sábado, 30 de junho de 2007

Tô doido: o iPhone chegou!

A Apple acaba de lançar mais um aparelhinho que deve tornar-se febre em pouco tempo.
Valendo-se da tecnologia cada vez mais absurdamente moderna, criou o tal do iPhone. O que é isto? É telefone celular, tocador de música e vídeo, câmera fotográfica, agenda, com direito a acesso à internet. Tudo perfeito, como até então ninguém tinha visto.
Segundo consta na rede, teve fila para adquirir o aparelho e até aplausos para os primeiros compradores...
Todo mundo feliz e Steve Jobs, dono da empresa, não só nada em felicidade como já antevê o inchaço de sua conta bancária.

Egito põe fim à mutilação feminina

Cristãos e mulçumanos do Egito fizeram um acordo para extirpar a extirpação do clitóris naquele país. O mutilador hábito conhecido como ablação, apesar de proibido há mais de dez anos por lei, ainda vigorava para quase a totalidade das mulheres egípcias. Meninas entre 8 e 12 anos passavam pelo ritual. Frequentemente, barbeiros e parteiras faziam o serviço.
Sinceramente, tolerância cultural tem limites. Nunca vi com bons olhos esse tipo de costume, anti-natural e violento. Ademais, trata-se de um ato machista e asqueroso, haja vista ser entendido como forma de conter o desejo sexual feminino e manter assim a mulher sempre fiel ao marido.
O Oriente tem sua magia, seu encanto, mas certas ações embasadas por costumes vis como esse, são indignas da grandeza da região.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Chapolin caceta Dunga!!!

Não se trata de um embate entre o personagem mexicano e o anão da Branca de Neve. Apenas para registrar os 2 X 0 sofridos pela seleção brasileira contra o México, na estréia da Copa América. Dunga que não abra os olhos; voltará logo, logo para o colo de sua Branca de Neve chorar as mágoas.

Somos otários

Saiu um trabalho da ONG Transparência Brasil demonstrando o custo dos parlamentares brasileiros aos cofres públicos = ao dinheiro de todo contribuinte.
É assustador! São bilhões gastos com a malta, que nos dá de retorno serviços esdrúxulos e prejudiciais em todas as instâncias.
Temos investimentos de primeiro mundo em nossos políticos, para uma atuação de filme de horror como resposta.
Sempre quando formos cumprir aquele ato nas eleições - que querem direito, mas é dever -, deveríamos ir conjugando o verbo ser acompanhado do adjetivo otário durante a espera na fila: "Eu sou otário, tu és otário, ele é otário; nós somos otários..."
Mais detalhes sobre os resultados da pesquisa aqui.

Reitora da USP fala sobre resultado da ocupação

A reitora da USP, Suely Vilela, falou ontem na CBN sobre o resultado da ocupação dos alunos naquela universidade por quase dois meses. Segundo ela, foram furtados vários objetos como computadores, telefones, entre outros, além de depredação do prédio da reitoria. A polícia investigará o caso.
Hum. Confirmando-se o ocorrido, eu me pergunto que tipo de jovem engajado é a espécie revolucionária de corredor das universidades brasileiras? Fazem um estardalhaço desgraçado, mostram-se como ilhas de resistência em prol da instituição pública superior e são incapazes de respeitar o dinheiro da sociedade, investido nos bens móveis e imóveis que constituem o estabelecimento de ensino.
Vai ver, o furto foi pela causa. Os equipamentos servirão para a luta.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Deputados estaduais do ES aprovam aumento para servidores do Tribunal de Contas

É, os servidores do Tribunal de Contas do ES ganharam um aumento de 30% em seus salários. Representantes dos funcionários da Assembléia Legislativa estavam presentes na sessão, no intuito de pressionar os deputados para também usufruírem do reajuste - haja vista terem recebido parcos 3,5% de aumento salarial, igualmente como os servidores do executivo.
O deputado Theodorico Ferraço tentou obstruir a votação, tentando incluir o requerimento do pessoal da Assembléia, alegando que todos são iguais. Não obteve sucesso.
Sinceramente, é frustante ver a ação dos representantes do povo quando o assunto é aumento do funcionalismo. Normalmente, nunca atendem às expectativas do funcionalismo e quando resolvem ser meio generosos, o fazem de forma disparatada. Ora, o pessoal do executivo, oprimido por quase 10 anos sem aumento salarial até o ano de 2005, teve de satisfazer-se com o aumento de 3,5% este ano.
Agora, não sei por qual critério, os deputados deram um aumento apreciável para o pessoal do TC. Qual será a intenção? Bom samaritanismo que não é...

