quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Ironia

Voltava eu há instantes do almoço e após sair do sebo por onde passei para pegar um livro reservado, abri o plástico que envolvia uma edição popular do raro "Lavoura Arcaica". Comecei a folhear suas páginas pelas ruas da chamada Cidade Alta, aqui na capital do ES, onde fica localizado o Palácio Anchieta, sede do governo.

De repente, levanto a cabeça e deparo-me com a região do palácio apinhada de policiais militares e com cerca de segurança para indicar o limite de aproximação. Qual seria o motivo? Então lembrei da visita de mr. Lula ao estado para cumprir aqueles velhos rituais políticos de assinatura de liberação de verbas, inauguração de obras, etc, etc. Naquele horário, toda a "realeza" deveria estar deliciando-se com a propagada muqueca capixaba, conforme informado pelos jornais daqui.

Novamente olhei para o livro de Raduan Nassar e pensei: "que gozado..."



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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique Amorim e o crime

Ufa, uma brechinha para registrar algo para a posteridade.
 
Na última semana, o ex-presidente Fernando Henrique andou falando pelos cotovelos. No 3º Congresso Nacional da tucanada, FHC disse ser importante o país ser governado por um presidente preocupado com a educação, que saiba falar bem a língua portugusa e queira levá-la a todos os brasileiros. Uma quase indireta a Lula, o presidente que nunca preocupou-se em melhorar a própria educação.
 
Apesar de deselegante ao extremo, FHC disse uma verdade - e várias mentiras. Quem analisar para além das paixões, sabe o quanto mr. Lula sempre fez pouco caso de sua educação formal. Tempo teve para aprimorá-la, porém não se importou com isso. Cada qual escolhe o que lhe convém.
 
No entanto, Fernando Henrique fez discursinho barato para sua platéia de puxa-sacos e abobados. Explico.
 
Primeiramente, os especialistas da área já demonstraram a gafe de FHC, atropelando a própria norma culta da nossa língua ao dizer "melhor preparado" ao invés de "mais bem preparado". Para alguém que tentava incomodar Lula por causa de sua ignorância com o idioma, acabou passando vergonha.
 
Segundo. Isso de presidente letrado como garantia de governo decente contraria a história. Sempre tivemos homens de conhecimento formal, muitos de reconhecida sabedoria, e nem por isso saimos do buraco. Claro, é importante sim que o político tenha apreço pela educação, a começar pela própria. Mas apelar a isso como sinônimo de boa administração é besteira, só verbalismo barato. Afinal, nossa democracia exige apenas a alfabetização para entrar na disputa eleitoral.
 
Terceiro. O PSDB quando no governo federal contribuiu muito para continuarmos nesse marasmo intelectual, com o povo imerso na ignorância. Do ensino básico ao superior, não existiu nenhuma medida realmente digna de louvor. Não foi o "gênio" FHC que endossou a idéia de progressão continuada, na qual o aluno não fica reprovado na prática?
 
Agora Paulo Henrique Amorim, com seu lulismo caudatário, andou falando mais besteira ainda. Usando uma lógica de botequim, acusou FHC em seu site de racismo. O servidor do bispo Macedo deve ter plena consciência de que sua acusação é grave, pois racismo é crime previsto por lei. Depois não adianta ficar com cara de pastel murcho como a do Emir Sader, dizendo-se perseguido.


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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Seria um exemplo da democracia chavista?

Ultimamente se tem travado um debate sobre o que está ocorrendo na Venezuela de Hugo Chávez - cada vez mais literalmente. Para entusiastas do socialismo ou esquerdistas empedernidos, o comandante está transformando o país numa democracia cada vez mais radical. Os contrários aos desmandos de Chávez, que vão de direitistas a esquerdistas pés no chão, aquele país ruma à ditadura. Visão da qual compartilho.
 
A mais nova da democracia chavista está na rede. Passou ontem em vários noticiários também. Uma tresloucada parlamentar invadiu um programa aparentemente sensacionalista pedindo direito de respostas ao que ela considera calúnias sobre sua vida. O apresentador  teria feito um programa sobre um livro denunciando os desmandos da deputada que apoia Chávez.
 
No entanto, a criatura primata resolveu invadir o programa com seguranças e exercer o seu direito de respostas esbofeteando o apresentador. São cenas grotescas. Se fosse um direitista agedindo um esquerdistas o celeuma seria imediato: fascismo, terror, racismo - o apresentador é mestiço, ou negro para militantes, e a deputada branca.
 
Fico imaginando os defensores do maluquete de Caracas dizendo: é golpe da mídia conservadora de lá e de cá! É manipulação!
 
Ironicamente, o portal globo.com está disponibilizando as imagens com o título: deputada VENEZUELANA agride apresentador. Os "golpistas" da mídia nacional não quiseram colocar deputada chavista. Devem ter cansado.


