto o mundo explode.
O problema não está com a rede Globo. Quem tem de "acabar" é a sociedade bitolada. Quem sabe assim, finalmente, o número de novelas se limite a no máximo uma por rede e por quatro meses ao ano? Ou os "Faustões" e "Gugus" da vida dêem lugar a algo menos ordinário aos domingos?



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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O que me interessa no natal

Já falei do meu sentimento ante o natal. Nesses dias onde, num passe de mágica, grande parte dos corações se torna "fraterna", os patrões – em sua maioria – distribuem cestas natalinas para seus empregados. Com raras exceções, os conteúdos destas cestas são risíveis. Muitos produtos ali contidos, os trabalhadores não fazem questão nenhuma de colocar no carrinho quando estão fazendo suas compras. Claro, o velho clichê de "para quem não tem, está ótimo" prevalece em alguns casos. Mas bem que o espírito que toma conta das almas dos "chefes" poderia ser um pouquinho pródigo, e fazer-lhes oferecer bombons Garoto, ao invés de Emoções – sim, existe.

Outro fenômeno digno de observação é o nosso impulso em ir às compras, parecendo aquele batalhão de formigas que sai para o trabalho – ao menos os formicídeos não precisam preocupar-se com as dívidas. Para os cristãos é o tempo de comemorar o nascimento de Jesus – mesmo sabendo que ele não nasceu no dia 25. No entanto, mesmo entre muitos seguidores do nazareno, o tempo é mesmo de compras e despesas.

Eu, no meio dessa história toda, me interesso é pelo feriado e o descanso prolongado. Aproveito para por em dia as tarefas que me dão prazer e apreciar bons destilados – além, óbvio, de comer o que está ao alcance. O compromisso que tenho com todos à minha volta é diário e não surge com datas religiosas.

Por isso, desejo a todos um bom descanso e uma boa diversão, acredite ou não no natal.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O reino da ignorância

Saiu no jornal A Gazeta, daqui do estado, uma matéria explosiva. Quer dizer, todo mundo já sabe, é só ver os resultados obtidos pelo Brasil nas avaliações feitas sobre educação em escala mundial. No entanto, não é todo dia que vem a público uma professora universitária desabafar sobre a "incapacidade gramatical" dos universitários.
 
A professora de Desenho Industrial do Centro de Artes da UFES, Sandra Medeiros, revelou que 80% dos alunos com os quais trabalha têm dificuldade com a leitura e a escrita. Mais: 30% cometem erros graves de ortografia e concordância. Para a docente, a culpa pode ser da escola, por negligência, ou do professor, por falta de capacidade para lidar com as mais diversas situações no momento do ensino. Sandra também chama a atenção para a visão imperante no país, nas últimas duas décadas, de que não se pode reprovar o aluno nas etapas fundamental e média de ensino, para não desencadear a baixa-estima e o abandono dos estudos. Ela crê na necessidade de se trabalhar o inverso: por meio da reprovação, estimular ao aluno superar-se.
 
Eu estou de acordo com o ponto da reprovação. Muito na esteira de pedagogias de oprimidos, da cultura de eternas vítimas presente no país, optou-se por trabalhar com a idéia da não necessidade de reprovação do aluno. O ápice do engodo foi alcançado no governo de FHC e sua progressão continuada, sua nova oportunidade de aprendizagem. Ao invés de cuidar dos problemas estruturais de nossa educação – escolas mais próximas de amontoados, sistema de educação público falido, professores mal remunerados e preparados, etc, etc, etc – optou-se, como é natural para um país acostumado a viver dentro de uma latrina, por maquiar a situação. Trabalho com contratação de estagiários e é normal presenciar erros ortográficos primais e brutais por parte da garotada. Mesmo entre os estudantes de ensino superior.
 
Voltando ao cerne do comentário, algo que me perturba é a nossa falta de traquejo com a língua mãe. Me incluo no bojo, pois o valor ao nosso idioma nunca foi algo muito considerado pelas escolas que passei. Hoje aprendo mais sozinho. Sei das minhas dificuldades com a gramática e procuro superá-las com muita leitura e algum estudo das normas – falta-me tempo para algo mais aprofundado no momento, porém estou me virando. Contudo, esta é a diferença entre mim e a grande parte de estudantes por aí: a consciência da limitação e o desejo de vencê-la. Já ouvi cada coisa sobre a real necessidade de aprendizado da língua portuguesa em sua essência mesmo elementar. Também entre colegas universitários e professores...
 