Bizarrices

São Paulo
Uma dona de casa engasgou-se com um pedaço de carne. Na ânsia de sair daquela situação que poderia levá-la a óbito, não teve dúvidas: pegou um garfo e empurrou o naco de carne garganta abaixo.
Tudo não passaria de um susto se não fosse o garfo ter também descido logo atrás da carne. Desespero em dobro, a senhora pediu socorro aos vizinhos que auxiliaram-na até os médicos para uma intervenção cirúrgica.
A operação foi um sucesso e a dona de casa encontra-se em estado de observação. Não deve querer saber de carne no garfo tão cedo.
Linhares/ES
Ontem, o Centro de Controle de Zoonese da Prefeitura mandou a famosa carrocinha catar uns cães vadios bairros afora.
Na perseguição de um determinado quadrúpede canino, bípedes humanos e juvenis tentaram impedir o serviço dos funcionários da carrocinha. Estava iniciada a confusão.
Após um breve bate-boca, um dos funcionários parece ter ofendido-se com as palavras sempre sutis de garotos na puberdade e resolveu agir como um bípede lá do meio da escala evolutiva humana: num acesso de raiva, tratou de laçar um dos adolescentes com um daquelas varinhas próprias para pegar os cães.
Como o impetuoso jovem estava já saindo de bicicleta, não viu quando o funcionário da prefeitura o laçou e apenas sentiu sua bicicleta sumir de suas mãos e o encontro de seu corpo com o chão. Assustado, foi ajudado por um rapaz que testemunhou toda a ação do desvairado laçador de cães.
Logo em seguida a vítima, sua mãe e a testemunha procuraram uma delegacia para registrar queixa. O maluco da prefeitura, responsável pelo ato, também prestou depoimento e pode ser preso por agressão.
Vá entender...



Novo

A reação do pai de um dos espancadores de mulher diz muita coisa

Claro que também para o pai de um criminoso, é difícil lidar com um caso como foi o do espacamento da empregada doméstica Syrlei.
No entanto, as palavras do sr. Ludovico Ramalho Bruno, pai de um dos acusados, na Folha de São Paulo de ontem, demonstra o tipo de educação dada ao seu filho: "foi uma coisa feia que eles fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores." Quer dizer: mesmo fazendo o que fizeram, deveriam apenas tomar um puxão de orelha né?
Para esse sr. seu filho e amigos, são pessoas que merecem um tratamento superior por ter "mais estudo" e "caráter" que os presos que estão na mesma cadeia. Numa escala simples de valores, os espancadores não deveriam mesmo ficar entre os presos comuns; deveriam sofrer é sanções maiores pois, de acordo com a idéia desse sr., tiveram acesso à educação que os "criminosos piores" não tiveram. Tiveram uma formação de caráter (?) que os outros não tiveram. E ainda assim foram capazes de um ato torpe contra uma pessoa indefesa.
Cadeia neles. Uma temporada de enclausuramento poderá ser boa para a reflexão de pessoas estudas e de caráter, que ainda assim são capazes de atos irracionais e deploráveis.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Sintomas de uma era irrelevante?

Li no blog de cristaldo, um artigo enfezado sobre uma matéria na VEJA desta semana acerca da tara de alguns milionários em ostentar bolsas de grife que valem entre 37.000 e 80.000 reais, podendo chegar a 285.000 reais se adornadas com diamantes sobre couro de crocodilo.
Fui à biblioteca do meu trabalho pegar a revista e verificar o motivo de tanta inconformação do blogueiro. Realmente o cara tinha razão: para satisfazer os desejos infindáveis de ricos alienados, existe uma produção restrita de bolsas femininas a preços estratosféricos.
Na explicação para o lançamento no mercado de peças que, de tão exclusivas, produzem-se somente algumas parcas dezenas, está o desejo da restrição: mesmo peças luxuosas tendem a popularizar-se entre os ricos a ponto de se perder o encanto de usar algo que, muito provavelmente, um grupo de peruas usará na próxima reunião da high society. Logo, é preciso satisfazer a ânsia de ostensão exclusiva, mesmo sendo necessário pagar 10, 20 ou 30 vezes mais por uma bolsa.
Sinceramente, é algo intrigante. Não se trata de mero despeito dos ricos, não. Apenas é desolador saber o quanto a vaidade humana pode levar as pessoas a atos tão medíocres quanto a pretensão de demonstrar o que se é, pelo que se tem. Gastar tanto dinheiro em um artefato fútil para impressionar seus semelhantes mentecaptos apenas, não parece ser lá muito inteligente.
Seria a utilidade da futilidade, a explicação mais plausível para tal comportamento, dentro da ótica liberal. No entanto, pode ser sintoma de uma era de descartabilidade, onde o valor das relações interpessoais passa pelo objeto em poder do indivíduo - um fetiche...
O velho Marx pode ter errado muita coisa, mas sua crítica a certos hábitos bizarros do capitalismo continua atual