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Vitória esburacada

Trata-se da capital do estado onde vivo, o Espírito Santo. Quem conhece a cidade de Vitória sabe muito bem que necessita de obras – e grandes projetos – urgentemente. Por se tratar de uma ilha pequena, trafegar de automóvel, seja qual for o tamanho, é um exercício para os monges budistas, adeptos de uma paciência divina.
 
Para nós, mortais vítimas desses tempos modernos e estafantes, é uma tarefa inglória. Quase todo o dia me deparo com engarrafamentos, ainda que pequenos, quando dirijo-me ao trabalho – de ônibus, claro. Nos dias de calor, a tarefa é desagradável ao cubo. Além desse entrave pela manhã, também tem o entrave pela noite – na verdade, é estorvo por quase todo o dia –, quando saio do trabalho e vou para a Universidade. E para lá tornou-se ainda pior.
 
O prefeito petista de Vitória, João Coser, sabia, como todos nós, o quanto isso perturba a sociedade capixaba situada na região da Grande Vitória. Pois a capital serve de "corredor" para trabalhadores vindos diariamente, de pelo menos 3 municípios vizinhos. Vila Velha, Cariacica e Serra. Inclusive, Coser fez promessa em sua última campanha da criação de um metrô de superfície. Claro, trata-se de uma promessa.
 
Pois bem. O prefeito, sabedor desse enervante problema no trânsito da capital, decidiu agir. Tarde ao meu ver. Ele e o governador Paulo Hartung resolveram que era hora de dar um jeito no caos de Vitória, principalmente na região próxima à Universidade onde estudo, detentora de um problema crônico. O senão é que, quando resolveram se mexer, estão fazendo tudo ao mesmo tempo e deixando a população ainda mais neurótica no trânsito. Explico.
 
O governo juntamente com a prefeitura, segundo consta, iniciou obras na ponte da passagem, que em certos horários, não permite passar ninguém. O negócio é que uma das alternativas para o tráfego, a ponte do bairro Jardim Camburi, também está em obras. Ou seja: embolou o meio de campo, como diria o povo. Pela manhã é caos completo.
 
Não fosse isso suficiente, João Coser decidiu abrir canteiro de obras em tudo quanto é canto de Vitória. A capital está parecendo um queijo suíço. E a população enlouquece.
 
É troço de doido. Os caras tem três anos para caprichar e fazer suas obras para propaganda nas eleições deles mesmos – como é o caso de prefeito, que vai atrás da reeleição – ou de seus indicados à substituição, mas parecem sentir prazer em deixar tudo para última hora.
 


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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Estado execrável, sociedade lazarenta. Bem vindo ao Brasil!

O montante de lixo é colossal. Contudo, alguém tem que fazer o trabalho sujo.
 
No Pará. Uma adolescente de 15 anos é detida por furto. Levada para uma delegacia, presídio ou latrina similar, é colocada entre várias presos adultos. Sim, detentos do sexo masculino. Fica nesta situação por mais de 30 dias. Somente é liberta quando dois conselheiros tutelares tomam conhecimento do caso horrendo e visitam o depósito de gente. Alegação das bestas responsáveis pelo fato: não havia ala feminina na unidade. Foi aberta uma sindicância para apurar o caso.
 
Em São Paulo. Um vigilante transtornado com o fim de seu relacionamento dirige-se até o local de trabalho da ex-noiva, namorada, já não me lembro, e a faz refém juntamente com o seu patrão. Após algumas horas de negociação, o chefe da jovem é liberado. Ela fica junto ao ex, ficando algemada a ele. Os policiais prosseguem dialogando com o rapaz e quando imaginam caminhar para uma operação bem sucedida, ouvem dois tiros. Ao invadirem o estabelecimento, encontram agonizando a moça e o rapaz insanamente apaixonado. Ele tinha 23 anos, ela 18. E estão mortos.
 
Ele já tinha feito ela refém em junho deste ano. Na ocasião, entregou-se e foi preso. Autuado por cárcere privado e posse ilegal de armas, ficou preso durante um mês. Uma juíza concedeu-lhe liberdade. Não foi preciso nenhuma avaliação psicológica aparentemente.
 
Rio de Janeiro. Uma família de turistas italiana deixa um quiosque e passeia pelo calçadão de uma praia da zona nobre carioca. Repentinamente, um sujeito aparece de bicicleta e puxa o cordão do pai na família. Um dos filhos alcança o bandido e se atraca a ele no asfalto. O marginal consegue se desvencilhar e foge. O turista termina estirado na avenida, após ser atropelado por um ônibus.
 