Muitos consideram um absurdo "perder" tempo com o "falar difícil". Toma-se por idéia que o falar difícil em destaque nada tem a ver com linguagem poética ou rebuscada. Unicamente tratar a língua como deve ser, utilizando a norma culta no dia-a-dia. Alguns te olham atravessado. Outros já te chamam de "intelectual". E tudo porque você resolve falar minimamente dentro das normas elementares, algo possível desde o mais miserável até o mais abastado. No entanto, por aqui isso é sinônimo de pedantismo.  Já vi professor em cursinho defendendo a utilização do linguajar coloquial em qualquer situação. Para ele, seria uma forma de inclusão... Ah, vá cultivar tubérculos (isso é pernosticismo)! Isso está mais para conformação e condescendência com preconceituosos que não crêem na capacidade de todo ser humano superar-se.
 
A professora Sandra Medeiros, igualmente confirmou a dificuldade dos acadêmicos de outros cursos com a gramática. Coisa muito comentada pela professora com a qual estudei recentemente a disciplina Monografia I, no curso de Ciências Sociais. Ela sempre nos chamou a atenção para os erros ortográficos – alguns absurdos – presentes em alguns projetos. Nesse quesito até fui bem, tendo apenas erros de digitação apontados.
 
Quando passei no vestibular, uma das primeiras coisas que imaginei foi a disciplina de língua portuguesa no primeiro período. Enfim, mesmo sendo cientista social, o sujeito tem de saber ler e escrever decentemente. Qual o quê! Se quiser tem de correr para a optativa do curso de Línguas – mesmo assim dizem que ele não é voltado para normas gramaticais e sim construção de textos ou algo semelhante.
 
Com isso forma-se profissionais até doutores capazes de barbaridades. Emir Sader, doutor no campo das Ciências Sociais – infelizmente – já foi pego várias vezes fazendo lambança com a nossa língua. Por coincidência, abro o site de professor Roberto Romano e encontro lá, em destaque no título de seu texto, "homosexualidade". Penso ser apenas mais um daqueles erros triviais de digitação. Porém, a realidade mostra-se cruel: em todo extenso texto o filósofo insiste em "homosexual" ao invés de homossexual. Solta até uma "heterosexual". O link é este: http://robertounicamp.blogspot.com/2007/12/homosexualidade-metafsica-e-morte.html.
 
Tudo isso me faz lembrar aquela velha discussão sobre cotas na universidade: o primordial é a base da educação. Do contrário, seremos uma nação de "incluídos" incultos.  
 
PS: como sempre, o texto vai de chofre, sem uma conferência abrangente. Caso encontre erros gramaticais, perdoe a minha "inguinorança".


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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Beatles “converte” o comedor de morcegos Ozzy Osbourne

Ligo a tv, pulo alguns canais e me deparo com a cara dele lá. Sua voz meio fúnebre, meio sintetizada já não é mais aquela. No entanto Ozzy sempre se esforça para parecer melhor do que realmente está. Rolava o vídeo clipe de "In my life", canção dos Beatles regravada pelo "Príncipe da Escuridão". Confesso ter ficado até mesmo surpreso. Aquele ali é que é o tal adorador do diabo, como os neuróticos religiosos dos anos 80 queriam nos fazer crer?
 
Para quem não viu, vale a pena. Pela canção em si – afinal é Beatles, hehehe – e pelas imagens.
 
No clipe há várias cenas de momentos da vida de "Mr. Madman". Curioso é ver como um cara que construiu um personagem tão polêmico nos palcos – e levado a sério por fanáticos tanto religiosos, como rockeiros – aprendeu a regrar sua vida em família. Cenas dele em diversos shows, nas mais variadas fases da carreira, alternam-se com as de família: seus filhos pequenos, depois jovens, demonstrações de afeto e carinho com a esposa ante as câmeras.
 