Uma pequena homenagem

Finalizo está noite com uma singela homenagem a uma pessoa muito querida, que nos deixou na última sexta-feira. Não se trata de nenhuma figura pública. Apenas um brasileiro trabalhador e justo, que cumpriu o seu papel de chefe de família honrosamente.
Seu Antonio, pai de minha esposa, travou uma luta inglória contra o câncer - esta praga implacável que assombra a humanidade. Há um ano e meio descobriu ser portador da doença e iniciou uma via-crúcis pessoal, acompanhado por todos nós da família.
Tudo ao alcance foi feito pelos seus 04 filhos e esposa. No entanto, a natureza mostrou sua face implacável e levou-nos o velhinho sexagenário, que até a descoberta da enfermidade tinha uma saúde de ferro.
Era uma pessoa prestativa como pouco se vê nos dias atuais. Precisassem dele, estaria lá para servir. Trabalhou até faltar as forças na construção civil, tendo seu suor e sangue misturados em meio ao concreto e aço que sustentam grandes prédios residenciais e lojas de nossas cidades. Assim criou os filhos, desejando usufruir em definitivo da vida quando a aposentadoria chegasse - o que infelizmente não aconteceu.
Foram dias doloridos para todos. Testemunhar um homem alegre, forte, disposto a viver, de repente ter sua vida consumida dia após dia, foi uma experiência marcante e aflitiva.
Partiu o homem, mas ficou seu legado. Guardaremos na lembrança os dias lindos, memoráveis ao lado de seu Antonio. Isso a natureza implacável não leva jamais.
Que encontre a paz onde quer que esteja.

Copa América

A Copa América começa hoje, com os jogos entre Uruguai x Peru e Venezuela x Bolívia. Amanhã é dia de Brasil contra o México. Torço para que a seleção de Dunga cumpra o seu papel na competição, ou seja, conquiste o campeonato, hehehe.

Espancadores de doméstica que estavam forgidos, são presos

Os outros dois celerados foragidos, que espancaram a empregada doméstica Sirley no último fim de semana estão presos. Rubens Arruda de 19 anos, estudante de Direito(!), escondeu-se na casa de um amigo e foi denunciado. Já Rodrigo Bassalo, 21 anos, entregou-se à polícia ontem.
O pai de um dos covardes disse ontem no Jornal Nacional ser uma injustiça manter na prisão "crianças que estudam"!
Pela manifestação desse pobre pai, percebe-se qual o tipo de educação dada ao filho.

Procurador é preso no Rio por causa de racismo. Ele nega

Bem, foi noticiado que o o procurador do estado do Rio de Janeiro, Claudio Roberto Pieruccetti, foi preso na madrugado do último domingo por racismo contra um sargento da PM. Segundo consta, ele se indispôs com o policial após intervir em favor de um amigo numa confusão no trânsito, foi algemado, preço e pagou fiança de R$ 6 mil por um crime inafiançável.
No entanto o procurador disse que não disse; que não foi algemado e não pagou fiança. Ora, se nada disso aconteceu, ele está sendo difamado, caluniado, acusado publicamente de um crime, o qual alega não ter cometido. Deve acionar a justiça.
A não ser que os policiais estejam conspirando contra o procurador, ele mente. Mente como vários outros covardes e canalhas, elementos abjetos de uma parte da sociedade asquerosa. Gente que não respeita o outro por acreditar-se superior - tanto pela cor, como pela condição social.
É o tipo merecedor de desprezo como punição. Não sou simpatizante de muitas medidas adotadas por certos movimentos negros. Vejo suas ações como estimuladoras da cisão e isto já existe e não é necessário oficializar. Prefiro o endurecimento da punição. Logo, o crime deve ser passível de multa, em conformidade com os ganhos do estrume racista.
Mais: deve cumprir penas alternativas. Os garis são obrigados a pintar meios-fios, bordos de calçada. Num dia de sol, principalmente, não é uma tarefa qualquer. Condene o elemento a cumprir uma semana, duas ou um mês a tal ocupação. Vestido com camiseta inscrita na frente "Devo respeitar o outro. Independente de cor ou classe social". No verso, "Projeto de Penas Alternativas".
Constrangedor? Tipos que se querem superiores aos outros por meio da humilhação, do constrangimento, devem ser assim tratados. Não vejo outra lição para canalhas dessa natureza.
Ou passamos a minar pesadamente o comportamento abjeto social neste país ou então aguardemos por dias haitianos em definitivo.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Poesia pop musical

Depois de todo o bombardeio de hoje, vou dormir e deixo registrado aqui algo para aliviar a tensão deste mundo loco. Um pouco de poesia pop musical e urbana de Renato Russo. Trata-se da letra da canção "Índios", retirada do site http://legiao-urbana.letras.terra.com.br/.

Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei a quemconseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer
Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês
-É só maldade então, deixar um Deus tão triste.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.
Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta prá mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura para o meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

Eles querem mais novamente

Em 2004 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) eliminou mais de 8 mil cadeiras de vereadores por meio da Resolução 21.702.
Não lembro de ter visto uma manifestação pública, mínima sequer, de integrantes da sociedade civil contra a medida. Ouvi alguns aplausos, isso sim, a despeito da provável apatia do povo.
Mas não é que o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), muito preocupado conosco, resolveu propor um modesto aumento de 7.000 vagas para vereador, novamente?
Deve acreditar mesmo que essa nulidade, que deveria ser extinta e em seu lugar organizados grupos de representantes voluntários - ou algo que equivalha - para tratar de assuntos de interesse do município direto na câmara da prefeitura, seja uma perda para a sociedade.
Quanto menos ratos no porão, menos prejuízo na casa.