Tudo isto veio ao conhecimento do público ontem. Internet, televisão, rádio, jornais impressos, não importa. Está tudo no ar. E o ar é pesado, denso, insuportável.
 
Este é o nosso país. Um Estado incapaz de fazer cumprir o dever ao qual foi incumbido. Uma sociedade eternamente imersa num lodaçal letárgico, estéril a ponto de não ter a energia necessária para botar o dedo na cara dos inoperantes à frente do Estado e obrigá-los fazer funcionar a máquina como deve ser.
 
A classe "medíocre" ou a "altamente" decadente vai cobrar as autoridades o cumprimento da legalidade no caso dos policiais marginais que colocaram a adolescente entre encarcerados adultos? No máximo uma passeatazinha estúpida pelo fim da violência que afeta suas áreas ditas nobres.
 
Os defensores dos direitos humanos vão cobrar o Estado pela morte do turista gringo? Talvez tomem as dores no caso da adolescente, oficializem uma denúncia e só. Ideologicamente, pode não valer o esforço de aparecer nos meios de comunicação denunciando a irresponsabilidade policial.
 
Nós vamos pressionar as instituições para que elas funcionem decentemente de uma vez por todas e evite deixar sair às ruas quem não estiver realmente em condições? Qual o quê! Eu, daqui do meu canto obscuro, externo minha indignação. Procuro a massa para me unir a ela e o que encontro? Meia dúzia de gatos pingados, a maioria guiada por ideologias fracassadas. Resigno-me e retorno à insignificância. Acabo por contribuir com a pasmaceira de nossa sociedade.
 
Quando a bomba explodirá?


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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Teria Olavo de Carvalho corrido de Celso Lungaretti?

Polêmicas via internet nunca cessam. Pensadores, jornalistas e demais classes que adoram dar opinião sobre tudo estão sempre em choque. Algo absolutamente normal no mundo das idéias. Os detalhes são a velocidade e a facilidade de acesso aos debates. Já comentei sobre isso por aqui.
 
Para variar, o polêmico filósofo Olavo de Carvalho entrou em mais uma contenda verbal recentemente, contra o seu antagonista preferido: um esquerdista. A bola da vez foi o ex-guerrilheiro, escritor e jornalista Celso Lungaretti.
 
Tudo teve início quando Celso resolveu "denunciar" sites fascistas, dentre os quais o www.midiasemmascara.org, sítio comandado por Olavo e outro jornalista. Ademais, o escritor esquerdista resolveu tocar em assunto sagrado para o filósofo brigador: o tal Foro de São Paulo. Lungaretti o retratou como delírio olaviano. Era iniciado o "combate".
 
Carvalho respondeu com seu estilo implacável, mas cometeu erros tolos. Chamou Celso de ex-prefeito de Pariquera-Açu, SP e de dono da editora Geração Editorial, além de falar pelos cotovelos em seu programa de rádio semanal via internet.  No meio da confusão, sobrou até   para o filósofo Roberto Romano, por ter publicado o 1° artigo de Celso Lungaretti em seu site. O professor da UNICAMP preferiu ignorar os ataques de Olavo.
 
Lungaretti escreveu outro artigo respondendo ao filósofo, que limitou-se a menosprezá-lo. Foi a deixa para o escritor esquerdista arvorar-se vencedor do debate. Isto é apenas um resumo da polêmica. Quem quiser saber mais e em detalhes deve acessar http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/2007/11/polmica-com-olavo-de-carvalho.html.
 
Particularmente, estranhei também a atitude de Olavo de Carvalho em ter deixado seus dois artigos em resposta a Celso Lungaretti lá no site do Diário do Comércio e não em sua página pessoal, onde consta sempre todos os seus embates intelectuais. Também nada disse em seu programa de rádio após o desmentido de Lungaretti sobre o caso do prefeito, do dono da editora e a diminuição da tortura ao ex-guerrilheiro nos anos de chumbo. Talvez o filósofo "pitbull" tenha falado realmente demais e se deu conta tarde.
 
Quanto a Celso Lungaretti, por mais que queira mostrar-se como defensor da liberdade e da justiça, esbarra em seus próprios argumentos. Vide um de seus últimos artigos no qual faz defesa apaixonada por Guevara - cartamaior.com.br . Ademais, quando acusa certos sites de autoritários e adeptos da ditadura, deveria voltar-se para certos sítios de esquerda onde se lê apologias a ditadores e regimes tiranos de ontem e hoje. Inclusive o próprio escritor contribui para alguns destes.
 
Aguardemos os próximos capítulos – se houver – da pendenga no programa de Olavo hoje, logo mais.