Claro, muito disso pode ter sido mostrado quando os Osbournes participaram daquele reality show na MTV. No entanto, lá de forma ou outra tinha script. Na compilação do clipe de "In my life" é Ozzy in natura, sem medo de demonstrar espontaneamente o lado marido e pai de família, que para malucos que o odeiam ou idolatram cegamente, não existe. Devem imaginar o cara fazendo missa negra em família. Enquanto isso, Ozzy se diverte com toda a loucura em torno de si.
 
Bem, o vídeo clipe é singelo e ótimo. Como disse, a canção é linda e as imagens, perfeitas. No final, como não poderia deixar de ser, tem o tom sarcástico de Ozzy.


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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Quem “matou” Ryan Gracie?

O mundo das lutas foi surpreendido por duas notícias chocantes no último fim de semana. Primeiro, na noite de sexta-feira, os noticiários mostravam a prisão do lutador Ryan Gracie, membro da tradicional família Gracie, a responsável pelo aperfeiçoamento do jiu-jitsu japonês e divulgadora do eficiente jiu-jitsu brasileiro pelo mundo.
Ryan foi detido após uma série de ações criminosas e confusas: saiu em disparada de seu prédio de bermuda, camiseta e munido de uma faca, rendeu um senhor e acabou por tomar seu carro. Ao assumir a direção, chocou-se contra um banco de cimento numa calçada. Tentou apoderar-se de outro carro. Diante de um insucesso, voltou-se para um motoboy, que resistiu. Outros motoboys, presenciando o ato, aproximaram-se do companheiro e atacaram o lutador. Cercado por mais de duas dúzias de motoqueiros e sob uma saraivada de socos, pontapés e "capacetadas", Ryan foi controlado até a chegada das autoridades.
O Gracie foi levado para delegacia e autuado por roubo e tentativa de roubo. Segundo autoridades que o ouviram, ele alegava estar sendo perseguido. No início da madrugada, Ryan foi levado para ser submetido a exames toxicológicos, retornando para outra delegacia horas depois. Nessa mesma madrugada, recebeu a visita de um psiquiatra, que ora dizem ser médico da família, ora dizem ter sido chamado pela irmã do lutador, ora dizem não saber quem o chamou. Fato é que o médico consultou Ryan Gracie na carceragem e ministrou um "coquetel" de tranqüilizantes, antipsicóticos e medicamento contra hipertensão. Na manhã seguinte, o lutador de jiu-jitsu amanheceu morto.
O tal médico também anunciou à imprensa no sábado o resultado de um exame toxicológico, no qual foi detectado ao menos três tipos de substâncias ilícitas usadas por Ryan: maconha, cocaína e crack. O caso promete ser explosivo, afinal o resultado que demonstrará a causa da morte do lutador sai apenas em duas semanas.
Ryan Gracie sempre foi o modelo de lutador problema. Durante a sua curta e perturbada existência, esteve envolvido nas mais diversas confusões. Quando não estava atracando-se com outros lutadores fora do tatame – envolveu-se em brigas de rua "clássicas" contra o paulistano Macaco e com Wallid Ismail, outro brasileiro famoso no mundo das lutas –, promovia quebra-quebra em boates. Numa dessas confusões ficou detido alguns dias por ter sido acusado de esfaquear um outro rapaz, sem conseqüências drásticas. Para
Segundo alguns depoimentos de amigos e familiares, Ryan via tendo problemas psicológicos e sofrendo crises de pânico. Uma destas aconteceu teria ocorrido na última sexta-feira, resultando em sua prisão.
Particularmente, nunca fui muito fã de Ryan Gracie. Sempre considerei seu irmão, Renzo, e seus primos Royler e Royce, os grandes expoentes do chamado vale-tudo moderno. Foram para a "guerra" contra grandes lutadores que já conheciam a eficiência do jiu-jitsu. Já Ryan, lutou contra japoneses, vencendo a maioria. De todos estes adversários, apenas Kazushi Sakuraba foi realmente o seu grande opositor de gabarito, de quem o Gracie perdeu por pontos.
Lamento a morte de Ryan. Com todos os seus pecados, entendo que ele deveria estar vivo para pagar por seus erros e, quem sabe, rever a sua vida. Não sei como a família o tratava em seu dia-a-dia. Agora, com esse final trágico, fica a especulação: poderia ter sido evitado? Sua família atentou para o seu comportamento impulsivo como deveria? Ou achou tratar-se apenas de mais um gênio de pavio curto simplesmente? O Gracie buscou ajuda?
Muitas são as questões. A sensação para fãs e praticantes do mundo da luta, a meu ver, é que Ryan Gracie perdeu uma batalha pessoal. É necessário saber quem foi seu algoz.