Quando a classe social não faz o bandido

Nunca abracei a tese de que a pobreza e a miséria são fatores decisivos para a formação de criminosos. Nasci e vivo na periferia, onde testemunhei - e testemunho - a perda de muitas vidas, inclusive de colegas da infância envolvidos com o mundo marginal. Mesmo alguns com uma vida até confortável e uma vida familiar equilibrada ante a média da periferia, optaram pelo envolvimento com as atividades ilícitas. Talvez por ver naquilo uma aventura ou simplesmente pela necessidade de integrar-se a certos grupos.
Porém, igualmente vejo a todo instante muita gente em situações difíceis, às vezes quase calamitosas, que não se entrega. Não abre mão de seu único tesouro em meio à pobreza: a dignidade - em vários momentos tão distante para alguns, mas nunca ignorada.
Em Ciências Sociais essa é uma questão ignorada por uma boa parcela dos cientistas, afeitos unicamente à tese de que o ambiente faz o indivíduo, ignorando fatores de ordens psicológicas ou o desejo entranhado na alma humano. Sendo assim, o ambiente mostra-se como um dos elementos na construção da preferência pelo crime; nunca o único ou principal.
Faço esta introdução pois acho imprescindível para o assunto que vou tratar: a violência de jovens de classe média alta no último sábado contra uma empregada doméstica parada num ponto de ônibus, no Rio de Janeiro. É preciso ter muito estômago para ouvir uma história dessas.
Sirley Dias de Carvalho Pinto, 32 anos, aguardava um ônibus para voltar para casa, quando um carro com cinco jovens retornando de uma festa, parou próximo a ela. Passaram a insultá-la e não satisfeitos, a espancaram e até roubaram seu celular!
Graças a um taxista que passava no momento e ao testemunhar a violência, tomou nota da placa do carro dos facínoras, foi possível para Sirley identificar a corja. Dos cinco, apenas três foram detidos. Os outros dois criminosos fugiram quando souberam que seus amigos estavam sendo presos por causa da ação covarde.
Conforme informações da polícia, os canalhas acreditavam estar espancando uma prostituta - como se isso fosse atenuante para a atitude - e em seus relatos, mostravam-se tranqüilos e sorridentes pois o Rio seria a cidade da impunidade.
Ora, vejam a que patamar chegamos. Jovens com acesso a informação, educação e regalias, envergonhando nossos antepassados primatas - tenho certeza que eles, mesmo sem a noção de piedade, crueldade e respeito que nós temos, não seriam capazes de ato equivalente. São marginais com desvio de conduta, incapazes de ter respeito pelo semelhante. Afinal, alguém que justifica o espancamento de outro apenas por julgá-lo doentiamente em uma condição inferior, não merece tratamento visando compreensão. Deve é ficar na cadeia, refletindo sobre suas ações perante os outros. Sem concessões!
E entre os marginais odiosos, existe um que cursa... direito! Qual será o conceito de ética de um sujeito desses? Ah, sem mais...
Quer dizer, mais uma última. Os nomes dos celerados abaixo.

Felipe de Macedo Nery Neto, 20 anos, Júlio Junqueira, 20 anos (o estudante de Direito), Leonardo Andrade, 20 anos, todos detidos. E Rodrigo Bassalo e Rubens Arruda foragidos desde a madrugada de domingo.

domingo, 24 de junho de 2007

Frei Betto, o Anacrônico.

Fazendo uma leitura rápida do jornal A Gazeta de hoje, deparo-me com uma entrevista de Frei Betto. Particularmente, não sou entusiasta do intitulado Frei. Vejo-o como um representante de uma esquerda retrógrada, amante de ilusões violentas, de ações ditas em nome do povo, mas que sempre deixam o povo sempre submetido às suas vontades. Uma oposição à oligarquia secular do Brasil, porém ainda atrelada ao passado, incapaz de aceitar o desafio dos problemas modernos descobrindo soluções modernas.
Betto falava de seu novo livro sobre os bastidores do poder, sucessor de "A Mosca Azul". Em dado momento da entrevista, o Frei comenta sobre os governos Hugo Chávez e Evo Morales e para variar acredita que a mídia nacional é injusta com as figuras histriônicas. Entende ser, isso sim, modelos para o Brasil.
Hum. Vou falar o quê? Mesmo com eventuais exageros da nossa mídia, formadores de opinião que consideram os governos de Hugo e Evo bom modelo para alguém, só merece crédito entre os crentes políticos da América Latina. Esses dois cidadãos querem incluir o povo com medidas de retrocesso.
No caso de Chávez, é um governo que, valendo-se da democracia, usou seu poder baseado na vontade de um povo desesperado por anos e anos de exploração e descaso por parte de uma classe patética e poderosa - como a nossa - e articulou para consolidar sua idéia maravilhosa de um socialismo que se quer moderno, mas já nasceu anacrônico. Seu cacoete autoritária somente engana incautos e seduz canalhas.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