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terça-feira, 13 de novembro de 2007

PT & PSDB: irmãos que se estranham

Na arena política, ideólogos são os mais propensos a "morrer" primeiro. Apegam-se tanto aos seus dogmas a ponto de não perceber o óbvio ululante, como diria aquele saudoso velhinho detestado por crentes do "lado de lá" e do "outro" também.
Quando alguns céticos, como eu, apontam dizendo ser PT e PSDB mais parecidos que distintos, os fundamentalistas da ideologia salvadora se horrorizam. Certa vez, um afetado intelectual de corredor – aluno pedante, que se quer pensador – quase me mandou para o calabouço onde repousavam sua petulância e conhecimento de boteco. Apenas comentei o quão similar eram certas características das ações adotas pelo governo tucano e petista. Para o infenso, preso dentro de esquemas seculares e radicais de conceitos sobre esquerda e direita, eu era um ignorante. Jamais poderia comparar o governo "esquerdista" do PT com o do "direitista" PSDB.
Não adiantou elencar os fatos, demonstrando a aproximação dos partidos. A criaturinha, entronada no cume de sua "sapiência", não quis saber. Arvorou-se detentor de anos de estudos (!) autônomos sobre ciência política e desistiu do debate. Depois disso, referia-me sempre a ele como "Cientista Político Informal de Corredor".
Qual não foi a surpresa de muitos – quando não simples pavor – ao tomarem conhecimento, em 2004, da conversa entre Cristovam Buarque, à época recém-saído do Ministério da Educação do governo petista, e Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente "neoliberal" do Brasil. Em meio a diversas impressões e análises da conjuntura política do país, FHC deixa claro que a diferença entre os partidos é por causa do poder e não por ideologia. Quem procurar no Google acha a entrevista na íntegra. Vale a pena. Acima de tudo, uma boa lição de ciência política para incautos.
Esta semana deparo-me novamente com a tese dos partidos irmãos que se estranham. O senador petista Tião Viana, presidente interino da casa durante a ausência de Renan "Canalheiros", deu uma boa entrevista a Istoé. Falou sobre a crise no senado, da falta de equilíbrio entre os três poderes, da idéia doidivanas do 3° mandato de Lula, entre outros assuntos.
No final de sua entrevista responde sobre uma eventual aproximação entre tucanos e petistas. Suas palavras: "Nós e o PSDB temos diferenças ideológicas muito pequenas. Nós tivemos origem na base do movimento social, e o PSDB na base do movimento intelectual. Mas a nossa separação se deu muito mais pela disputa de poder."
Fico pensando o que diria o caro colega "Cientista Político Informal de Corredor"...



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sábado, 10 de novembro de 2007

Chávez é um fanfarrão!!!

Chávez, o ditadorzinho que posa de democrata, amado pela "crentaiada" de esquerda, aprontou mais uma. Na Cúpula Ibero-americana, realizada no Chile e terminada hoje, entrou em desavenças com o líder do governo espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero.

Com seu estilo bufão de ser, chamou o ex-líder espanhol, José Maria Aznar, de fascista, definiu a idéia de coesão social defendida por Zapatero como conservadora, além de interrompê-lo durante sua fala. A farsa tomou reprimenda até do rei da Espanha, Juan Carlos I.

Definitivamente, Chávez é o símbolo máximo do atraso na América Latina. E a esquerda do nosso continente, em sua maioria, vai atrás.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

E por falar em crimes...

Os noticiários de hoje trazem à tona mais prisões de jovens de classe média alta, universitários envolvidos com tráfico de esctasy e consumo de drogas. Quem observou os jornais nos últimos meses deve ter reparado a quantidade considerável de jovens abastados envolvidos com a criminalidade em diversas esferas.
 
Diante disso, pergunto: basta considerar o ambiente como fator determinante para a incursão do indivíduo na atividade ilícita? Nossos intelectuais, fetichistas do crime como ferramenta de expressão do oprimido, deveriam pensar nisso.


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O oprimido

Sempre ouço e leio considerações acerca do oprimido. As vertentes são variadas. Algumas são puramente piedosas, outras insensíveis. No entanto, existe uma visão sobre a idéia de oprimido muito em voga entre intelectuais e artistas ditos progressistas. Especificamente, na ala mais radical destes.
 
Querendo-se humanistas, cometem desatinos. Ao criticarem acertadamente algumas ações do Estado entre as comunidades pobres, erram no método de análise. Falo do estranho hábito de colocar em uma mesma perspectiva pobre e criminosos pobres. Criam uma barafunda intelectual enorme e no fim das contas desaparece o crime. Afinal, tudo se justifica pela desigualdade social ao oprimido.
 
Ora, as nuanças para tratar a origem do crime são consideráveis. Logo, atrelar-se a uma apenas, em muitos casos cheira a desonestidade intelectual.
 