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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Canalhas! Celerados! Abjetos!

Somente hoje tomei conhecimento da reportagem apresentada no último Fantástico mostrando a violência nauseabunda e revoltante de grupos de safados contra uma família e contra um caminhoneiro. Provoca asco em qualquer pessoa com o mínimo senso de civilidade.
 
Na primeira reportagem, é mostrado um grupo de três homens cercando o carro com uma família dentro. Os facínoras ameaçam o homem ao volante, arranham o veículo dos dois lados e aplicam chutes na lataria. Quando o homem sai do carro, começa a ser agredido com empurrões e socos no rosto. A esposa do agredido desce do carro para tentar intervir na agressão e quase acaba recebendo a porta do carro na barriga, após um chute de uma das bestas. Sua sorte é que estava de lado. Ademais, uma filha do casal adolescente também presencia a ação grotesca. Em dado momento se desespera e grita pela rua por socorro. Após alguns minutos e a chegada de testemunhas, os escrotos desistem de continuar o seu espetáculo de horror.
 
Mais asqueroso ainda foi ouvir o depoimento de um dos agressores ao repórter. Localizado, disse que não agrediu a mulher, ao chutar a porta. E que o olho roxo do agredido foi por causa de uma freada brusca e a cara no volante. Dadas as imagens inequívocas, fico a pensar até onde vai a baixeza e covardia humana.
 
Outra reportagem, apesar de não ter o flagrante da agressão, igualmente nos provoca horror. Depois de uma batida na traseira de um caminhão, sem vítimas, seis homens lançam-se sobre o caminhoneiro e, conforme testemunhas, o espancaram. Num ato inominável, continuaram a bater na vítima mesmo estando desacordada. Uma vileza ímpar. Por sorte o homem conseguiu sobreviver.
 
Penso que não há sociologia ou psicologia para analisar esses indivíduos atrozes. São indignos de qualquer apreciação. Tinham plena noção do que faziam e nenhum motivo sequer para tanto. Devem ser trancafiados na prisão e forçados a trabalhar para a sociedade que os aceita, ainda que indignos de viverem nela.
 
Criminosos covardes devem ser submetidos à dureza do sistema carcerário, sem regalia de bom comportamento.  


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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Um novo hino para o Brasil

Diante do quadro social lastimável presente neste país, sou a favor da troca do hino nacional enquanto a corrupção, o descaso e a violência forem protagonistas em nossa história. Não é preciso nem criar o substituto temporário. Ele já existe e foi composto pelo grupo Paralamas do Sucesso. Seu nome é "Selvagem". Abaixo segue a letra.

"A polícia apresenta suas armas
Escudos transparentes, cacetetes
Capacetes reluzentes
E a determinação de manter
Em seu lugar

O governo apresenta suas armas
Discurso reticente, novidade inconsistente
E a liberdade cai por terra
Aos pés de um filme de Godard

A cidade apresenta suas armas
Meninos nos sinais, mendigos pelos cantos
E o espanto está nos olhos de quem vê
O grande monstro a se criar

Os negros apresentam suas armas
As costas marcadas, as mãos calejadas
E a esperteza que só tem quem tá
Cansado de apanhar"

De hoje em diante, enquanto persistirem como destaque a violência, a corrupção, o roubo, evocarei essa canção como hino deste país medíocre - graças a todos que a ele pertencem.




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Brasil: um país desencantado

Tomar conhecimento das notícias sobre violência no Brasil causa aflição. É um tal de filmagens de assassinatos, de assaltos, ações do tráfico, crimes da polícia. Ufa! Nos jornais impressos daqui do estado o fenômeno é o mesmo. Voltando-se para a política, igualmente não há o que comemorar. Confesso desânimo.