O dízimo petista

Tento evitar, mas o PT não me deixa. Logo, sou obrigado a comentar sobre as ações do partido. Está surgindo agora certa polêmica sobre o caso do dízimo petista - apelido para contribuição partidária - e a criação de cargos em comissão.
Segundo consta na mídia - sempre golpista, de acordo com alguns "crentes" -, a medida visa engordar os cofres do partido, haja vista a necessidade de contribuição dos filiados ocupantes de cargos comissionados.
Bem, caráter religioso, praticamente toda militância assume. Agora, engordar cofres de partido com ajuda compulsória de toda a sociedade, é esculacho!
Arrumarei tempo para levantar informações mais precisas sobre esse caso. Afinal de contas, não tenho vocação para financiar partidos de quem quer que seja.


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Rubro-negras: Toró?

A situação do Mengo não está animadora: frequenta a zona rebaixamento, tem uma nulidade chamada Souza no ataque e uma zaga de dar medo.
Ainda assim Márcio Braga, o presidente do clube, vale-se da fanfarronice: diz que o estado na "uti" é temporário e o clube será campeão. Hã, estou esperando o tal título brasileiro há mais de uma década e nos últimos anos dedico-me a torcer para o time não cair
Enquanto isso na Gávea, Ney Franco, o técnico, vai de Toró. Segundo consta, este agora vai emplacar chuvas e trovões. Ai, ai. Espero. Até hoje, desse tal Toró, somente vi garoa.
Por fim, os caras acordaram  e pararam de gostar um pouco - só um pouco - de dinheiro sem razão: chutaram o tal Léo Lima.


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quinta-feira, 21 de junho de 2007

A maioridade penal mundo afora

Questão de maioridade penal no Brasil é sempre polêmica. Os ditos humanistas acham que não resolve baixar de 18 para 16 anos a idade para se responder por um crime. Já os tais conservadores, costumam defender a diminuição de idade, entre outras medidas.
Acredito na necessidade de discussão, expondo fatos, dados e teses para se alcançar a melhor medida.
Apesar de não ser muito simpático ao estilo "mas lá fora é assim", vejo como válido fazer algumas análises sobre os modelos adotados em outros países. Reproduzo abaixo alguns nomes de países  e qual a idade mínima para se responder por crimes.
 
A MAIORIDADE PENAL EM ALGUNS PAÍSES *

Sem idade mínima
- Luxemburgo

7 anos
- Austrália
- Irlanda

10 anos
- Nova Zelândia
- Grã-Bretanha

12 anos
- Canadá
- Espanha
- Israel
- Holanda

14 anos
- Alemanha
- Japão

15 anos
- Finlândia
- Suécia
- Dinamarca

16 anos
- Bélgica
- Chile
- Portugal
 
 
 


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Abre a boca Renan! Mostra a alma do político brasileiro!!!

Hehehe. Leio no blog do josias que o senador Renan Calheiros - o qual, confirmando-se as evidências, deveria ser reconnhecido como Calhorda - sente-se rejeitado e largado até mesmo por seus aliados.
Segundo consta as fontes do jornalista, Calheiros disse que, a continuar tal situação, vai lançar, como poderia dizer?, dejetos, excrementos ou, via povão, merda no ventilador. O senador "pegador", alega saber coisinhas acerca dos seus companheiros de vadiag..., digo, profissão capazes de abalar a República - sobrando até para Lula.
Por falar na majestade, Renan se julga esquecido por ele e acha isso uma injustiça. Afinal, o senador foi um dos que suavizaram as coisas para o presidente, quando o mundo desabava em sua cabeça.
Bem, eu gostaria muito ouvir as historinhas de bordel - ops!, o assunto não me permite manter a compostura -, digo, bastidores do senador. Seria mais um elemento para desvelar a alma submersa em detritos de esgoto da maioria absurda dos políticos brasileiros.
Quem sabe assim o povo desperta de seu estado de letargia e manda um recado para a corja...