Essa ala progressista tem mania de justificar o crime pelo viés da opressão social. Se um bandido ataca alguém da classe média ou alta, explica-se pela ótica da desigualdade, da privação criada pelo sistema capitalista. E ponto. Já cansei de dizer: se isso fosse motivo único e mais importante, os ricos ou já não existiriam no Brasil ou estariam em bunkers chiques, tentando manter suas vidas e o resto de sua sofisticação por vezes exótica. O resto, como diriam os jovens de periferia adeptos as gírias, "é nóis".
 
A esse grupo que gosta de simplificar deliberadamente o debate por conveniência ideológica, eu diria o seguinte: o pobre realmente oprimido sou eu. Eu outros semelhantes.
 
Oprimido sou eu que saio cedo para o trabalho e após uma jornada de oito horas, ainda encaro a Universidade;
Oprimido sou eu que, ao lamentar com os professores, muitos da dita ala progressista, a falta de tempo para a leitura necessária dos textos, ouço deles genialidades do tipo: "ou trabalha ou estuda";
Oprimido sou eu que me desdobro para arrumar tempo para a esposa, as atividades acadêmicas e saber dos acontecimentos neste país ingrato, por fontes além do Jornal nacional;
Oprimido sou eu que, recusando-se trilhar o caminho fácil e trágico das atividades ilícitas, prefiro acreditar em dias melhores por meio do esforço próprio, sabendo da possibilidade existente de ser tudo praticamente em vão;
Oprimido sou eu que tenho de me esgueirar entre as arbitrariedades oficiais e os abusos dos que, sem esperança, não me reconhecem tão insatisfeito quanto eles, tão semelhantes a eles, apesar dos caminhos distintos.
 
Viver exige escolhas. E assumir conseqüências advindas delas.
 


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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Ian Curtis na telona

Já passou por aqui nos festivais de cinema do Rio e São Paulo o filme Controle - A História de Ian Curtis. Trata-se de uma obra sobre o grande vocalista da grande banda Joy Division, surgida no final dos 70 e precursora do pós-punk, influenciando as bandas conhecidas como góticas.

Curtis era um poeta da "escuridão", por assim dizer. Escrevia sobre amores partidos, dificuldades de relacionamentos e outras angústias que aflingem qualquer ser humano - inclusive ele mesmo.

Emocionalmente instável e portador de epilepsia, declinou em sentido oposto ao de sua banda. Às vésperas de excursionar pelos EUA e possivelmente tornar o grupo um sucesso estrondoso, Ian, atormentado pela separação de sua jovem esposa e depressivo, optou por tirar a própria vida aos 23 anos. A despeito de seus malditos problemas neurológicos, foi mais uma perda burra para o mundo da música pop.

Depois da tragédia, o Joy transformou-se em New Order, o guitarrista Bernard Summer assumiu também o vocal e o resto é história. Infelizmente o NO já não existe mais - foi desfeito este ano. Um dos primeiros sucessos dessa banda foi "Blue Monday". A voz de Summer soa deliciosamente fúnebre nesta canção - lembrando Curtis -, em meio a uma batida dançante maravilhosa - para mim, uma das mais belas músicas já concebidas.

Pelo que li, o filme é muito bom - foi inspirado no livro da viúva Curtis. Tirarei minhas próprias conclusões tão logo possa assistir à obra.



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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Das fontes

O blog tem mostrado-se meio carnavalesco quando o assunto são as fontes usadas na escrita dos textos. Ora arial, ora times new romantic, ora sei lá o quê. Bem, qualquer uma delas são ainda visualmente mais aprazíveis que meus manuscritos.

Como eu posto tanto de casa, como do serviço, assim como diretamente do blog ou do word, e o tempo é escasso, fica difícil uniformizar o tipo de fonte para os textos. Mas tentarei cuidar disso.

Da mesma forma, e já falei sobre isso antes, peço aos que por aqui passam paciência quanto aos erros com a língua pátria. Meu tempo para revisão é escasso e não sou expert em letras.

A Era do Engodo

Nestes dias onde o mercado faz-se presente com ou sem proximidade do Estado, existe muita coisa a ser criticada. Não, não se trata de viés meramente ideológico, visando a destruição do maléfico capitalismo. Valendo-se do pressuposto de que a "vontade" dos indivíduos é soberana e nela norteia-se toda e estrutura mercadológica, nossos liberais empedernidos, agindo em pólo oposto aos religiosos comunistas, se ouriçam sempre que ouvem críticas aos métodos do capital.
 
No entanto o capitalismo nunca esteve isento de críticas. Não é pelo fato de profetas da escatologia secular – uau! – viverem apregoando a sua queda, bem como a dos EUA, e dando com os burros n'água, que o modus operandis sob a égide do mercado é algo maravilhoso. Vejamos o porquê de minha insatisfação.
 