Hoje, ao abrir o jornal local A Tribuna, leio sobre o assassinato de uma cabeleireira chamada Rita Viana de Souza, 43 anos. Ela foi executada com 15 tiros, por um suposto vendedor de carros, Izaque Correira do Rosário. Ele está foragido.

Fora um desfecho de uma pendenga que vinha se arrastando desde o início do ano, quando a cabeleireira comprou um carro num chamado feirão de usados, em Vila Velha. Como o carro apresentava problemas a contar de semanas após sua compra, Rita tentava resolvê-los procurando o vendedor. Conforme fora testemunhado, os dois se encontraram na manhã de ontem no local do feirão, e após discussão, Izaque sacou uma arma e deu 15 tiros em Rita.

Lastimável. A violência presente neste país não só amedronta e indigna, como enche de pessimismo céticos como eu. Fico a imaginar até quando tal situação se perpetuará. Não é possível a continuidade do barbarismo sem medidas efetivas para combatê-lo. E isso deve ser algo mais do que simples repressão, afinal, como ficou-se sabendo essa semana, atos como os da polícia carioca na favela do Alemão - onde relatórios apontam para execuções sumárias - apenas somam a violência.




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terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Tucano na gaiola?

Hehehe. Leio que o governador da Paraíba, o tucano Cássio Cunha Lima, foi considerado culpado pelo TRE daquele estado por ter utilizado um jornal para propagandas políticas nas últimas eleições de forma irregular. A mesma sentença de cassação do mandato serve para o vice-governador, o "demo" José Lacerda Neto. Também pesa contra as duas figuras, a acusação de distribuição de dinheiro aos eleitores visando, claro, votos.
 
Bem, eu não me espanto de ver gente do Democratas e do PSDB envolvido com falcatruas. Um a mais um a menos, pouco importa. Pertencem a velha estirpe política brasileira acostumada a viver numa latrina (i)moral.


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sábado, 8 de dezembro de 2007

Haverá salvação para este país?

A cada dia tenho menos esperanças de dias melhores no Brasil. A mediocridade, a falta de caráter que o assola parece não ter fim. E isso vai desde o mais simples ao mais ilustre cidadão.

Voltando das compras mensais num táxi, reclamo com minha esposa e amigos sobre a falta de respeito mínimo dos brasileiros quando o assunto é o interesse de cada um. Nessa semana presenciei dois exemplos: um na fila de um terminal de coletivos e outro quando fui comprar sorvete no mesmo estabelecimento onde fiz as compras.

No primeiro fico a observar uma mulher no início da fila acenando para alguém no final. Aparece um estudante, provavelmente universitário, e prosta-se ao lado dela. Encetam uma conversa animada e quando chega o ônibus aguardado, o cara-de-pau simplesmente segue de onde está e entra no coletivo. Já no segundo caso, vou comprar sorvete e entro na fila. De repente chega um pai depois de mim e coloca a criança de 08, 09 anos, para pedir o sorvete. Na minha frente e de outras pessoas também.

Por fim, quando chegamos e dou R$ 20,00 para o taxista cobrar a corrida de R$ 8,00, ele me devolve R$ 10,00 de troco.

Fico a pensar: realmente temos administradores no governo que merecemos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O espírito de porco capitalista e o natal

Não tenho saco para natal. Acho um dia como outro qualquer. O problema é a encheção advinda da data por causa do comércio. Na frente do meu local de trabalho é uma amolação o dia inteiro. Várias lojas colocam caixas de som na porta dos estabelecimentos e aquelas músicas  natalinas toscas invadem os nossos ouvidos.
 
As escolhidas da vez são os temas de natal em chorinho. Putz! É o dia inteiro tocando o mesmo cd com três ou quatro canções apenas. Um mantra maldito! Ontem cheguei na Americanas e o que tocava? O chorinho natalino que me causa chorão de desespero.
 