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O Para não é Pop

Bento XVI resolveu dar o ar de sua graça mais uma vez. Ele e sua trupe estão incentivando um projeto no qual os países - seus governos, para ser mais preciso - incriminariam os clientes das prostitutas! Os usuários dos serviços das damas da noite seriam multados.
Sua santidade acredita ser tal medida uma forma de inibir as pobres almas que compram o prazer junto às pobres almas que vendem o prazer. Logo, diminuiria a procura e se salvaria mais ovelhas desgarradas.
Quanta bobagem! Primeiramente, se nesta história toda alguém tivesse que ser multado, o cliente deveria ser o último - e olhe lá. Antes tem o cafetão, o dono de boate - dá no mesmo né - e a própria prestadora do serviço que se quer ilegal. Segundo, o Papa não tem nada que ficar dando pitaco, baseado em suas convicções religiosas, para Estados laicos. Quer multar os clientes, volte-se para o seu rebanho exclusivamente católico. Tenho certeza que Bento XVI iria arrecadar um bom dinheiro entre seus fiéis.
Fico a imaginar como se comportariam os aplicadores de multa aos "piranheiros": ficariam às portas dos estabelecimentos, às esquinas, ocultos, aguardando o cliente se aproximar ou aguardariam a conclusão do ato? A abordagem seria: multado por gozo com prostituta? E se o cliente alegar broxada? Ou então, for uma daquelas almas perdidas - clássicas em filmes - que somente desejam algumas horas de conversa com as prestadoras de serviços luxuriosos? Mais: a multa seria de valores variados, conforme a quantidade de orgasmos ou tipos de serviços prestados?
Não tenho paciência para certas coisas. O Papa e sua trupe precisam é de sexo. Deveriam preocupar-se em acabar com essa história de obrigação do celibato e poupar dores de cabeça para ele.



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quarta-feira, 20 de junho de 2007

As peripécias do Governo Lula

Não vejo a administração de Lula com o mesmo entusiasmo de meus amigos. Para mim, não passa de um governo com velhos hábitos entranhados na política brasileira, apenas de matiz de esquerda.
A majestade barbuda, como diria a HH (Heloísa Helena), deu aumento para milhares de cargos em comissão do governo. Aumentos que variam de 30% a 140%. Nada contra aumentos. No entanto, essa ação parece ter um fundo político bem à brasileira, que pretendo trabalhar de modo mais amplo uma outra hora.
Agora Lula acena com a criação de mais de 600 cargos comissionados. Conheço bem o intento de ações similares. Vivo no olho do furacão, trabalhando para uma Secretaria. Creiam: criar cargos em comissão passa quase exclusivamente pela esteira política; os interesses da sociedade aí, praticamente não existem. Porém, como disse antes, trato disso em outra oportunidade.
O que me chamou a atençao hoje, foi a notícia estampada em jornais da posse de Mangabeira Unger, um intelectual brasileiro, professor em Harvard. Na academia, tem muita gente que se prosta ante mestres e doutores. Vêem essas criaturas quase como divinas. Hum! Schopenhauer tem uns aforismos muito esclarecedores sobre certos tipos eruditos. Vou registrar alguns por aqui mais tarde.
Voltando a Mangabeira, ele foi empossado ontem ministro-chefe da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo. Esta, antes, se chamaria Secretaria de Ações a Longo Prazo. Mas parece que um apelido "carinhoso", criado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, pegou e decidiram mudar. O apelido? SEALOPRA. Percebe-se o motivo da mudança.
Contudo, creio que tal apelido cairia sobre medida, devido às ações e os personagens de mais essa patacoada do governo Lula. O tal intelectual Unger, em 2005, soltou um artigo desancando a administração "lulesca", devido ao mensalão e pedindo nada mais, nada menos que o impeachment - poderiam por em prática um termo equivalente em português para essa indecência - de vossa majestade.
Hoje, as coisas são outras. Mangabeira Unger disse em seu discurso de posse que Lula mostrou magnanimidade ao convocá-lo para a tarefa de chefiar a Secretaria. Num intervalo de pouco mais de um ano e meio, o "Nosso Guia" passou de comandante do governo "mais corrupto de nossa história nacional", para um homem de atitudes magnânimas.
A honestidade intelectual e o rigor na análise que caracterizam muitos pensadores e professores da academia, me deixam estarrecido.



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Procura-se tempo para o viver prazeroso

É preciso tempo para isso, tempo para aquilo. Vivemos escravos da procura por tempo para cumprir obrigações. No entanto, não raro esquecemos de nos ocupar do tempo realmente importante: o tempo de viver, sentir prazer. Não acredito que sem ele estejamos vivos em essência. 


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Virtualmente chapado

Já ouviu falar em I-Doser, uma “droga” auditiva – e legal – que oferece baratos aos seus usuários? Então leia um trecho publicado no Megazine do Jornal O Globo, de 12.06.07:

“Os responsáveis pela novidade explicam, no próprio site, que o I-Doser provoca uma alteração no estado do cérebro. A droga seria baseada nos estudos de Heinrich Dove, que descobriu a técnica “binaural beats”. Dois sons de freqüências pouco diferentes são jogados separadamente em cada orelha do indivíduo. O resultado seria a dita alteração no cérebro.”

Bem, tem louco disposto a “viajar” de tudo quanto é forma no planeta. Clientela para embarcar nessa bobagem é o que não faltará. Detalhe crucial é que para ficar chapado, é preciso comprar um fone específico sugerido pelo site. Por R$ 200,00!