Para os liberais utópicos, o Estado não deve imiscuir-se com operações do mercado. Suas imperfeições seriam resolvidas por meio das trocas entre dos indivíduos e suas preferências. Tudo muito belo. No entanto, assim como a sociedade não é o ente vivo praticamente autônomo, que nos induz crer o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, o mercado está diretamente ligado a ação do indivíduo. E aí a coisa se torna muito mais complexa, pois não temos um indivíduo apenas no comando. Tanto quem age demandando como ofertando, faz segundo interesses. E não raro apela a artifícios um pouco, digamos, fora da "ética protestante" – só para lembrar outro pensador da sociologia, Max Weber.
 
Pois é. Não bastasse o escândalo do leite adulterado, temos outros casos importantes quando o assunto é a "ética" de alguns responsáveis pela oferta na roda-viva do mercado. Hoje estava lendo em um jornal impresso daqui do ES o embuste como elo entre aquilo propagandeado pelas empresas e o que é oferecido. A reportagem em questão versava sobre o pão de fôrma light, aquele nosso suposto aliado na hora de combater o excesso de peso. O INMETRO demonstrou por meio dos testes, o quanto somos ludibriados. São prometidos alimentos com uma determinada taxa de gordura e compramos por este motivo.
 
Contudo, a quantidade de gordura anunciada nunca está correta. Está sempre acima, fazendo com que o pão nada tenha de light. E ficamos como tolos, alimentando as esperanças vãs, conservando a pança indesejável e engordando os cofres dos empresários. Espere e verá o "ajuste" por si mesmo do mercado.
 
Quem me conhece sabe o quanto não sou entusiasta do Estado. Vejo-o como prova cabal da nossa incompetência de convivermos livres e decentemente entre nós. Mais uma pista de nossa (in)civilização. Se alcançaremos algum dia o grau de decência  necessária para resolvermos nossos problemas diretamente, não sei e tenho muitas dúvidas quanto a tal possibilidade, haja vista a miríade de "espertos" no planeta. Porém, enquanto esse dia não chega, o Estado tem de servir para alguma coisa. E ser avaliador das propagandas de mil e uma maravilhas oferecidas por capitalistas a todo instante, é o mínimo que o Leviatã deve fazer.
 
Certos produtos parecem milagres embalados. São promessas de uma nova vida, caso você aceite-o levar para casa. Quando você percebe o engodo, já está mais pobre e sem milagre algum manifesto. Por isso sou a favor de um controle rigoroso por parte do Estado – afinal, ele tem de fazer jus ao seu apetite arrecadador indecente – sobre as composições e fórmulas dos produtos e o que ele se propõe a realizar. Seja alimento ou máquina de fazer "tanquinho" abdominal, tem de ser testado e aprovado. Já temos engabeladores demais locupletando-se com os ganhos de nossos trabalhos.


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domingo, 4 de novembro de 2007

Venezuela: cada vez mais Chávez, cada vez mais socialista, cada vez mais ditadura

Hugo Chávez, o pseudo-presidente da Venezuela, ditador, acaba de dar mais um passo rumo ao socialismo na Venezuela. Seu parlamento – na totalidade da expressão – sancionou a tão sonhada reforma da Constituição bolivariana. A reforma, a ser referendada no próximo mês, visa modificar 69 artigos da Constituição. Destes, 33 artigo foram propostos por Chávez.
Dentre as profundas transformações intencionadas pelo histrião ditador, as mais ambiciosas tratam da reeleição sem limites, além de aumentar a permanência do presidente no cargo, de 6 para 7 anos. Outrossim Chávez poderá concentrar decisões econômicas e judiciais, expropriando propriedades privadas quando julgar necessário, por exemplo.
Bem, ninguém poderia esperar algo melhor de Chávez. O fanfarrão, desde que tomou o poder pelas vias democráticas, nunca escondeu suas intenções. A cada instante concretiza-as. Os pobres crêem nele, por ele fingir preocupação com o povo. Dissimula, pois seu desejo é o mesmo de todo ditador: manter todos sob seu jugo. Lançam migalhas à massa, que nem isso tinha, e em troca recebe sua sujeição.
Certa vez li algo sobre Stálin acerca da forma de como agir com a massa. Se real ou não, pouco importa no momento. Útil é a idéia extremamente ilustrativa. Segundo um historiador russo, certa vez ouviu um empregado de uma das casas de campo onde a nomenklatura russa passava seus momentos de refestelo. Stálin resolveu dar mais uma de suas lições aos seus asseclas. Trouxeram-lhe uma galinha e o ditador russo a depenou viva. Deixava a ave no chão e distanciava-se. A pobre criatura corria ao encontro de Stálin e aninhava-se entre suas botas. O "homem de aço" dizia então aos seus que esta era a forma de tratar o povo.
Ditaduras são sempre ditaduras. À esquerda ou à direita.