Acho a data repleta de falsidade, malandramente apropriada pelo capitalismo. Se antes havia alguma intenção nobre em celebrar uma data na qual o salvador para os cristãos nasceu, hoje tornou-se, em essência, um motivo para o capitalismo alojar-se em corações e mentes. Parece que o espírito de natal foi tomado de assalto pelo espírito tarado do mercado. As tais mensagens de reflexão, de amor ao próximo estão todas nos comerciais, servindo de base para a venda de alguma coisa.
 
De qualquer forma, sinto uma hipocrisia disseminada no clima de "é tempo de solidariedade, de perdão, de olhar para os necessitados, de fazer um mundo melhor". Ora, quanta bobagem! Quem realmente se importa com o mundo, vai trazer estas preocupações consigo todos os dias do ano. Vai agir, por mais comezinhamente que seja, sempre no sentido de fazer o mundo melhor. Não ficar preocupado em mostrar alguma gentileza no natal.
 
Problemas e necessidade estão presentes a todo instante. Aos que esperam o natal para agir importando-se com o outro e com o mundo que o cerca, deveriam praticá-lo nos 365 dias por ano. O mundo agradeceria.


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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Vitória petista-comunista?

Dia desses, passei no horário do almoço pela tradicional Praça 8, no centro da capital. Está localizada próximo ao Porto de Vitória, símbolo histórico do estado por guardar a memória dos primeiros grandes negócios, do incipiente comércio fomentado pelos imigrantes.

Funcionários da prefeitura - se não me engano -, sob o comando do petista João Coser, estavam instalando enfeites de luzes em forma de estrelas e globos. Até aí, nada de mais. Outras praças e pontos históricos, como o Parque Moscoso, estão apinhados de aprazíveis e coloridos enfeites semelhantes. Até oferece um ar mais alegre ao cada vez mais esquecido Centro de Vitória.

No entanto, ao deixar o serviço à noite e passar pela mesma praça, fico surpreso: os mesmos enfeites coloridos de outros cantos da cidade, ganharam uma única cor: o vermelho. O número de estrelas parece ser bem maior também do que em outros cantos.

Pensei comigo: se fosse adepto de teorias conspiratórias, diria que por trás disso tudo há uma mensagem oculta - para os incautos. No entanto dei de ombros e segui o meu caminho.

Qual não foi a minha surpresa ao passar pela praça nos últimos dias - passo por ela todos os dias - e deparar-me com enormes painéis temáticos, com fotos da época asquerosa da ditadura militar. São retratos em preto e branco dos ditadores militares, dos guerrilheiros, das diretas, dispostos como um círculo com duas aberturas nas extremidades. Confesso que deparar-me com fotos gigantes que relembram aqueles anos terríveis, me causam certo desconforto.

Obviamente, trazem mensagens relembrando a anistia, as diretas, pela memória dos mortos e desaparecidos. Contudo, a nuvem do vitimismo paira sobre os painéis dos guerrilheiros. Não concordo com o assassinato e a tortura, mas o péssimo hábito de se vitimizar grande parte dos guerrilheiros como se fossem heróis da liberdade contra a ditatura é um dos maiores embustes da história nacional. À excessão dos que investiram apaixonadamente na luta contra os ditadores, gente como Lamarca, Marighella, José Dirceu, entre outros famosos, sabiam exatamente o que queriam: trocar de ditadura. Admirem sua valentia, seus ideais, mas nunca os chamem de lutadores pela liberdade, pela democracia. É mentira.

Vou ver se tiro umas fotos da praça à noite. Quero guardar para a posteridade o dia em que tivemos a nossa Praça Vermelha...

Combalido, mas vivo

Depois de duas semanas desgastantes, consigo terminar meu projeto de monografia. Após quase cinco meses de indecisões, consigo alcançar meu tema e delimitar o meu objeto de pesquisa. E recebo apenas uma semana de prazo para entregá-lo à professora. Dormindo no máximo por 3 horas diárias em alguns dias, construo o projeto. Se vai ser aceito ou não, só na próxima semana saberei. Paciência.

Enquanto isso o mundo explode: o palhaço sem graça da Venezuela cai do cavalo, ao menos temporariamente; em Brasília acontece o óbvio, com o Canalheiros inocentado; enquanto por aqui a UFES é infestada por mosquitos.

Como diriam os Replicantes, "choque!", "choque!", "choque!"
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