O "cê" de Caetano

Caetano Veloso está moderno. Ou aparentemente. Gostei do novo “cêd”, traz coisas que me agradam. Começa com a canção “Outro”; uma batida animada de bateria, uma guitarrinha já à mostra. A terceira canção também soou muito bem aos meus ouvidos. “Rocks” tem elementos tradicionais de pop/rock, com direito até a solo de guitarra – esta em destaque por todo o andamento da canção. “Odeio” é igualmente pop e prazerosa.
Claro, tem suas esquisitices “caetanas”, que prestam apenas para seus fãs mais afetados de MPB. Contudo, ainda em meio às excentricidades do baiano, o resultado satisfaz quem está à procura de boa música.

terça-feira, 19 de junho de 2007

E por fim, notícias do irmão sem juízo do Norte da América

Está na hora de partir, mas não sem comentar a mais nova - com cara de velha - dos EUA.
Segundo informação da BBC Brasil, os EUA estão dispostos a fornecer armas e treinamentos a tribos sunitas, no intuito de que eles reforcem a luta contra Al Qaeda e toda a malucada radical que curte explodir a si mesmo e os outros por tabela - só que as tais 70 virgens só vão para eles no paraíso de Alah...
Já vimos esse filme antes. O ator principal - hoje - foi Bin Laden nos desertos do Afeganistão contra a URSS, treinado por americanos. Depois deu no que deu.
Pois é, Georjo Brusho Charlatão meteu os pés pelas mãos no Iraque, está numa guerra insana e a ponto de ter que contribuir mais uma vez com o adversário. Eles nunca aprendem com a história...

Morcegão de volta em 2008!

Para quem gosta, Batman estará de volta em meados de 2008. E ao que tudo indica, no melhor filme de sua saga, baseado na HQ de Frank Miller, "O Cavaleiro das Trevas" - uma das melhores tramas em quadrinhos; um dia comento sobre ela. Para quem não sabe, Miller foi autor de "300 de Esparta" e "Sin City", ambas histórias em quadrinhos que foram para o cinema com grande sucesso.
Será novamente com Crhistian Bale - do último filme, considerado o melhor - no papel do homem-morcego.
Esperemos.

Aos comunas

Não é que até a cunhada do seu Fidel - aquele, daquela ilha adorada por cantores e intelectuais que gostam mesmo é de passar férias em Paris - morreu. A esposa de Raul Castro, a também ex-guerrilheira Vilma Espín foi-se nessa segunda.
Desse jeito o Fidel enterra todo mundo e não passa dessa para melhor. O ditador tiranossauro bambeia mais não morre.

Uma tese para pensar

Ainda não conheço muito de Schopenhauer. Não obstante, volta e meia leio fragmentos de uma obra maravilhosa sua, "A Arte de Insultar". Na realidade, um compêndio de prazerosos insultos coletados em vários de seus escritos.
Tenho e conheço apenas a edição publicada pela Martins Fontes. Recomendo.
Segue abaixo um fragmento sobre o Estado.

O Estado e sua origem

Em última análise, a necessidade da existência do Estado baseia-se na reconhecida injustiça praticada pelo gênero humano: sem ela, não se poderia pensar num Estado, uma vez que ninguém teria de temer por seus direitos. Bastaria, portanto, que houvesse uma sociedade ligeiramente semelhante a um Estado para combater os ataques de animais selvagens ou se proteger dos maus elementos.
A partir desse ponto de vista, percebe-se claramente a obtusidade e a superficialidade dos filosofastros que, com seus discursos pomposos, apresentam o Estado como objetivo supremo e o apogeu da existência humana, fornecendo-nos assim uma apoteose típica de filisteus.

Arthur Schopenhauer, séc. XVIII

Ocupa Fashion

Ih, parece estar virando moda esse trem de ocupar. Ocupa USP, ocupa Unicamp, ocuparam até a reitoria da UFES. Bem, qual o resultado disso, estou a aguardar. No caso da Universidade de São Paulo ficou clara a intenção política por trás do movimento independente dos alunos. Particularmente não adiro a causas só porque algum revoltadinho de corredor, sem muito o que fazer durante o dia, resolveu levantar-se pelos fracos e oprimidos.
Cético que sou, prefiro tentar entender o que realmente está por trás dos gritos de revoltas. Se tiver alguém com vocação a tiranete envolvido nos bastidores, vou para o lado oposto combatê-lo. Não me sensibilizo com discursos inflamados. Afinal, a história já nos mostrou com sobras para onde eles podem nos levar.
Lutemos por causas justas. No entanto, saibamos como lutar.

Governador do ES quer todo mundo juntinho

É, enquanto o PT e o PSDB fingem que se mordem Brasil afora por interesses distintos, por aqui o governador Paulo Hartung quer é todo mundo em paz, bem mansinho. Em entrevista ao jornal A Tribuna (ES) de 17.06.07, deixa bem claro que dependendo dele PT, PSDB, e quem mais estiver com o governo, ficarão todos de mãos dadas. Nas palavras de PH, em sua administração "tem lugar pra todo mundo".
Se vivêssemos num conto de fadas tudo isso seria lindo. No entanto o mundo real é lobo devorando lobo. Ficando todo mundo no trem da alegria do governo, os questionamentos de dentro da classe política serão mesmo possíveis? A oposição fica a cargo de quem? PSOL? Este é pitbull velho e sem dente. Mas fazer o quê? Quando a oposição brasileira com representatividade não está fazendo escândalo, conspirando, está amestrada junto à situação. Confrontos reais, o bom combate político que poderia resultar em benefícios para a construção de uma sociedade mais decente, parece coisa rara na história do Bananão - como diria meu professor de Sociologia e Política.