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sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A condição nostálgica

Madrugada do dia em que se comemora a memória dos finados. Preciso fazer duas coisas: estudar para o meu projeto de monografia e dormir. Não consigo nem uma coisa nem outra. Sono para mim é "artigo" de luxo. Nunca sou visitado por  Hipnos – verdadeiro deus do sono; Morfeu, seu filho, era deus dos sonhos - antes das 3 horas da madrugada. Isto, durante a semana, costuma deixar-me cansado, pois tenho que acordar às 8 horas da manhã para o trabalho. Parece tarde, mas levando-se em conta o período gasto para efetivamente dormir, devo ter algo em torno de 4 horas e meia de sono. Daí para menos.
 
Pouco demais para a rotina desgastante de trabalho nos turnos matutino e vespertino, e estudo no turno da noite. Sábado, domingo e feriados terminam por serem gastos com o sono na maior parte do tempo. Durante o dia e sempre após as 3, 4 da madrugada, claro.
 
Volto ao motivo deste escrito. Como não conseguia concentrar-me nas leituras do projeto e menos ainda dormir, fui até a cozinha. Com minha esposa dormindo na casa de sua mãe em fase de recuperação após uma cirurgia, meu "estado-zumbi" torna-se crítico. Abro a geladeira, tomo um pouco de água e ouço ao vento uma velha canção pop, de meus dias de criança e mesmo púbere.
 
De repente, percebo-me envolto por lembranças de 20 e poucos anos atrás. Recordo-me da era de pura inocência, seguida pela descoberta do desejo na puberdade. E de como me via  feliz, mesmo com muitas privações. Meu bairro, com infra-estrutura ainda precária – algo que contribuiu para a morte do manguezal próximo –, era um mundo mágico enquanto nele estava. Quando estava na escola, tinha receio em dizer onde morava. Afinal, era uma instituição privada, no Centro da capital, onde minha mãe obteve bolsa integral para minha formação elementar, até os 10 anos de idade.
 
O bairro onde resido, se no presente ainda é visto com certo preconceito, nos idos de 1980, era olhado como uma favela em seu estado mais primal, local de pobreza e violência. Atualmente olho pára trás e gostaria muito que a violência imperante retornasse aquele modus operandi. Por incrível que pareça, era praticada de forma menos banal, talvez este seja o termo. Refiro-me, obviamente, à malandragem existente por aqui naquele tempo. Afinal, os grupos de extermínio já agiam rigorosamente e sempre achando-se cumpridores de um dever para o qual o Estado não mostrava-se capaz, costumavam rondar nossas rua para aplicar um senso de justiça abjeto.
 
Porém, retorno às lembranças positivas causadas por aquela canção. Uma das minhas diversões diletas era ir à casa de minha avó, umas dezenas de metros distantes de minha residência, e divertir-me com os amigos no beco que ainda existe por lá. A bem da verdade era um beco tanto quanto largo. Jogávamos futebol tranquilamente. Fazíamos circuitos para disputas com chapinhas de refrigerantes, com os mais variados obstáculos a serem transpostos, sem precisar obstruir a passagem dos moradores. Divertíamos com os parcos bonecos da série Comandos em Ação, presentes luxuosos, dada as dificuldades de nossas mães e pais à época. Em noites de quaresmas, aprontávamos trotes, inspirados pelos contos de horror do mais velhos – lobisomens, mulas-sem-cabeça, entre outras criaturas fantásticas.
 
Mesmo com toda a simplicidade daqueles dias, não há como negar os momentos saudosos. Os dias de chuva dentro de barracos impávidos, fortalecidos uns nos outros. As deliciosas histórias de minha amada bisavó, mulher negra, pobre e guerreira, que mesmo perdendo a visão por causa do glaucoma, nunca perdeu a magia que emana da simplicidade e seus hábitos do interior de Minas Gerais, de onde veio também minha mãe.
 
Sim eram dias difíceis, mas não tristes. Aprendi muito com o passar do tempo como não baixar a cabeça por causa de minhas origens. Hoje, não sinto constrangimento algum em dizer de onde venho, onde vivo. Santa Rita, o bairro onde moro, é um lugar de pessoas alegres e sempre dispostas a encarar o mundo, apesar de todo desencanto de nossa sociedade.
Infelizmente, a violência ainda se faz presente em variadas matizes. Uma briga que antes era resolvida com uma boa troca de sopapos, quando muito uma ripa de nossas antigas cercas nas costas do oponente, sem grandes traumas, agora tem em sua equação chumbo, independente do horário. E assim vamos tornando-nos "civilizados".
 
Interessa mesmo é que aquela canção me fez voltar às minhas raízes por alguns instantes. E me lembrei de um dito popular que diz: dessa vida você só leva a vida que leva. Por isso vivo, faço, fuço e forço, como cantou Raul.
 
A propósito: a tal canção era "Olhar 43", do RPM, que embalava as matinês das tardes de domingo, freqüentadas por mim e os amigos aos 10, 11 anos de idade. Nossa "boate" chamava-se "Voyage Disco Clube" e estava localizada à entrada do saudoso beco onde reside até hoje meus avós, meus amigos de infância e parte de minha vida. Bem viva.

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E a minha unha encravada, nada?

O reino das notícias fúteis está mais consolidado do que nunca. Desde tempos passados, parece ser uma obsessão do ser humano saber da vida alheia e mais ainda, da vida das ditas personalidades. Súditos sempre estiveram ávidos por fofocas da corte. Muitos satíricos não perdoavam e alimentavam o apetite interminável dos mexeriqueiros com escritos ou simples panfletos infamantes.
 
Nos dias atuais temos que conviver com essa tara, de forma menos rebuscada e pululando como capim circundando a casa. Tudo torna-se notícia (sic). É um tal de Ivete Sangalo namora modelo bósnio, Fernanda Paes Leme chegando de vestido colorido e curto para balada, Victoria Beckham volta usar cabelos escuros, e outras "pragas" mais infestando a internet, a tv, o rádio, o universo! Enquanto isso, o mundo explode...
 
Caramba! Caso eu fosse "celebridade-miojo", tipo BBB, seria noticiado a minha unha encravada, que apareceu recentemente e fica a me incomodar?

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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

E depois não entendem por que muitos querem o Capitão Nascimento...

Disse que não falaria mais sobre "Tropa de Elite" enquanto não for assisti-lo no cinema. Já quebrei a promessa anteriormente. Senão falo do filme em si agora, faço referência.

Hoje, ao passar pela banca de revista na qual todo dia dou uma olhada à procura de novidades, encontrei a proprietária inconsolável. Novamente deram-lhe prejuízo, arrombando o seu estabelecimento e furtando alguns reais em espécie e um bom tanto em mercadorias, além de deixarem o local em total desordem.

A pobre senhora lamentava pela milésima vez como é difícil trabalhar tomando prejuízos. Há poucos meses, foi assaltada em plena luz do dia, no horário de almoço. O indivíduo apontou-lhe uma arma e levou cartões de telefone no valor total de mais de R$ 2.000,00. Ainda está arcando com este prejuízo.

Ela falou de sua desesperança para com a lei e, desabafando, disse ser a favor do extermínio, haja vista o Estado mostrar-se sua incapacidade em lidar com a violência.

Na semana passada, também estive em outra banca - adoro bancas de revistas - próxima ao local do acontecimento narrado acima. Sua dona igualmente lamentava uma outra tentativa de arrombamento do seu estabelecimento. Só não ocorreu porque um vigia noturno gritou para os infratores, jovens, que saíram em disparada. Contudo, o prejuízo já estava feito e ela teve de contratar alguém para consertar sua porta avariada. O custo não é barato, me revelaram as vítimas.

Pois é. Esses exemplos deixam à mostra como o cidadão comum, esteja ele em qualquer localidade, está entregue à sanha dos criminosos, oficiais ou não. A presença do Estado quando não é tímida e canhestra, inexiste. O desespero, a frustração e o ódio passam a tomar conta do ser acuado, cansado de ser escorchado legalmente - via impostos - e "informalmente" - por causa das injustiças sociais, diriam nossos intelectuais.

Então, quando surge uma personagem como Capitão Nascimento, tende a ser enaltecida. E certos setores "pensantes", mais parecendo se negarem problematizar os fatos como se apresentam, optam pelo escândalo ideológico, apelando a rótulos fabricados para atacar tudo aquilo que contraria sua visão de mundo. Crêem, cabalmente, serem detentores únicos da análise dos problemas sociais. Enquanto isso, a sociedade desaba.

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Mengão bate o Corinthians. São Paulo campeão brasileiro

Deu o óbvio: São Paulo deu 3 chineladas no rebaixado América-RN e conquistou o título do Campeonato Brasileiro. Se não foi o futebol mais bonito, foi o mais eficiente sem dúvidas.
 
Quanto ao Mengo do grande Joel "Cachaça" continua dando alegria para a Nação Rubro-Negra. Ontem foi 2 x 1 em cima do Coringão de virada. Simpatizo com o time de Sampa, mas eles terão que se virar por conta própria para sair da zona das "trevas".
 
Agora, é o Fla concentrar-se e fazer sua parte. Nós até torceremos para o time das "bonecas" do Rio, para ver se hoje eles ganham do Cruzeiro e deixam as coisas mais encaminhadas para o caminho preto e vermelho rumo à Libertadores.

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