Muito diploma e pouco preparo

Li no jornal A Tribuna, do ES, de 17.06.07, uma notícia não muito nova.
Segundo o Presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz Gomes do Amaral, presente no Fórum Médico Jurídico do Brasil, organizado em Vitória, menos da metade dos recém-formados em medicina é capaz de atuar como médico.
Conforme ele informou, os motivos são as faltas de vagas para residência, interesses financeiros das instituições de ensino, muitas sem laboratório, etc, etc, etc.
Hum, como vemos por aí, não são apenas as amebinhas brancas recém-formadas incapazes de exercer a profissão. Tem "amebona brancona" fazendo arte e provocando desgraça em vidas para as quais deveriam levar esperança. Todo ano a mídia nos brinda com casos escabrosos.
Sem contar certos elementos que se dizem médicos e atendem em hospitais públicos. Muitos cuidam do paciente com descaso, com aquele ar "amebal" de superioridade e não são capazes nem ao menos de ouvir a exposição do infeliz por completo. Quem já frequentou um hospital do SUS ou uma dessas unidades de saúde em bairros periféricos, sabe do que falo.
Como sempre é bom esclarecer, a crítica não vai para a classe médica, e sim para os indivíduos "amébicos" - estes não são poucos e deveriam escolher outro ofício.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Acesso Ltdo

Passou todo o dia e não pude enviar um comentário sequer para o blog devido a um limitação nas máquinas em meu serviço. Fazer o quê?
Espero que isso mude afinal postar somente à noite é muito difícil, pois além de ter que revisar e melhorar as mensagens, tenho minhas tarefas do curso e afazeres domésticos, além do colhimento de informações na rede.
Bem, essa é a vida do tal homem "muderno": se quiser alcançar um estilo de vida próximo do idealizado, prepare-se para a batalha diária. Só não me prendo a ponto de deixar os prazeres de nossa célere existência passar à minha frente incólumes.
Quando o enfado chega, junto a amada e os amigos e lanço-me numa aventura etílica e dançante. Abstrair-se de nossa realidade insossa, mecânica, às vezes é o melhor remédio.

domingo, 17 de junho de 2007

As celebridades instantâneas e seus 15 minutos de fama prolongados

Certa vez disse o artista plástico pop Andy Warhol que todos teriam seus 15 minutos de fama em nosso mundinho assaz descartável. Em tempos de big brother seu presságio tornou-se realidade fastidiosa.
A cada edição do BB Brasil, vemos uma enxurrada de gente como a gente, alcançar a condição de celebridade pelo simples fato de ter participado de um programa reunindo pessoas desconhecidas entre si e dispostas a mostrar quem são para alcançar um polpudo prêmio em dinheiro - ou simplesmente conseguir um contrato com uma revista de nu masculino ou feminino.
Depois que saem de lá é uma festa só. Ficam um tempo caladinhos devido ao contrato de exclusividade com a globo, para em seguida abrirem o bico em programas não menos infames tais como os de Claudete Troiano, Leão e toda a fauna similar.
Teve uma figura da qual eu não me recordo o nome, que ficou exclusivamente a serviço de Sônia Abraão em seu programa. O rapaz se dedicava a comentar os últimos acontecimentos do derradeiro programa no qual o tal Diego Alemão foi vencedor. Fico imaginando qual é o seu trabalho agora, após o fim de mais uma edição. Aparecerá no Superpop para estender seus minutinhos de fama?
Por falar em Alemão, foi ele quem me estimulou este post. O rapaz virou uma espécie de repórter do dominical Fantástico. Apareceu - mais uma vez - todo faceiro na "revista eletrônica semanal" de ontem , apresentando seu homônimo, o Hypólito da ginástica olímpica e se dispondo a tentar algumas manobras da categoria.
Definitivamente, nada contra o rapaz, que até parece ser gente boa. Porém, somente numa sociedade apalermada como a nossa para alguém tornar-se estrela da noite para o dia, simplesmente por ter ficado uns parcos meses com a cara exposta num programa de clausura, com a cambada olhando e discutindo no dia seguinte. Só pode ser o hábito lazarento do ser humano de viver ficar querendo saber da vida dos outros o propulsor do sucesso desses programas mundo afora.

O início

Pois é. Cá estou eu iniciando minha jornanda pelo mundo virtual, por intermédio dessa maravilhosa e revolucionária ferramenta que é a internet - e os meus amigos comunas sonhando com revoluções à moda antiga...
Sem compromisso com ideologias ou crenças, apenas com a busca pela verdade por detrás do lengalenga imperante na sociedade, além da diversão necessária para encarar nossa fugaz existência, vou eu esculachar hipócritas e afins.
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